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IOF: o que é e como o aumento impacta pequenas empresas em 2025

O que é IOF e como ele impacta a rotina das pequenas empresas? Veja os principais efeitos e como se adaptar ao novo cenário.

Por Ivan Vilela
Atualizado em
IOF: o que é e como o aumento impacta pequenas empresas em 2025

Você sabe o que é IOF e como esse imposto pode impactar a rotina da sua empresa? 

O Imposto sobre Operações Financeiras está presente em diversas movimentações do dia a dia, como empréstimos, câmbio e compras internacionais. 

E com as novas alíquotas o peso no bolso, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas, ficou ainda maior.

Para se ter uma ideia, a arrecadação federal com o IOF alcançou R$ 8 bilhões apenas no mês de junho, de acordo com dados apurados pela CNN Brasil.

O valor é o mais alto já registrado para o período desde 2005 e ficou R$ 2,1 bilhões acima do arrecadado em maio. 

O aumento também supera em R$ 2,6 bilhões a média dos 12 meses anteriores e em R$ 4,1 bilhões a média histórica para o mês de junho, já considerando a inflação. 

Isso mostra como a cobrança do IOF tem ganhado força e exige atenção redobrada por parte de quem empreende.

Por isso, preparamos um artigo para que você possa entender o que é IOF, quais foram as mudanças recentes nas alíquotas e como esse cenário pode afetar micro e pequenas empresas. 

Além disso, vamos mostrar como se preparar para essas mudanças e proteger a saúde financeira do seu negócio.

Vem com a gente!

O que é IOF?

Provavelmente você já ouviu falar em IOF, mas talvez ainda tenha dúvidas sobre o que essa sigla significa. IOF é a abreviação de Imposto sobre Operações Financeiras. 

Esse imposto é cobrado pelo Governo Federal em diversas movimentações financeiras, como empréstimos, câmbio, seguros e até investimentos de curto prazo.

O principal objetivo do IOF é monitorar e controlar a circulação de dinheiro no país, tanto entre pessoas físicas quanto jurídicas. 

Com isso, o governo consegue acompanhar o fluxo de capital na economia e regular a oferta de crédito e consumo.

Na prática, esse imposto aparece em situações do dia a dia, como quando uma empresa contrata um empréstimo bancário, faz uma compra internacional com cartão de crédito ou adquire moeda estrangeira para uma viagem. Todas essas operações envolvem IOF.

Por isso, entender o que é IOF, principalmente nesse momento em que o assunto está em alta, ajuda o empreendedor a fazer escolhas mais conscientes, evitar surpresas nos custos financeiros e manter a saúde financeira da empresa em dia.

💡Leia mais: Guia completo de impostos e tributações

Onde o IOF aparece na sua empresa e na sua vida financeira

Agora que você já sabe o que é IOF, está na hora de entender onde ele realmente aparece no seu dia a dia. 

Afinal, esse imposto está mais presente do que parece, tanto na vida pessoal quanto na rotina de uma pequena empresa.

Sempre que há uma movimentação financeira, como crédito, câmbio ou investimento, o IOF pode ser aplicado. 

Veja alguns exemplos práticos:

  • Compras com cartão de crédito internacional: o IOF incide sobre o valor total da compra feita em moeda estrangeira;
  • Compra de moedas estrangeiras: ao trocar reais por dólares, por exemplo, o imposto é cobrado no momento da conversão;
  • Empréstimos e financiamentos: empresas que contratam crédito bancário pagam IOF sobre o valor financiado;
  • Investimentos e previdência: em aplicações de curto prazo ou aportes altos em previdência, o imposto pode ser aplicado, especialmente em resgates rápidos.

Por isso, ao pensar em crédito ou compras no exterior, principalmente por empresas, vale sempre lembrar o que é IOF e como ele pode impactar os custos da sua operação.

Quais foram as mudanças no IOF em 2025?

Como vimos, o IOF está presente em muitas transações, sejam elas pessoais ou mesmo de empresas. Por isso, é muito importante entender o que mudou em 2025. 

