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Gestão Horizontal x Gestão Vertical: qual é melhor?

Descubra o que é gestão horizontal, como funciona esse modelo organizacional e por que empresas como Google e Tesla apostam nessa estrutura.

Por GestãoClick
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Gestão Horizontal x Gestão Vertical: qual é melhor?

Por definição, gestão é a atividade político-administrativa que coordena todas as áreas de uma organização: administrativa, financeira, comercial, contábil, de segurança, produção e de recursos humanos. O modelo tradicional de administração, conhecido como gestão vertical, ainda é amplamente utilizado. No entanto, com o tempo, diversas organizações começaram a adaptá-lo às suas realidades, dando origem ao conceito de gestão horizontal.

Mas afinal, qual modelo é mais adequado? Como escolher e implementar a estrutura organizacional que traga os melhores resultados? Antes de responder, é importante entender as principais características de cada um.

Gestão vertical: estrutura hierárquica tradicional

A gestão vertical baseia-se em uma estrutura de hierarquia rígida, com divisão clara entre topo, meio e base.

Nesse modelo, os cargos são distribuídos em escalões: do presidente (nível mais alto) até os colaboradores da base, que respondem diretamente a seus supervisores. As decisões vêm de cima para baixo: planos de ação, metas, funções e estratégias são todos definidos pelos gestores e repassados aos funcionários para execução.

Apesar de sua rigidez, esse formato ajuda cada profissional a entender seu papel e manter os processos organizados. Porém, também pode gerar burocracia excessiva e lentidão nas decisões.

Gestão horizontal: autonomia e agilidade nos processos

A gestão horizontal propõe, por outro lado, redução da hierarquia, autonomia e empoderamento dos colaboradores.

Nesse modelo, os profissionais têm liberdade para tomar decisões dentro de suas áreas, com foco na capacitação e na confiança mútua. Não há “chefes” tradicionais controlando cada setor — os funcionários respondem a um único líder, o que reduz a burocracia e acelera as decisões.

A lógica da gestão horizontal é simples: descentralizar o poder para fomentar inovação, engajamento e agilidade.

Google, Tesla e outras referências

Se você pensa que a gestão horizontal é apenas uma teoria moderna, saiba que grandes empresas como Google e Tesla já adotam esse modelo há anos.

Essas organizações acreditam que dar liberdade aos colaboradores permite decisões mais rápidas e eficazes. No caso da Tesla, por exemplo, o objetivo da horizontalidade é facilitar a comunicação entre setores e evitar entraves burocráticos.

A famosa frase de Elon Musk reforça essa visão:

“A comunicação deve percorrer o caminho mais curto necessário para fazer o trabalho, não através da ‘cadeia de comando’. Qualquer gerente que tente impor a comunicação baseada na cadeia de comando logo estará trabalhando em outro lugar.”

Mesmo sem mencionar o termo, a filosofia por trás dessa declaração é essencialmente a da gestão horizontal: eliminar obstáculos desnecessários e dar fluidez à operação interna.

Embora seja mais comum em empresas estrangeiras, a gestão horizontal também vem ganhando força no Brasil. Um dos grandes exemplos é o Grupo Ideal Trends, que adotou esse modelo alinhado à sua cultura empresarial.

A cultura organizacional é o conjunto de valores, crenças e hábitos que norteia a empresa e suas decisões. No Grupo Ideal Trends, essa cultura está intrinsecamente ligada à horizontalidade, oferecendo autonomia aos colaboradores e facilitando o contato direto com os diretores.

21 empresas de setores como saúde, marketing digital, cosméticos, ONGs e oportunidades de negócios integram o grupo. 10 princípios sustentam sua cultura, os quais dialogam diretamente com os fundamentos da gestão horizontal:

  • Sonhar grande
  • Meritocracia
  • Formar líderes
  • Ser exemplo
  • Foco em resultados
  • Agir como dono
  • Simplicidade e franqueza
  • Empresa enxuta
  • Trabalho duro
  • Integridade

Essa abordagem mostra como a gestão pode ser mais eficiente e humana ao mesmo tempo, sem abrir mão da performance.

Gestão Horizontal ou vertical: qual é a melhor?

A resposta para essa pergunta é: depende do contexto da sua empresa. Embora essa resposta pareça vaga, é importante entender que não existe fórmula mágica para o sucesso.

Contudo, o que se percebe é que o modelo vertical tem perdido espaço. Cada vez mais, as empresas reconhecem que oferecer liberdade e responsabilidade aos colaboradores tende a ser mais eficiente do que limitar suas funções a uma lista pré-definida.

Por isso, a gestão horizontal vem ganhando destaque como uma solução viável e inovadora para organizações que desejam evoluir sua estrutura e se destacar no mercado. Casos como o do Grupo Ideal Trends mostram como a horizontalidade pode estimular o protagonismo, simplificar os fluxos internos e aumentar a produtividade.

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