Entenda o que é NCM e qual a importância para o seu negócio

Entender o que é NCM é muito importante para quem emite notas fiscais e quer manter o negócio em dia com o Fisco.

A Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) é usada desde 1995 por países como Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai para classificar mercadorias e padronizar o comércio exterior. 

Segundo a Receita Federal, esse código identifica cada produto comercializado dentro e fora do Mercosul.

Na prática, o NCM funciona como um identificador único de produtos. Com ele, é possível garantir que os impostos sejam aplicados corretamente e que as informações da nota fiscal estejam completas.

Já o contrário, ou seja, sem ele, o sistema da SEFAZ pode rejeitar a nota e gerar transtornos fiscais que afetam diretamente o fluxo de caixa da empresa.

Por isso, compreender como o NCM é estruturado e como utilizá-lo corretamente ajuda o empreendedor a evitar multas, otimizar a rotina de emissão e manter a conformidade tributária.

Para ajudar você nesse processo, neste guia você vai entender de forma simples e prática o que é NCM, como consultar o código certo e como um sistema de gestão pode facilitar todo esse processo no dia a dia da sua empresa.

Vem com a gente!

💡Saiba tudo sobre o assunto: Entenda o que é NCM e qual a importância para o seu negócio

O que é NCM e para que serve

A sigla NMC significa Nomenclatura Comum do Mercosul e representa um código que identifica cada produto comercializado no Brasil e nos países do Mercosul.

Por isso, entender o que é NCM ajuda você a evitar erros na emissão das notas fiscais e a manter o negócio em dia com o Fisco.

Cada produto possui um número de oito dígitos, que representa sua categoria, origem e características. Por isso, esse código permite que os órgãos fiscais saibam exatamente o que está sendo vendido. 

Assim, o NCM garante que os impostos sejam calculados de forma correta e que a nota fiscal traga todas as informações exigidas pela lei.

Na prática, o NCM é como o “CPF” dos produtos. Sem ele, a nota fiscal pode ser rejeitada e a empresa pode ter problemas com a Receita Federal. 

Por isso, todo empreendedor precisa conhecer esse código e saber aplicá-lo corretamente em cada venda.

Além disso, o uso correto do NCM padroniza o comércio entre os países do Mercosul, o que facilita a importação e a exportação de mercadorias. 

Ou seja, o NCM não é apenas uma exigência fiscal, mas também uma ferramenta para quem quer crescer e expandir os negócios.

📖Leia mais no ClickNotas: NCM: o que é, para que serve e tabela

Qual a função do NCM na tributação brasileira

O NCM serve para definir quais impostos incidem sobre cada produto. A partir dele, o sistema tributário identifica a alíquota do ICMS, IPI, PIS e COFINS que deve ser aplicada.

Quando o código está incorreto, o cálculo dos impostos também sai errado. Isso pode gerar multas, cobranças indevidas ou rejeição da nota fiscal eletrônica (NF-e). 

É por isso que usar o NCM correto evita prejuízos e garante que a empresa cumpra suas obrigações fiscais sem dores de cabeça.

Além disso, o NCM também ajuda o governo a acompanhar estatísticas de comércio e consumo. 

Essas informações orientam políticas públicas e servem de base para decisões econômicas, o que mostra a importância desse código para toda a cadeia produtiva.

💡Entenda também no ClickNotas: NCM e nota fiscal: qual a relação?

Nota fiscal para empresas de comércio: quais cuidados tomar com CFOP, NCM e tributação

Como o NCM se relaciona com o Sistema Harmonizado (SH)

O NCM nasceu a partir do Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias (SH), criado pela Organização Mundial das Alfândegas. 

Esse sistema é usado internacionalmente para classificar produtos e facilitar o comércio entre países.

O código NCM utiliza os seis primeiros dígitos do SH e acrescenta dois dígitos a mais, que servem para detalhar as especificações exigidas pelo Mercosul.

Por exemplo, um mesmo produto pode ter o mesmo código SH no mundo todo, mas um NCM específico dentro da região do Mercosul.

