Abriu seu negócio próprio? Parabéns! Mas… E agora?
De acordo com um levantamento feito pela Boa Vista segundo os registros da Receita Federal, apenas em 2018 foram abertas 2.6 milhões de empresas no Brasil, sendo que a maioria (77,3%) se trata de Microempreendedores Individuais (MEIs).
É um número alto, não é? Principalmente se considerarmos que é uma quantidade 14% maior do que a registrada em 2017.
Então, agora você precisa seguir algumas dicas e entender alguns princípios para poder competir com esses novos empresários, se destacar no mercado e alcançar o sucesso!
Elabore um Plano de Negócios
Todo tipo de empresa precisa de um Plano de Negócios bem feito para guiar as principais decisões do gestor.
O ideal é que esse documento seja elaborado antes mesmo de abrir o seu negócio próprio, mas, caso você ainda não o tenha estruturado,
comece agora mesmo!
Contrate um contador
Se você já
formalizou a empresa, provavelmente passou por todo aquele processo burocrático relacionado à obtenção de registros e licenças junto à prefeitura de sua cidade e aos órgãos responsáveis, certo?
No entanto, as obrigações como empresário só estão começando. É preciso entender, por exemplo, sobre as legislações fiscal, contábil e trabalhista — e acredite, é muita informação.
Se você não tem os conhecimentos necessários na área e mal sabe qual é o melhor regime tributário para a sua empresa,
é muito importante contratar um contador.
Invista em um sistema de gestão empresarial
Podemos dizer que a gestão é um dos fatores mais importantes para o sucesso do negócio, mas ao mesmo tempo é um dos mais negligenciados.
Ter o controle dos setores financeiro, de estoque, de compras, de vendas, entre outros, é fundamental para saber quais processos estão resultando em números positivos e quais estão prejudicando a empresa.
Por isso, conte com um sistema
ERP para otimizar os processos internos, facilitar a rotina dos colaboradores e garantir outras
vantagens para o negócio.
Conheça a sua área de atuação
Como já visto até aqui, há vários desafios a serem enfrentados após abrir o seu negócio próprio, como elaborar um bom planejamento estratégico, lidar com diferentes legislações e garantir a excelência na gestão da equipe e dos processos.
Entretanto, os desafios não param por aí.
Também é essencial conhecer a sua área de atuação, especialmente no que diz respeito aos termos técnicos e conceitos. Veja se está familiarizado com os termos e siglas abaixo:
– capital de giro;
– benchmarking;
– escalabilidade;
– fluxo de caixa;
– métricas;
– ROI;
– captação de recursos;
– B2B;
– B2C;
– ticket médio;
– CAC.
O aprendizado deve fazer parte de sua rotina, pois é fundamental conhecer a sua área de atuação e os termos relacionados a ela.
Separe a pessoa física da pessoa jurídica
Afinal, se você tem o seu negócio próprio, por que separar a pessoa física da pessoa jurídica? Assim como a gestão, este é um dos pontos mais negligenciados por empresários.
Se o gestor não tem controle sobre seus gastos e acaba utilizando o cartão da empresa para pagar contas pessoais ou o seu cartão pessoal para pagar contas da empresa, pode desestabilizar a gestão e bagunçar as movimentações financeiras, complicando até mesmo as métricas do negócio.
É importante definir um
valor a ser retirado mensalmente para sanar suas necessidades pessoais e investir o restante dos lucros na própria empresa, sem misturar gastos.
Aprenda sobre Marketing Digital
Fortalecer a sua presença online a fim de ser encontrado com facilidade deve ser uma de suas prioridades!
O meio empresarial está passando por uma transformação digital, então esqueça o marketing tradicional e aprenda a divulgar o seu negócio e a gerar autoridade em seu meio de atuação por meio do
Marketing Digital.
E então, entendeu o que fazer agora que abriu a sua empresa? Ótimo! Saiba que a resiliência é uma aliada do sucesso e que há muitos materiais na internet que o ajudarão a superar adversidades. Conte, especialmente, com o material disponibilizado no
portal do Sebrae!
Enfim, sabemos que abrir um negócio próprio dá trabalho e, muitas vezes, pode frustrar o empresário, não é?
Por isso, é importante se lembrar dos motivos que o levaram a empreender e dos benefícios de ser seu próprio chefe:
veja 6 deles!