Reforma Tributária: o que é, quais as mudanças e impactos
Saiba tudo sobre a reforma tributária 2025, suas mudanças, impactos e como adaptar sua empresa às novas regras que entram em vigor a partir de 2026.
No início de 2025, o Governo Brasileiro anunciou uma reforma tributária que irá modificar alguns tributos muito conhecidos pelas pessoas e pelas empresas em geral.
As mudanças, que começam a valer a partir de 2026 e serão implementadas de forma gradual até 2033, pretendem facilitar o sistema tributário brasileiro e diminuir burocracias.
Contudo, é importante entender a fundo cada uma das mudanças para não comprometer a segurança fiscal da sua empresa e começar a se preparar para a nova realidade.
Por isso, preparamos um artigo que explica para você tudo sobre a reforma tributária, quais as mudanças, vantagens e desvantagens, e como preparar a sua empresa ainda esse ano.
Vem com a gente ficar por dentro de tudo!
De modo geral, a reforma tributária é uma mudança no sistema de tributos de um país para torná-lo mais simples, justo e eficiente.
Para isso, ela pode envolver a criação, unificação ou extinção de impostos, além da alteração nas regras de arrecadação e distribuição dos recursos.
O objetivo principal é reduzir a burocracia e melhorar as situações tanto para as empresas quanto para o próprio governo.
No Brasil, a reforma tributária é muito discutida porque o sistema atual é complexo e gera altos custos para empresas e consumidores.
Com uma estrutura mais clara e menos burocrática, a economia pode se tornar mais competitiva e estimular investimentos e a geração de empregos.
Para 2026, o Governo Brasileiro anunciou novas regras de tributação. Mais abaixo, explicaremos mais sobre elas.
Vem com a gente!
A nova reforma tributária começará a valer em 2026, mas sua implementação será gradual.
O processo completo deve se estender até 2033, para permitir que tanto as empresas quanto os consumidores se adaptem às mudanças de forma mais organizada. Durante esse período, o modelo antigo e o novo funcionarão ao mesmo tempo.
Porém, isso não significa que haverá aumento na carga tributária. A transição será feita de forma progressiva, garantindo que os impostos sejam substituídos aos poucos.
Além disso, a implementação ocorrerá em diferentes etapas e nos diversos estados do país.
Como falamos anteriormente, a reforma tributária foi sancionada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva agora em 2025, porém ela começará a valer a partir de 2026.
Ainda que a intenção da reforma seja simplificar tributos e melhorar a experiência das empresas e dos cidadãos em geral com relação ao sistema tributário brasileiro, as mudanças contemplam muitos setores e impostos que hoje são bastante conhecidos.
Por isso, para não se confundir, é importante ficar atento a cada uma dessas atualizações.
A seguir, listamos todas as mudanças e explicamos melhor como irão funcionar na prática.
Acompanhe com a gente para entender melhor!
Substituição de tributos por IBS e CBS
A reforma tributária irá eliminar impostos como PIS, Cofins, ICMS, IPI e ISS.
Eles serão substituídos pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).
O IBS será destinado a estados e municípios. Já a CBS será de competência federal.
Essa mudança tem o objetivo de facilitar o sistema tributário e diminuir o acúmulo de impostos.
Criação do Imposto Seletivo (IS)
Outra novidade é o Imposto Seletivo (IS), que será aplicado sobre produtos considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
Esse tributo, que é conhecido popularmente como “Imposto do Pecado”, incidirá sobre itens como bebidas alcoólicas, refrigerantes, cigarros e veículos poluentes.
As alíquotas ainda serão definidas por lei e poderão variar conforme o grau de impacto do produto.
Definição da alíquota-padrão
A alíquota-padrão dos novos impostos ainda será estabelecida em lei, mas a expectativa é de que fique em torno de 28%.
No entanto, há esforços do Governo para que esse valor seja reduzido para menos de 26,5% até 2030.