Dessa forma, este padrão garante que as mercadorias sejam reconhecidas da mesma forma em todos os países e simplifica processos de importação, exportação e fiscalização. 

Como é formada a estrutura do código NCM

Agora que você já sabe o que é NCM, chegou a hora de entender como ele é formado.

O código NCM tem oito dígitos numéricos que seguem uma lógica específica. Cada parte representa uma característica do produto, como tipo, origem e detalhamento.

Essa estrutura padronizada ajuda o governo a identificar cada mercadoria de forma rápida e precisa. 

Além disso, ela permite que o cálculo dos impostos seja feito corretamente, evitando erros na emissão das notas fiscais.

Por isso, saber como o NCM é composto também facilita a rotina de quem cadastra produtos no sistema de gestão. Isso porque, com o código certo, o sistema reconhece automaticamente os tributos aplicáveis e reduz as chances de rejeição da NF-e.

Vem com a gente entender cada detalhe!

Significado de cada par de dígitos

O código NCM segue a estrutura “XX XX XX XX”, e cada par tem um significado diferente. 

Veja como a gente como funciona:

• Primeiros dois dígitos (posição 1 e 2): indicam o capítulo da mercadoria, ou seja, a categoria mais ampla.
  
• Próximos dois dígitos (posição 3 e 4): mostram o grupo, detalhando o tipo de produto dentro do capítulo.
  
• Quinto e sexto dígitos: especificam o subgrupo da mercadoria, refinando ainda mais a descrição.
  
• Sétimo e oitavo dígitos: são os que diferenciam os produtos dentro do Mercosul, trazendo o nível máximo de detalhamento.

De forma simples, é como se o NCM fosse um endereço. Cada número leva você a um ponto mais específico até chegar ao produto exato.

Por isso, entender essa sequência é essencial para usar o código certo e evitar problemas na nota fiscal.

Exemplo prático de código NCM decodificado

Para visualizar melhor, imagine o NCM como uma espécie de mapa do produto. 

Vamos juntos ver um exemplo prático que ajuda a entender essa estrutura:

Um NCM comum no setor farmacêutico é o 3003.10.12.

Ele identifica um tipo específico de medicamento e mostra, em cada parte, informações sobre o produto.

Com esse exemplo, fica mais fácil entender como cada número tem uma função importante e como o código completo evita interpretações erradas.

NCM 3004.10.12: o que cada parte representa

Veja o que significa cada parte do código 3004.10.12:

• 30 – Capítulo 30: Produtos farmacêuticos.
• 04 – Posição: Medicamentos (…) preparados para fins terapêuticos ou profiláticos, já apresentados em doses ou acondicionados para venda a retalho (prontos para o consumidor).
• 10 – Subposição: Que contenham penicilinas ou seus derivados (…).
• 12 – Item (1) e Subitem (2): Especificamente, Amoxicilina ou seus sais.

Nesse caso, o código informa que o produto é um medicamento pronto para uso, vendido em farmácias ou drogarias.

De forma geral, perceba como a estrutura do NCM permite identificar o produto de forma completa, desde a categoria até o nível de comercialização.

Onde e como consultar o NCM de um produto

Saber onde consultar o NCM é muito importante para emitir notas fiscais sem erro e manter a empresa regularizada.

Afinal, mesmo entendendo o que é NCM, muitos empreendedores ainda possuem dúvidas sobre onde encontrar o código correto para cada produto.

A boa notícia é que existem portais oficiais e gratuitos que permitem essa consulta em poucos minutos. Eles mostram o código atualizado e a descrição detalhada da mercadoria.

Assim, você evita problemas como a Rejeição 778 e garante que sua nota fiscal siga todas as exigências da Receita Federal.

Por isso, veja com a gente como fazer a consulta de forma prática e segura.

Consulta pelo Portal da Receita Federal

O canal oficial para verificar o NCM no âmbito da Receita Federal é a TIPI (Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados). Este é o documento mestre que lista todos os códigos NCM e suas respectivas alíquotas de IPI.

