4 desafios da gestão colaborativa e como superá-los
Quer saber como a gestão colaborativa — ou horizontal — pode fazer parte do DNA da sua empresa? Basta seguir com esta leitura para minimizar os seus desafios!
A gestão colaborativa, também conhecida como gestão horizontal, é uma abordagem eficaz para lidar com os desafios do dia a dia, pois permite que a opinião de todos os membros da equipe seja valorizada e considerada. O líder descentraliza o seu poder e dá mais autonomia e flexibilidade aos colaboradores, expandindo os insights e as recompensas pela conquista de todo o time.
A gestão colaborativa surgiu como uma resposta às transformações do mercado, reconhecendo que não se pode mais depender de um poder centralizador e vertical, no qual um fala e os outros devem obedecer sem questionar.
Mas por qual motivo esse tipo de gestão tem feito tanto sucesso por aí? Utilizando um ditado popular, é indiscutível que duas (ou mais) cabeças pensam melhor do que uma. Portanto, um líder que valoriza e ouve os profissionais de sua equipe tem muito mais chances de desenvolver o setor com maior eficiência.
Que tal explorar como a gestão colaborativa pode se tornar parte essencial do DNA da sua empresa? Continue a leitura deste artigo para conhecer os quatro desafios de sua implementação e aprender como superá-los com sucesso.
O que é gestão colaborativa?
Seu conceito é também difundido como gestão horizontal, modelo de gerenciamento no qual busca-se a descentralização de um comando na empresa e em suas respectivas áreas.
Isso proporciona ampla flexibilidade à organização e maior autonomia aos colaboradores, permitindo que eles assumam a liderança no planejamento e na tomada de decisões, ao lado da liderança.
Como resultado disso, as empresas tendem a ser beneficiadas de diferentes maneiras. A seguir, algumas das principais vantagens geradas pela implantação desse tipo de gerenciamento:
- Mais engajamento e motivação, pois o profissional entende que a sua participação é reconhecida e valorizada;
- Maior produtividade, pois a equipe consegue agir em prol do benefício coletivo, e não apenas a partir de métricas individuais;
- Poder de retenção e atração de talentos mais amplo, devido à flexibilidade promovida pelo empreendimento;
- O desenvolvimento profissional é aprimorado, permitindo que os indivíduos se tornem algo além de meras engrenagens na empresa;
- Redução significativa do estresse e do risco de desenvolvimento de transtornos mentais, como o burnout, uma vez que as responsabilidades são compartilhadas entre os membros da equipe;
- Maior possibilidade de gerar novos insights, já que mais pessoas participam do planejamento da organização a curto, médio e longo prazo.
Esse meio produtivo positivo e propositivo também contribui para a construção de uma reputação valiosa para a sua marca.
Atualmente, as pessoas, especialmente a geração Z e os millennials, buscam cada vez mais flexibilidade em suas carreiras profissionais. Empresas que conseguem se alinhar rapidamente a esse perfil têm maiores chances de se diferenciar e, consequentemente, se adaptar com facilidade às mudanças e transformações do mercado em geral.
Os desafios da gestão colaborativa e como solucioná-los
Embora a gestão colaborativa ofereça muitos benefícios, é importante reconhecer que também existem desafios durante o processo de transição e implementação.
Afinal, muitas pessoas têm resistência natural às mudanças, e nem sempre esse processo acontece com facilidade e fluidez. Pensando nisso, selecionamos quatro dos principais desafios encontrados por quem busca implementar a gestão colaborativa no seu negócio.
Nosso objetivo é que você aprenda a antecipá-las para que a gestão colaborativa seja implementada em curto prazo — e com sucesso — no dia a dia da sua organização.
1. Resistência à mudança
É comum que alguns colaboradores sejam resistentes a esse tipo de mudança organizacional. Isso pode acontecer por diferentes fatores, que variam entre idade e tempo de casa até um perfil mais conservador, bastante ligado a hierarquias previamente enraizadas.
Com isso, a adoção da gestão colaborativa pode causar um impacto significativo, tornando-se um desafio para a equipe de RH lidar com a transição, especialmente se não houver um esforço em harmonizar a mudança para todos os envolvidos, e não apenas para aqueles que estão mais inclinados a adotar a abordagem horizontal.
Para tanto, para buscar solucionar esse impasse é importante:
- Mapear os perfis resistentes e tentar uma abordagem humanizada e individual, a fim de compreender melhor os motivos dessa oposição e fazer com que eles se sintam, efetivamente, parte importante da mudança;
- Implementar uma rotina de treinamentos e reuniões que vão explorar, primeiramente, o conceito e os benefícios da gestão colaborativa;
- Promover debates e rodas de conversa para discutir o processo de implementação, além de buscar escutar ativamente todos os colaboradores, a fim de conhecer cada tipo de personalidade e identificar possíveis habilidades a serem desenvolvidas/exploradas. Inclusive, ações como essas oferecem à empresa um vislumbre claro de quem tem o perfil de liderança, quem executa com facilidade as tarefas e agrega mais ao trabalho em equipe, criativo ou burocrático.