As novas regras impactam diretamente pessoas físicas, jurídicas e, principalmente, pequenas empresas que usam crédito, câmbio ou fazem compras internacionais.

Por isso, explicamos de forma clara e prática como ficaram as novas alíquotas do IOF e quais operações passaram a pagar mais imposto neste ano.

Vem com a gente entender tudo o que muda com relação ao IOF em 2025:

Compras internacionais

Compras feitas com cartões de crédito, débito ou pré-pagos internacionais agora têm uma alíquota de 3,5%, em vez dos 3,38% cobrados anteriormente. 

Isso vale também para cheques de viagem.

Por exemplo: se sua empresa comprar um software ou produto em um site estrangeiro no valor de US$ 100, o IOF será de US$ 3,50 (ou o equivalente em reais). 

Vale lembrar que o IOF se torna ainda mais relevante nesses casos, já que o custo da transação aumenta.

Câmbio

A compra de dólar, euro e outras moedas em espécie também passou a ter IOF de 3,5%. Antes, a taxa era de 1,1%. 

Ou seja, viagens a trabalho ou negociações em moeda estrangeira ficaram mais caras.

Além disso, o IOF em operações de saída de recursos do Brasil por meio de câmbio também subiu: foi de 0,38% para 3,5%. 

Já as entradas de recursos seguem com IOF de 0,38%.

Empréstimos para empresas e MEIs

Empresas e MEIs que tomam crédito no mercado nacional também sentiram o impacto. 

Veja como ficaram as alíquotas:

Pessoa jurídica:

IOF diário: 0,0082%

IOF adicional: 0,95%

MEI:

IOF adicional: 0,38%

💡Leia mais: Guia do MEI: todas as informações necessárias para um Microempreendedor individual em 2025

Empréstimos externos para empresas

Outro ponto importante é o empréstimo externo de curto prazo (com prazo inferior a um ano). Antes, essa operação era isenta de IOF. Agora, passou a ser tributada em 3,5%.

Essas mudanças tornam o crédito mais caro e podem dificultar o acesso a financiamentos, especialmente para micro e pequenas empresas.

Investimentos (como VGBL acima de R$ 50 mil)

O investimento em previdência do tipo VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) também teve alteração. 

Antes isento de IOF, agora passa a pagar 5% sobre o valor que ultrapassar R$ 50 mil por mês.

Mesmo que os aportes sejam divididos entre diferentes seguradoras ou planos, se o total mensal ultrapassar esse limite, o imposto será cobrado.

Segundo o governo, essa medida busca evitar distorções no uso desses planos como forma de investimento com baixíssima tributação.

Quando as mudanças passaram a valer?

As novas alíquotas do IOF passaram a valer a partir de 23 de maio de 2025. 

Desde então, qualquer operação que se enquadre nas regras citadas já está sendo tributada com as novas taxas.

Por isso, mais do que nunca, entender o que é IOF e como ele impacta suas finanças é essencial para manter o controle dos custos da sua empresa e tomar decisões mais conscientes.

Mais abaixo, vamos ajudar você nesse processo para preparar a sua empresa para essas mudanças. 

Continue com a gente!

Como o aumento do IOF impacta pequenas empresas

Com a nova alta nas alíquotas, entender como funciona o IOF e o que ele é se torna ainda mais importante para quem administra uma pequena empresa.

Afinal, o imposto afeta diretamente a forma como os empreendedores lidam com o crédito, o fluxo de caixa e os custos do negócio.

Entenda com a gente os principais impactos dessa nova mudança. 

Vem com a gente!

Crédito mais caro

Quando o IOF sobe, o custo total de um empréstimo também aumenta. 

Para uma pequena empresa, que muitas vezes depende de crédito para pagar fornecedores ou investir no estoque, isso pode pesar bastante no orçamento.

Imagine que você precisa de um empréstimo de R$ 50 mil para cobrir despesas operacionais. Com a nova alíquota de IOF, o valor final a ser pago fica maior, mesmo que a taxa de juros do banco continue igual.