A pesquisa é feita dentro desse documento, que é um arquivo PDF extenso.

Veja como fazer a consulta corretamente:

1. Acesse a tabela Tipi da Receita Federal, que é a  Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados;
2. Baixe o documento. Nessa página, você encontrará a tabela completa para download, quase sempre em formato PDF. Baixe o arquivo mais recente;
3. Pesquise dentro do PDF: abra o arquivo PDF e use a função de busca interna (atalho Ctrl+F no computador ou a função “Localizar” no celular);
4. Localize o produto: digite o nome do produto (ex: “computador”) ou parte do código (ex: “3004.10”) para encontrar as ocorrências.

Essa consulta mostra a descrição oficial do produto e a alíquota de IPI correspondente. O ideal é sempre verificar se o código está vigente, já que a tabela sofre atualizações. 

💡Saiba mais: Tabela NCM: O Guia Completo

Consulta pelo Portal Único Siscomex

Outra forma segura de confirmar o código é usando o Portal Único Siscomex.

Esse portal é mantido pelo governo e reúne todas as informações sobre comércio exterior e classificação fiscal de mercadorias.

No Siscomex, você pode:

• Pesquisar o código NCM pelo nome do produto;
• Visualizar a descrição completa e o enquadramento na tabela TIPI;
• Consultar produtos importados e verificar como são classificados dentro do Mercosul.

Essa opção é especialmente útil para quem trabalha com importação, pois o sistema mostra os códigos válidos tanto para o Brasil quanto para os demais países do bloco.

Por isso, ao usar o Siscomex, você ganha mais segurança e reduz as chances de escolher um código incorreto.

Consulta via ERP ou sistema emissor de NF-e

De forma geral, os sistemas ERP permitem cadastrar o NCM diretamente no cadastro de produto.

Essa integração facilita a rotina fiscal, porque o código fica salvo e é puxado automaticamente sempre que uma nota fiscal é emitida.

Assim, o empreendedor não precisa consultar o código toda vez, o que reduz erros e economiza tempo.

No caso do GestãoClick, esse processo é ainda mais simples.

O sistema permite cadastrar o NCM direto no produto, e na hora da emissão da nota, ele preenche o campo automaticamente.

Dessa forma, o empreendedor emite notas fiscais de forma rápida, segura e sem precisar revisar manualmente cada detalhe.

Mas o grande diferencial está na automação.

O GestãoClick conta com uma Inteligência Artificial própria, que sugere o NCM ideal com base no nome do produto digitado no cadastro.

Basta clicar em um botão para ver as sugestões de códigos mais compatíveis e escolher o correto.

Esse recurso é especialmente útil para quem tem muitos produtos cadastrados e precisa manter o controle fiscal em dia.

Com isso, o sistema elimina etapas manuais, aumenta a precisão e reduz as chances de erros na emissão de NF-es.

Passo a passo para cadastrar o NCM no GestãoClick

Cadastrar o NCM no GestãoClick é um processo rápido e intuitivo.

Veja como fazer:

1. Acesse o módulo de produtos no menu principal do sistema.
   
2. Vá em “Gerenciar produtos”;
   
3. Para criar um novo produto, clique no botão verde “+ Adicionar”. Você também pode editar algum produto já cadastrado;
   
4. Após isso, preencha as informações básicas, como nome, categoria e unidade;
   
5. Na aba “Fiscal”, localize o campo “NCM” e clique no botão “✨”;
   
6. O sistema usará Inteligência Artificial para mostrar os códigos mais compatíveis com o nome do produto;
   
7. Escolha o NCM correto, confirme e salve o cadastro.

Pronto! A partir daí, toda vez que você emitir uma nota fiscal com esse produto, o NCM será inserido automaticamente e sem precisar consultar manualmente cada vez.

Como escolher o NCM correto para seus produtos

Saber o que é NCM é o primeiro passo. Mas, entender como escolher o código certo é o que garante a segurança fiscal da sua empresa.