- Expor os resultados que podem ser obtidos com essa implementação. Dados tendem a ser irrefutáveis, ao contrário da “venda” de um desejo dos gestores. Por isso, faça testes e monitore as métricas, isso será benéfico para a saúde do seu empreendimento e ajudará a lidar com possíveis críticas feitas pelos colaboradores.
2. Problemas de comunicação
Independentemente do objetivo da ação em questão, uma comunicação eficaz é fundamental para o planejamento e a execução do projeto. No contexto da gestão colaborativa, é crucial que a mensagem seja clara, objetiva e transparente.
Além dos pontos citados no tópico anterior, o RH e os principais envolvidos nessa transição devem ter conhecimento do que o projeto irá abranger. Todos devem saber exatamente qual papel desempenham na gestão colaborativa e, assim, evitar que conflitos, erros e imprevistos ocorram no caminho.
Isso sem mencionar o papel fundamental do setor de RH na mediação de qualidade. A mediação realizada pelo setor evita possíveis conflitos internos e diminui a resistência em mudar aspectos organizacionais.
Até por isso, essa transição não ocorre da noite para o dia. É necessário dar os primeiros passos com paciência e assertividade. Especialmente ao se comunicar com os membros da equipe, para que seja possível perceber os efeitos e usar essas percepções como evidências dos benefícios da gestão colaborativa.
3. A cultura organizacional da empresa
Vale à pena observar se a cultura organizacional da empresa também está preparada para receber a gestão colaborativa. Afinal, se a própria identidade organizacional possui maior rigidez em sua estrutura institucional, será que é realmente viável propor algo tão diferente para os seus profissionais?
Por isso, é importante que todo o DNA da organização seja revisto, repensado e desenvolvido de maneira que fiquem claros os perfis e os comportamentos desejados dos colaboradores.
Dessa forma, entenda que a resistência, da qual tratamos no primeiro tópico desta lista, pode eclodir. Isso porque, aqueles que se sentiam à vontade com a cultura da empresa podem estranhar a mudança.
Para alcançar uma transição bem-sucedida, é fundamental promover um ambiente de abertura, boa comunicação e adaptação, oferecendo suporte e recursos para que os colaboradores compreendam os benefícios da gestão colaborativa e estejam dispostos a embarcar nessa jornada de transformação.
4. Ausência de gestão do conhecimento
Por fim, é importante ressaltar que, na gestão colaborativa, o conhecimento é um recurso essencial que impulsiona a inovação, a eficiência e a competitividade da organização. No entanto, sem um sistema adequado para gerenciar e compartilhar informações, surgem desafios e lacunas na gestão do conhecimento.
Um dessas brechas é a possibilidade de o conhecimento se perder ou ficar restrito a alguns membros da equipe. Sem um sistema centralizado de armazenamento e compartilhamento de informações, as práticas, experiências e aprendizados individuais não serão documentados de forma acessível a todos os membros do seu time.
Por essa razão, é muito importante que a empresa adote um sistema de gestão empresarial, para organizar melhor, centralizar e democratizar o acesso a todo tipo de informação organizacional. O nosso ERP é um exemplo de software completo e que facilitará na transição do seu negócio para a gestão colaborativa.
O GestãoClick ajuda a promover maior transparência de dados e facilita a comunicação entre diferentes setores do seu negócio, auxiliando a repassar informações de maneira precisa, clara e eficiente.
Além disso, sem um sistema que facilite a troca de informações e a interação entre os colaboradores, a colaboração pode ser fragmentada e limitada a grupos isolados. Esse fator acarreta, também, em maior resistência dos funcionários à mudança na gestão.
Conheça algumas das funções do GestãoClick que irão ajudar a alavancar os resultados da sua empresa e a centralizar as informações em um só lugar:
- Controle financeiro, de vendas e de estoque;
- Emissão de notas fiscais e de boletos bancários;
- Acompanhamento de fluxo de caixa;
- Monitoramento de contas a pagar e a receber;
- Gestão de contratos;
- Produção de relatórios.
Esqueça as planilhas com informações confusas e dados desatualizados, com o GestãoClick você facilitará tanto a gestão do seu negócio, quanto a gestão do conhecimento para os seus colaboradores.
Conclusão
Ao superar os desafios na gestão do conhecimento, a gestão colaborativa pode se beneficiar de todo o potencial dos recursos intelectuais da organização, impulsionando a inovação, a colaboração e a aprendizagem contínua.
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