A ideia geral é garantir que a carga tributária seja distribuída de forma mais equilibrada entre os setores da economia.
Redução de imposto para setores específicos
Alguns setores estratégicos da economia brasileira terão redução de alíquotas, ou seja, menor custo de tributos.
Serviços de saúde, educação, alimentos e medicamentos poderão contar com descontos de até 60%.
Já os setores de hotelaria, bares e restaurantes terão reduções menores, podendo variar entre 30% e 70%.
Contudo, a criação de exceções pode levar ao aumento da alíquota-padrão.
Isenção de impostos para a cesta básica
Os produtos essenciais da Cesta Básica Nacional de Alimentos serão isentos de IBS e CBS.
Entre os itens beneficiados estão:
- Arroz;
- Feijão;
- Leite;
- Pão francês;
- Carnes.
Além disso, absorventes menstruais e alguns medicamentos específicos também ficarão livres da tributação.
Cashback para famílias de baixa renda
A nova reforma prevê um sistema de cashback para famílias com renda per capita de até meio salário mínimo.
Essas famílias terão devolução parcial ou total de tributos pagos em contas de energia elétrica, água, esgoto, gás, internet e telefonia.
Essa medida busca reduzir o impacto da carga tributária sobre a população mais vulnerável.
Quem não precisará pagar os novos tributos?
Como vimos ao longo das mudanças, alguns contribuintes estarão isentos da nova estrutura tributária.
Condomínios e nanoempreendedores — trabalhadores autônomos com faturamento anual de até R$ 40,5 mil — não precisarão pagar IBS e CBS.
No entanto, fundos patrimoniais e investimentos, que estavam inicialmente na lista de isenções, foram vetados pelo governo federal.
Como falamos anteriormente, a transição para o novo sistema ocorrerá gradualmente. Por isso, em 2026, as empresas deverão destacar na nota fiscal o valor correspondente aos novos tributos, porém sem recolhê-los.
A cobrança efetiva começará apenas em 2027, com a substituição progressiva dos tributos atuais, e será concluída em 2033.
A reforma tributária promete transformar o sistema de impostos no Brasil. No entanto, assim como qualquer grande reformulação, existem pontos positivos e desafios que devem ser analisados.
Por isso, separamos algumas vantagens e desvantagens, tanto para os contribuintes quanto para as empresas, sobre as novas mudanças.
Confira com a gente!
De modo geral, a simplificação do sistema tributário pode trazer diversos benefícios e tornar a economia mais eficiente e justa.
Além disso, outras vantagens virão com esse novo sistema. Confira:
- Menos burocracia: a unificação de impostos reduz a complexidade do sistema, facilitando o pagamento de tributos;
- Maior transparência: os consumidores terão mais clareza sobre os impostos embutidos nos produtos e serviços;
- Preços mais justos: a diminuição da carga tributária sobre o consumo pode tornar os preços mais acessíveis;
- Mais competitividade para as empresas: a simplificação tributária reduz custos operacionais, beneficiando empreendedores de todos os tamanhos;
- Incentivo à economia: com um ambiente de negócios mais estável, cresce o incentivo para investimentos e geração de empregos.
Apesar dos benefícios, a reforma tributária também apresenta desafios. A transição para o novo modelo pode gerar impactos financeiros e regulatórios.
Confira os principais pontos de atenção:
- Complexidade na transição: empresas precisarão se adaptar a novas regras, investindo em tecnologia e treinamentos;
- Possível aumento da carga tributária: alguns setores, como o de serviços, podem sofrer com alíquotas mais altas, o que pode resultar em repasse de custos para os consumidores;
- Impacto no planejamento financeiro: com novas regras, empreendedores precisam revisar suas estratégias de precificação e fluxo de caixa;
- Incertezas regulatórias: a falta de definições claras sobre alíquotas e benefícios fiscais pode gerar insegurança jurídica para empresas e investidores.