Usar um NCM incorreto pode causar rejeição da nota fiscal, cobrança errada de impostos e até multas.

Por isso, escolher o código com cuidado é essencial para manter o negócio organizado e longe de problemas com o Fisco.

A boa notícia é que, com atenção e alguns critérios simples, você consegue definir o NCM correto sem complicação.

Para saber tudo sobre o assunto, veja com a gente o que analisar, quais erros evitar e como validar o código antes de emitir a NF-e.

O que analisar antes de definir o código

Antes de definir o NCM, observe com atenção as características do seu produto. 

Cada detalhe importa, porque o código depende da composição, uso e finalidade da mercadoria.

Veja os pontos principais para avaliar:

• Descrição completa: leia a embalagem ou a ficha técnica do produto.
• Matéria-prima: entenda do que o produto é feito.
• Aplicação: identifique como o item é usado e em que setor.
• Embalagem: verifique se ele é vendido a granel, em unidades ou kits.

Por exemplo: se você vende “açúcar refinado”, não pode usar o mesmo código de quem vende “açúcar mascavo”. Ambos são açúcar, mas pertencem a classificações diferentes.

Por isso, sempre consulte a descrição oficial do código e confirme se ela corresponde exatamente ao produto que você comercializa.

Dicas para evitar erros de classificação

Erros de NCM são mais comuns do que parecem, mas dá para evitá-los com alguns cuidados simples.

Separamos as principais dicas para facilitar esse processo. Confira:

1. Evite copiar códigos de terceiros. Cada empresa pode ter produtos semelhantes, mas com composições diferentes.
2. Use fontes oficiais. Consulte sempre a tabela da Receita Federal ou o Portal Siscomex.
3. Revise periodicamente o cadastro. A tabela NCM passa por atualizações. Um código que valia no ano passado pode ter sido alterado.
4. Converse com o contador. Ele pode confirmar se o NCM escolhido está correto para o enquadramento fiscal do seu negócio.
5. Utilize um sistema de gestão confiável. Um bom ERP identifica inconsistências e ajuda a evitar rejeições automáticas.

Com esses cuidados, você garante mais precisão e evita dores de cabeça com notas rejeitadas.

Checklist prático para validação do NCM

Antes de emitir a nota fiscal, vale fazer uma checagem rápida do código.

Esse cuidado simples evita erros, multas e rejeições, como a famosa Rejeição 778.

Confira o nosso checklist para não deixar isso acontecer:

1. Sobre o produto

• A descrição do item está completa e atualizada?
• Você sabe qual é a matéria-prima principal e a finalidade do produto?
• O produto é nacional ou importado?

2. Sobre o código NCM

• Você consultou o código em fontes oficiais (Receita Federal ou Portal Siscomex)?
• A descrição do NCM bate exatamente com o que você vende?
• O código tem oito dígitos e está atualizado conforme a tabela vigente?

3. Sobre o cadastro no sistema

• O NCM está corretamente cadastrado no seu sistema de gestão ou ERP?
• O sistema reconhece o código e não mostra alertas ao emitir a nota?
• O contador já conferiu o código e confirmou a tributação correta?

❗ Dica rápida: salve esse checklist e revise sempre que cadastrar um novo produto.

 Com isso, você reduz erros fiscais e garante notas aprovadas sem dor de cabeça.

Principais erros relacionados ao NCM e como corrigi-los

Mesmo sabendo o que é NCM e para que ele serve, é comum cometer pequenos erros na hora de preencher o código.

E, no dia a dia, essas falhas podem parecer simples, mas na realidade causam grandes transtornos, como notas rejeitadas, cobranças indevidas e multas.

A boa notícia é que esses erros são fáceis de evitar quando você entende suas causas e segue um processo de conferência antes da emissão da nota fiscal.

Pensando nisso, veja com a gente os erros mais comuns e o que fazer em cada situação.

Confira!

NCM inexistente ou desatualizado

Esse é um dos erros mais frequentes no dia a dia das empresas. Ele acontece quando o código usado já foi excluído ou alterado pela Receita Federal.