Na prática, isso significa menos fôlego financeiro para o dia a dia da empresa. Afinal, o aumento do IOF reduz a margem de manobra para lidar com imprevistos e manter as contas em dia.

Dificuldade de acesso a financiamentos e antecipação de recebíveis

Com o crédito mais caro, as condições para conseguir financiamentos também ficam mais restritas. 

Nesse cenário, muitas instituições financeiras se tornam mais exigentes na hora de liberar crédito para pequenos negócios.

Além disso, a antecipação de recebíveis, que é uma saída comum para melhorar o fluxo de caixa, também passa a custar mais. 

Na prática, isso pode fazer o empreendedor repensar se vale a pena antecipar valores a curto prazo.

Redução de investimentos e repasse de custos ao consumidor

O aumento no custo das operações financeiras acaba forçando muitos empreendedores a adiar investimentos. Assim, comprar novos equipamentos, contratar serviços ou ampliar o negócio pode deixar de ser uma prioridade.

Além disso, parte dos custos mais altos tende a ser repassada ao consumidor final. Isso pode afetar as vendas, principalmente em um cenário de consumo menos aquecido, por exemplo.

Ou seja, o impacto do IOF vai além das finanças internas. Ele pode afetar a competitividade da empresa e até o relacionamento com o cliente.

Consequências para setores como comércio, serviços e turismo

Setores como comércio, serviços e turismo, que já lidam com margens apertadas, sentem esse impacto de forma ainda mais intensa.

Negócios que trabalham com compras internacionais, viagens corporativas ou parcelamentos com clientes, por exemplo, veem os custos aumentarem de forma rápida.

Com isso, cresce o desafio de manter os preços atrativos sem comprometer o lucro. 

O que as pequenas empresas podem fazer diante do novo cenário

O aumento do IOF preocupa quem empreende, principalmente os pequenos negócios que dependem de crédito no dia a dia.

Mas, apesar do impacto, algumas ações simples podem ajudar a minimizar os efeitos dessa mudança e manter a saúde financeira da empresa.

Por isso, antes de desesperar, saiba que tem solução. Pensando nisso, separamos algumas dicas que podem ajudar você e a sua empresa nesse processo. 

Vem com a gente!

Avaliar o impacto do IOF nas finanças da empresa

O primeiro passo é entender como o IOF afeta as movimentações financeiras do seu negócio.

Se você faz compras internacionais com frequência, contrata empréstimos ou antecipa recebíveis, é importante calcular o custo real dessas operações com a nova alíquota.

Dessa forma, você evita surpresas no caixa e pode decidir se vale a pena manter essas transações ou buscar alternativas.

Por isso, além de saber o que é IOF, é essencial entender onde ele aparece e quanto está sendo pago por ele.

Reforçar o planejamento financeiro com apoio de um sistema de gestão

Um bom planejamento faz toda a diferença em momentos de aumento de impostos.

Usar um sistema de gestão, como o GestãoClick, permite visualizar melhor as despesas, acompanhar os prazos de pagamento e identificar gargalos financeiros.

Por exemplo: ao controlar seus recebimentos e despesas com clareza, você consegue prever a necessidade de crédito com antecedência e negociar melhores condições.

Com esse apoio, o empreendedor tem mais controle, organização e agilidade para se adaptar ao novo cenário.

Reduzir a dependência de crédito emergencial

Crédito de última hora costuma sair mais caro, ainda mais com o IOF em alta.

Por isso, vale buscar estratégias para reduzir essa dependência, como criar uma reserva financeira, renegociar prazos com fornecedores ou adotar práticas de gestão mais enxutas.

Imagine que, com um bom controle de estoque, você evita compras desnecessárias e libera caixa. Isso pode ser o suficiente para não recorrer a um empréstimo no fim do mês.

O importante é se antecipar e não deixar para agir apenas quando o problema já estiver instalado.

Buscar alternativas com menor custo tributário

Algumas linhas de crédito oferecem condições melhores, com menos impostos ou taxas mais baixas.