As alterações promovidas pela reforma tributária impactarão desde a estrutura de impostos até a forma de emissão de notas fiscais.
Para evitar problemas e garantir uma transição tranquila, é fundamental que sua empresa se prepare.
Por isso, separamos algumas dicas de como preparar sua empresa para esse novo momento. Confira!
Invista em planejamento tributário
O primeiro passo para preparar sua empresa para a reforma tributária é revisar toda a estrutura tributária do negócio.
Isso inclui entender quais impostos sofrerão mudanças e como essas alterações impactarão os custos operacionais e os preços dos produtos ou serviços.
Com um planejamento tributário eficiente, sua empresa pode:
- Identificar oportunidades para reduzir a carga tributária;
- Ajustar a precificação de forma estratégica;
- Evitar surpresas e imprevistos financeiros;
- Garantir conformidade com as novas regras fiscais.
Antecipar essa adaptação minimiza riscos e melhora a competitividade da empresa no mercado.
Consulte especialistas em tributação
A legislação tributária brasileira já é complexa, e a reforma trará novas regras que podem gerar dúvidas.
Por isso, contar com a orientação de um contador ou consultor tributário ajudará sua empresa a interpretar corretamente as mudanças e tomar decisões mais seguras.
Utilize um sistema de gestão para organizar tributos e finanças
Um sistema tributário complexo exige uma administração que seja eficiente.
Por isso, um sistema de gestão adequado ajuda a manter o controle financeiro e tributário da empresa e garante mais segurança e praticidade na adaptação às novas regras.
Nesse sentido, o GestãoClick é a solução ideal para essa transição. Com ele, sua empresa pode:
- Gerenciar tributos de forma automatizada, evitar erros no cálculo de impostos e manter as obrigações fiscais em dia;
- Emitir notas fiscais de forma rápida e segura, além de manter tudo alinhado com o fisco;
- Controlar o fluxo de caixa com eficiência e visualizar receitas, despesas e lucros em tempo real;
- Gerar relatórios detalhados com insights financeiros para tomadas de decisão estratégicas;
- Facilidade de uso em uma plataforma intuitiva e acessível.
Com o GestãoClick, sua empresa terá mais organização e segurança na adaptação às novas exigências tributárias.
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Atualize processos internos
A implementação das novas regras pode exigir mudanças na rotina da empresa.
Para garantir uma transição tranquila, revise seus processos internos e crie práticas que facilitem essa fase de adaptação.
- Ajuste o fluxo de trabalho da equipe financeira;
- Modernize o sistema de controle de tributos;
- Digitalize documentos fiscais para maior segurança;
- Mantenha registros detalhados de todas as movimentações tributárias.
Capacite sua equipe
Com as mudanças tributárias, é essencial que sua equipe esteja bem informada.
Para isso, faça treinamentos para que os colaboradores entendam as novas normas e saibam aplicá-las corretamente.
Acompanhe as regulamentações complementares
Provavelmente, a reforma tributária ainda passará por ajustes e regulamentações complementares.
Por isso, é preciso ficar atento a essas atualizações. Nesse sentido, monitorar as mudanças e participar de eventos e palestras sobre o tema ajudará seu negócio a estar sempre atualizado.
Conclusão
Em resumo, a reforma tributária trará mudanças significativas para empresas e consumidores. Embora o objetivo seja simplificar o sistema e reduzir burocracias, a adaptação às novas regras exigirá planejamento.
Para evitar problemas e garantir uma transição tranquila, é fundamental investir em um bom controle financeiro e tributário com uso de ferramentas adequadas, apoio de profissionais especializados e processos bem estruturados.
E contar com um sistema de gestão eficiente, como o GestãoClick, pode fazer toda a diferença, ajudando sua empresa a manter as obrigações fiscais em dia, automatizar processos e tomar decisões estratégicas com mais segurança.
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Até mais!