Como as tabelas de NCM são atualizadas periodicamente, um código que valia no ano passado pode não ser mais aceito hoje.

Por isso, quando isso ocorre, o sistema da SEFAZ rejeita a nota e exibe uma mensagem de erro.

Para resolver, basta consultar a tabela oficial no Portal da Receita Federal ou no Siscomex e substituir o código antigo pelo novo.

Além disso, manter o sistema de gestão atualizado e revisar os cadastros periodicamente evita esse tipo de problema.

Código incorreto para o tipo de produto

Esse erro acontece quando o código informado não corresponde à descrição real do produto.

Por exemplo: um empreendedor que vende roupas pode, por engano, usar o NCM de calçados.

Mesmo parecendo algo simples, isso muda completamente a tributação da nota.

O ideal é sempre comparar a descrição do NCM com o item que você está vendendo. Por isso, leia com atenção a ficha técnica, verifique a composição e confirme se o código escolhido realmente representa o produto.

Se ainda houver dúvida, consulte o contador ou valide o código diretamente nas tabelas oficiais.

Rejeição 778: o que significa e como resolver

A Rejeição 778 é uma das mais comuns nas emissões de NF-e.

Ela aparece quando o código NCM informado não existe ou está incorreto na base da Receita Federal.

Assim, o sistema da SEFAZ bloqueia automaticamente a nota e exige correção antes da autorização.

Mas não precisa se preocupar porque corrigir é simples. Basta seguir o passo a passo abaixo e reenviar a nota fiscal corretamente.

Confira com a gente!

Passo 1: Identifique o produto

Verifique qual item gerou o erro. O próprio sistema emissor ou ERP costuma mostrar o número da linha e o código NCM rejeitado.

Depois, anote o produto e o código que precisa ser revisado.

Passo 2: Consulte a tabela oficial de NCM

Acesse o Portal da Receita Federal ou o Portal Único Siscomex, conforme mostramos no segundo tópico deste blogpost. 

Depois, pesquise o nome do produto e verifique qual código está ativo e corresponde exatamente à mercadoria.

Por fim, certifique-se de que o código tem oito dígitos e está vigente.

Passo 3: Atualize o cadastro de produto

No seu sistema de gestão (como o GestãoClick), localize o produto cadastrado com o código incorreto.

Edite o campo NCM e substitua-o pelo código correto encontrado na consulta.

E não se esqueça de salvar as alterações para que o sistema reconheça o novo número.

Passo 4: Corrija e retransmita a nota fiscal

Depois de atualizar o código, volte para a nota rejeitada. Corrija o campo NCM, gere novamente o XML e retransmita a NF-e.

Se o código estiver certo, a SEFAZ aprova a nota automaticamente.

💡 Dica rápida: sempre que o sistema mostrar o erro 778, pare e consulte o código antes de reenviar. Repetir o envio com o mesmo código só gera mais rejeições.

O que fazer quando o NCM não é encontrado

Às vezes, o produto não aparece em nenhuma busca direta.

Isso acontece quando a descrição está diferente da usada na tabela ou quando o item é novo no mercado.

Nesses casos, tente pesquisar por palavras relacionadas ou pelo grupo de produtos.

Por exemplo, se não encontrar “sabonete líquido”, procure apenas “sabonete” e veja as variações disponíveis.

Outra opção é consultar o contador, que pode identificar o código mais adequado com base na composição do item.

Mas, lembre-se: independentemente da situação, nunca preencha o campo de NCM com números aleatórios ou genéricos. Isso pode gerar autuações fiscais e prejudicar o histórico da sua empresa.

Qual a importância do NCM para o seu negócio

Na prática, saber o que é NCM não basta. É essencial entender como ele impacta diretamente as finanças e a segurança fiscal da sua empresa.

Esse código vai muito além de uma simples exigência na nota fiscal. Ele influencia o cálculo dos impostos, o preço final dos produtos e até a lucratividade do negócio.

