Tabela CST: códigos, significados e atualizações
Descubra como funciona a Tabela CST ICMS e aprenda a aplicar o código certo em cada operação fiscal.
A tabela CST é uma das ferramentas mais importantes para quem emite nota fiscal eletrônica (NF-e) no Brasil.
Desde a criação do modelo digital, em 2006, o país já ultrapassou 53 bilhões de NF-es autorizadas, segundo dados do Portal da NF-e da Secretaria da Fazenda.
Esse número mostra o tamanho da operação fiscal nacional e, mais do que isso, como cada detalhe, como o código de situação tributária, faz diferença na hora de manter tudo em conformidade.
Hoje, mais de 2,6 milhões de empresas emitem NF-es regularmente. E, para todas elas, entender como preencher corretamente a tabela CST ICMS é muito importante para evitar erros, garantir o recolhimento correto dos impostos e manter o negócio dentro da lei.
Com a tabela CST atualizada, o empreendedor tem clareza sobre a origem do produto, a forma de tributação e o código exato que deve usar na nota fiscal.
Assim, cada emissão ocorre de forma segura e automática, sem o risco de rejeição ou inconsistências fiscais.
Por isso, para auxiliar você nesse processo, neste conteúdo você vai entender de forma simples o que é a tabela CST, como ela funciona, o que mudou nas últimas atualizações e como um sistema de gestão, como o GestãoClick, pode facilitar todo esse processo.
Vem com a gente!
O que é CST e para que serve
A tabela CST é uma ferramenta muito importante para quem emite notas fiscais e precisa manter a empresa em conformidade com as obrigações tributárias.
O termo CST significa Código de Situação Tributária, e ele define como cada produto ou serviço será tributado de acordo com o ICMS e outros impostos aplicáveis.
Em termos simples, o CST funciona como um identificador que mostra a origem da mercadoria e a forma de tributação usada na operação.
Cada código possui três dígitos, e juntos eles indicam se o item é nacional ou importado e qual tipo de imposto deve ser recolhido. Isso evita erros no código tributário da NF-e e garante que o imposto correto seja calculado automaticamente.
Nesse sentido, usar a tabela CST de forma correta é necessário para quem vende produtos ou presta serviços. Um erro no código pode gerar autuações, multas e até a rejeição da nota fiscal.
Por isso, entender o significado de cada número e aplicá-lo na emissão das NF-es faz toda a diferença para manter a regularidade fiscal da empresa.
Na prática, a tabela CST atualizada serve como um mapa que orienta o empreendedor na hora de emitir documentos fiscais.
Por exemplo, um produto fabricado no Brasil e tributado normalmente recebe um código diferente de uma mercadoria importada com redução de imposto.
E saber identificar essa diferença evita retrabalho e mantém a contabilidade em ordem.
💡Se aprofunde nesse tema: Código CST: o que é e para que serve?
💡Leia também: Cálculo do ICMS: como fazer?
💡Saiba também: Mudanças no cálculo do ICMS para PIS e COFINS
Como funciona a Tabela CST
Como falamos, a tabela CST mostra, de forma padronizada, como cada produto ou serviço deve ser tributado.
Para isso, ela combina dois tipos de informação: a origem da mercadoria e a forma de tributação do ICMS.
A partir dessa união, surge o Código de Situação Tributária, também chamado de CST.
Na prática, cada código representa uma situação fiscal específica. Por isso, entender como ele é formado ajuda o empreendedor a preencher corretamente o código tributário da NF-e e a evitar erros na emissão de notas.
Vem com a gente entender como funciona a estrutura do código e como ele se forma.
💡Conheça também: Gestão tributária: o que é e como fazer na sua empresa?
O Código de Situação Tributária (CST) é formado por três dígitos numéricos.
Cada um deles tem uma função e, juntos, determinam a origem da mercadoria e a forma de tributação aplicada.
Veja como ele se estrutura:
- Primeiro dígito: indica a origem da mercadoria ou serviço.
