Retenção de impostos em nota fiscal: entenda tudo
Entenda como funciona a retenção de impostos em nota fiscal, evite erros, multas e saiba calcular tributos como PIS, COFINS, CSLL e IRPJ. Veja o guia completo!
No Brasil, um país conhecido pela alta carga tributária, é comum surgirem dúvidas sobre como cumprir corretamente todas as obrigações fiscais. E quando o assunto é retenção de impostos em nota fiscal de serviços, as incertezas costumam ser ainda maiores.
Por isso, é fundamental conhecer as regras e saber como aplicá-las corretamente. Caso contrário, sua empresa pode enfrentar problemas com o Fisco e demais órgãos fiscalizadores. Neste artigo, tire todas as suas dúvidas!
O que é a retenção de impostos em nota fiscal?
Se você já tem um negócio, provavelmente já se perguntou o que significa a retenção de impostos em nota fiscal. Basicamente, trata-se de um adiantamento obrigatório de parte dos tributos que sua empresa deve pagar, realizado pelo próprio Governo Federal.
O objetivo é combater a sonegação fiscal e garantir o recolhimento dos impostos. Esse procedimento varia de acordo com o tipo de atividade da empresa e o regime tributário adotado. No entanto, se não for feito corretamente, pode gerar grandes dores de cabeça. Erros ou omissões podem resultar em dívidas fiscais inesperadas, multas e juros.
Um bom software de gestão empresarial (ERP) facilita todo esse processo. Esses sistemas integram informações como controle de estoque, faturamento e relatórios contábeis, garantindo que os cálculos de retenção sejam precisos.
É importante destacar que empresas optantes pelo Simples Nacional — como MEIs, microempresas (ME) e empresas de pequeno porte — geralmente estão isentas dessas retenções. Elas pagam seus tributos diretamente pelo DAS, após o fechamento mensal.
Substituição tributária e retenção de impostos em nota fiscal
Outro ponto importante é a substituição tributária, muito comum em relação ao ICMS. Ela serve para evitar a bitributação e concentrar o recolhimento do imposto em apenas um participante da cadeia — normalmente fabricantes ou importadores.
Ou seja, mesmo que o vendedor final realize a operação, quem recolhe o imposto é o substituto tributário, que antecipou o ICMS para toda a cadeia. Assim, é fundamental conhecer esse mecanismo para entender como funciona a retenção de impostos em nota fiscal, especialmente em transações envolvendo mercadorias.
💡Leia mais: Guia completo de impostos e tributações
Principais impostos federais retidos na fonte
Entre os tributos sujeitos à retenção estão:
- PIS/PASEP (0,65%)
- COFINS (3%)
- CSLL (1%)
- IRPJ (1,5% em média, mas varia conforme a atividade)
Essas alíquotas são calculadas sobre o valor total da nota fiscal. O recolhimento é feito via DARF e deve ocorrer até o último dia útil do 2º decêndio do mês seguinte ao pagamento ou crédito.
O prazo muda quando se trata de INSS (até o dia 20 do mês seguinte) e ISS (definido pela prefeitura local).
Retenção de impostos sobre prestação de serviços
Quando falamos em retenção de impostos em nota fiscal sobre prestação de serviços, precisamos observar regras específicas. De acordo com a Lei nº 13.137/2015, a retenção do PIS, COFINS, CSLL e IRPJ só é obrigatória se o valor da nota fiscal ultrapassar R$ 215,05.
Além disso, isso vale para empresas que operam no Lucro Real ou Lucro Presumido, em diversos segmentos como:
- Limpeza e conservação
- Segurança patrimonial
- Educação
- Consultoria, entre outros
Já o INSS e o ISS têm regras próprias. O INSS considera o mês de competência da nota para recolhimento, enquanto o ISS depende do município.
Na própria nota fiscal, há campos específicos para destacar esses tributos retidos, como IRRF, CSLL, PIS, COFINS e “ISS Retido pelo Tomador”.
Por que ficar atento à retenção de impostos em nota fiscal?
Manter o controle rigoroso da retenção de impostos em nota fiscal é essencial para evitar multas e problemas com a fiscalização. As empresas devem ter toda a documentação organizada e os comprovantes de recolhimento sempre à mão.
Por isso, contar com um ERP confiável faz toda a diferença. Além de automatizar o cálculo e o preenchimento das notas, ele mantém o histórico fiscal atualizado, evitando falhas que poderiam gerar penalidades elevadas.
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