Por isso, usar o NCM correto não é apenas uma questão burocrática. É uma forma de garantir economia, evitar erros tributários e manter a empresa competitiva no mercado.

Vem com a gente entender!

Leia também: NCM e Reforma Tributária: saiba o que muda

Impactos fiscais e tributários do NCM

O NCM define quais impostos incidem sobre cada produto, como ICMS, IPI, PIS e COFINS.

Quando o código está certo, o sistema calcula automaticamente as alíquotas corretas e a empresa paga exatamente o que deve.

Mas, quando o código está errado, tudo muda. O sistema pode cobrar imposto a mais ou a menos, o que gera diferenças na apuração fiscal.

Esses erros podem causar multas e até bloqueios no CNPJ, dependendo da gravidade.

Por isso, manter o NCM atualizado e alinhado com a tabela da Receita é uma das tarefas mais importantes na rotina fiscal de qualquer empresa, por menor que ela seja.

Como o NCM influencia o preço de venda e o lucro

Pouca gente percebe, mas o NCM afeta o preço final do produto.

Isso acontece porque ele define os impostos que compõem o custo de venda.

Por exemplo, dois produtos parecidos podem ter alíquotas diferentes de ICMS por causa do NCM.

Nesse sentido, se o código estiver incorreto, o cálculo de custos e margens também fica errado.

O resultado? Você pode vender por um preço menor do que deveria e reduzir o lucro sem perceber.

Ou seja, manter os códigos certos ajuda a precificar com mais precisão e evita que a empresa pague impostos indevidos ou deixe de recolher valores obrigatórios.

Riscos de multas e autuações por erro no código

Usar um NCM incorreto não é um simples descuido: é um erro fiscal.

A Receita Federal pode identificar a inconsistência e aplicar multas, que variam conforme o tipo de infração.

Além disso, erros de NCM geram notas rejeitadas e obrigam a empresa a refazer todo o processo de emissão.

No dia a dia, isso atrasa entregas, afeta o fluxo de caixa e prejudica a credibilidade do negócio.

Por isso, a boa prática é revisar periodicamente todos os códigos cadastrados e manter o sistema de gestão atualizado com as tabelas oficiais.

Esse cuidado simples evita penalidades e mostra que sua empresa atua de forma correta e profissional.

Como automatizar o uso do NCM com um sistema de gestão

Depois de entender o que é NCM e como consultá-lo, o próximo passo é tornar esse processo mais rápido e confiável.

A automação ajuda o empreendedor a evitar erros, reduzir o retrabalho e ganhar tempo na emissão das notas fiscais.

Um bom sistema de gestão, como o GestãoClick, permite cadastrar e automatizar o uso do NCM dentro do cadastro de produtos.

Com isso, o sistema preenche o código automaticamente durante a emissão da nota, sem precisar consultar manualmente a cada venda.

Além de economizar tempo, essa automação garante mais precisão nas informações fiscais e diminui o risco de rejeições.

Benefícios da automação fiscal

Automatizar o uso do NCM traz ganhos imediatos para o negócio.

Quando o sistema faz o trabalho repetitivo, o empreendedor pode se concentrar em tarefas mais estratégicas. Além disso, podemos listar outros benefícios, como:

• Redução de erros fiscais: o sistema evita digitação incorreta e uso de códigos desatualizados;
• Agilidade nas emissões: o NCM é aplicado automaticamente, o que acelera a geração das notas;
• Padronização de informações: todos os produtos seguem o mesmo formato de cadastro;
• Mais segurança: menos risco de rejeição da NF-e por NCM inexistente ou incorreto.

Em resumo, a automação garante mais controle, mais confiança e menos retrabalho.

Como o GestãoClick ajuda a evitar erros de NCM

O GestãoClick foi desenvolvido para simplificar o controle fiscal das empresas e ajudar o empreendedor a manter tudo em conformidade.

Dentro do sistema, o NCM pode ser cadastrado uma única vez no produto, e o próprio software insere automaticamente o código toda vez que a nota é emitida.