Vale pesquisar opções como cooperativas de crédito, linhas específicas para MEIs ou financiamentos com incentivo fiscal.

Além disso, é possível revisar contratos atuais e renegociar taxas com instituições financeiras. Mesmo uma pequena redução já representa economia no fim do mês.

Quanto mais você conhece o que é IOF e os tributos embutidos nas operações, mais chances tem de economizar e proteger o caixa do seu negócio.

Como um ERP pode ajudar a lidar com os efeitos do IOF

Com o aumento das alíquotas, entender o que é IOF é já não basta. 

É preciso saber como se preparar para lidar com os impactos que ele pode causar no caixa da empresa.

Nesse cenário, contar com um sistema de gestão (ERP), como o GestãoClick, faz toda a diferença na organização e no controle das finanças.

Vem com a gente entender na prática como um sistema ERP funciona e ajuda sua empresa nesse momento:

Controle de caixa e previsão de gastos

Ter controle sobre o que entra e sai do caixa é fundamental para evitar sustos no fim do mês.

Um bom ERP permite acompanhar tudo em tempo real, com categorias claras e gráficos fáceis de entender.

Assim, você consegue prever quando haverá maior saída de dinheiro, como no pagamento de empréstimos com IOF, e se planejar para não ficar no vermelho. 

Essa visão antecipada ajuda a tomar decisões com mais segurança.

Gestão inteligente de recebíveis e financiamentos

O IOF incide em operações de crédito, então é essencial saber quanto sua empresa está pagando por antecipações, empréstimos ou financiamentos. 

Nesse sentido, um ERP organiza essas informações e mostra o impacto de cada operação no seu orçamento.

Por exemplo: se você antecipar um boleto ou contratar um empréstimo, o sistema já calcula quanto será pago de taxas, incluindo o IOF. 

Na prática, isso permite avaliar se realmente vale a pena fazer a operação ou se existe outra alternativa.

Relatórios para análise de custos financeiros

Saber o que é IOF ajuda, mas enxergar seu efeito nos relatórios financeiros é ainda melhor. 

O ERP gera relatórios completos que mostram todos os custos com clareza, inclusive os tributos embutidos nas operações.

Com essas informações em mãos, você identifica o que mais pesa no orçamento e pode buscar formas de reduzir gastos, seja renegociando contratos, ajustando prazos ou evitando operações caras.

Redução de erros e melhor tomada de decisão

Planilhas manuais aumentam o risco de erros, especialmente em contas que envolvem taxas como o IOF. 

Já com um ERP, os dados são integrados e atualizados automaticamente, o que reduz falhas e garante mais precisão.

Com menos erros, você toma decisões mais rápidas e corretas. 

Na prática, isso faz diferença, principalmente quando o cenário muda com frequência e é preciso reagir com agilidade.

💡Leia mais: Otimize a tomada de decisão de seus negócios com um ERP

Conclusão

Como vimos, entender o que é IOF é o primeiro passo para proteger as finanças da sua empresa. 

Esse imposto, que incide sobre diversas operações financeiras, afeta diretamente o dia a dia de quem empreende, principalmente em momentos de alta tributária, como o que estamos vivendo em 2025.

Como vimos, o IOF impacta empréstimos, câmbio, compras internacionais e investimentos. 

Por isso, manter um bom planejamento financeiro é essencial para lidar com esses custos extras e evitar prejuízos no caixa.

Com as ferramentas certas, é possível tomar decisões mais conscientes e organizar melhor o seu negócio. E é aí que entra o apoio de um sistema de gestão.

Quer mais controle sobre as finanças da sua empresa?

Conheça o GestãoClick e descubra como um sistema de gestão completo pode ajudar sua pequena empresa a crescer com segurança, mesmo em cenários de alta tributária. 

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Ivan Vilela

Ivan da GestãoClick

Ivan é formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto e possui pós-graduação em Revisão e Preparação de Textos pela PUC Minas.
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