Mas o diferencial está na Inteligência Artificial integrada.

O sistema analisa o nome do produto e sugere automaticamente os NCMs mais compatíveis, com base na sua base de dados.

Assim, basta um clique para escolher o código certo, sem precisar abrir a tabela da Receita ou fazer buscas manuais.

Esse recurso evita os erros mais comuns de digitação e reduz a chance de a nota fiscal ser rejeitada pela SEFAZ.

Cadastro automático e validação de códigos

Ao cadastrar um produto, o GestãoClick oferece a opção de sugerir automaticamente o NCM ideal.

A Inteligência Artificial interpreta o nome do item e apresenta uma lista de códigos válidos para você escolher.

Depois da escolha, o código fica salvo no sistema e é aplicado de forma automática em todas as notas fiscais futuras.

Além disso, o sistema realiza uma validação interna antes da emissão, verificando se o NCM está completo e segue o formato exigido (oito dígitos).

Integração com a tabela TIPI e CEST

Além da inteligência para sugerir o NCM, o GestãoClick centraliza todas as informações fiscais do produto em um só lugar. 

Você pode configurar facilmente os códigos CEST e as alíquotas da tabela TIPI diretamente no cadastro do item. 

Uma vez configurado, o sistema usa essa “integração” de dados para calcular todos os impostos automaticamente na emissão da NF-e, o que garante a precisão total da nota.

Mas, atenção: é importante preencher tudo com atenção, pois o sistema utiliza os dados informados manualmente.

Se houver erro na digitação, o cálculo dos impostos pode sair incorreto e a nota fiscal pode ser rejeitada.

Conclusão

Como vimos, entender o que é NCM e como aplicá-lo corretamente nas notas fiscais é um passo importante para garantir a saúde fiscal da sua empresa.

Afinal, esse código, apesar de parecer técnico, é o que mantém o negócio em conformidade com a Receita Federal e evita prejuízos com erros tributários.

Quando você entende a importância do NCM, consulta o código correto e usa ferramentas que automatizam o processo, o risco de rejeição cai e a rotina contábil fica muito mais simples.

Assim, sua empresa opera com mais segurança e profissionalismo em cada emissão.

O papel do NCM na segurança fiscal da empresa

Em resumo, o NCM tem um papel direto na segurança fiscal e na credibilidade da empresa.

Afinal, é ele que garante que os impostos sejam calculados corretamente e que as notas fiscais sejam aceitas sem complicações.

Ou seja, usar o código errado pode parecer um detalhe, mas gera grandes impactos, como multas e bloqueios.

Por isso, revisar os códigos, manter o cadastro de produtos atualizado e acompanhar as mudanças da Receita são hábitos que fortalecem o controle financeiro e demonstram maturidade na gestão.

Empresas que tratam o NCM com atenção conseguem evitar retrabalho e conquistar mais estabilidade nos resultados.

Como simplificar a emissão de notas com o GestãoClick

Na prática, emitir notas fiscais pode ser uma tarefa complexa, mas o GestãoClick transforma isso em um processo rápido e intuitivo.

Com o cadastro automático de NCM, o sistema preenche o código correto em segundos, eliminando erros e rejeições.

Além disso, ele mantém as informações fiscais sempre atualizadas, o que garante mais segurança e tranquilidade para o empreendedor.

O sistema também permite cadastrar manualmente outras informações fiscais, como CEST, para que tudo seja calculado de forma correta na emissão da nota.

Assim, o GestãoClick combina tecnologia e simplicidade para que até quem não entende de contabilidade consiga emitir notas com segurança e confiança.

Dica final: entender o que é NCM é importante, mas automatizar o processo é o que realmente muda o jogo.

Com o GestãoClick, você ganha tempo, reduz erros e mantém o foco no que mais importa: o crescimento do seu negócio.

Por isso, teste gratuitamente por 10 dias sem precisar de cartão e veja na prática a diferença que ele pode fazer no dia a dia e no controle fiscal da sua empresa. 

FAQ – Perguntas Frequentes