- Segundo dígito: mostra a forma de tributação do ICMS.
- Terceiro dígito: complementa a identificação da tributação.
Por exemplo:
Um produto nacional, tributado normalmente pelo ICMS, recebe o código 000. Já um produto importado, com redução de base de cálculo, pode receber 220.
Essa lógica facilita o entendimento e o uso da tabela CST ICMS no dia a dia.
Nesse sentido, para formar um código completo, é preciso saber qual número representa o que. Para isso, há duas tabelas: a tabela A, que representa ta origem do produto; e a tabela B, que represa a tributação do ICMS.
Conheça com a gente agora as tabelas completas:
💡Conheça também: Tributos empresariais para prestar atenção!
Tabela A – Origem da mercadoria ou serviço
A Tabela A indica a origem da mercadoria.
Essa classificação é muito importante, pois o tratamento fiscal muda conforme o produto seja nacional ou importado.
Veja com a gente a Tabela A conforme a última atualização oficial, feita pelo Ajuste SINIEF 15/2013:
| Código | Descrição |
| 0 | Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3, 4, 5 e 8 |
| 1 | Estrangeira – Importação direta, exceto a indicada no código 6 |
| 2 | Estrangeira – Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7 |
| 3 | Nacional – mercadoria com conteúdo de importação superior a 40% e até 70% |
| 4 | Nacional – produzida conforme processos produtivos básicos (PPB) definidos por lei |
| 5 | Nacional – mercadoria com conteúdo de importação inferior ou igual a 40% |
| 6 | Estrangeira – importação direta, sem similar nacional, listada na Camex ou gás natural |
| 7 | Estrangeira – adquirida no mercado interno, sem similar nacional, listada na Camex ou gás natural |
| 8 | Nacional – mercadoria com conteúdo de importação superior a 70% |
Em resumo, como vimos anteriormente o primeiro número do código revela de onde vem o produto.
Essa informação é muito importante para aplicar a tributação correta e evitar inconsistências na nota fiscal.
Tabela B – Tributação do ICMS
Já a tabela B define como o produto ou serviço será tributado pelo ICMS.
Ou seja, é ela que mostra se há isenção, substituição tributária, diferimento ou outro tipo de regime fiscal.
Confira com a gente a tabela B atualizada com os principais códigos utilizados:
| Código | Descrição |
| 00 | Tributada integralmente |
| 10 | Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária |
| 20 | Com redução de base de cálculo |
| 30 | Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária |
| 40 | Isenta |
| 41 | Não tributada |
| 50 | Suspensão |
| 51 | Diferimento |
| 60 | ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária |
| 70 | Com redução de base de cálculo e cobrança do ICMS por substituição tributária |
| 90 | Outras |
Quando o empreendedor cruza as informações das duas tabelas, ele encontra o código correto para preencher na tabela CST atualizada.
Esse processo garante que o código tributário da NF-e reflita com precisão a operação realizada.
💡Saiba mais também no ClickNotas: O que é código de situação tributária (CST) e como preencher corretamente
O que mudou na Tabela CST em 2023 e 2025
A tabela CST passou por atualizações importantes nos últimos anos.
A principal mudança ocorreu em 2023, com a publicação do Ajuste SINIEF nº 1/2023, que acrescentou novos códigos relacionados à tributação de combustíveis.
Já em 2025, o destaque está na transição da Reforma Tributária, que introduz uma nova estrutura de códigos para o futuro.
Nesse sentido, entender essas mudanças é necessário para manter o código de situação tributária sempre atualizado e garantir que o código tributário da NF-e esteja correto.
Vem com a gente entender as mudanças e os impactos nesse processo.
Ajuste SINIEF nº 1/2023 — novos códigos incluídos
Em fevereiro de 2023, o Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) e a Receita Federal publicaram o Ajuste SINIEF nº 1/2023.
Essa norma atualizou a Tabela B da Tabela CST ICMS e acrescentou quatro novos códigos (02, 15, 53 e 61).
Esses códigos foram criados para representar operações monofásicas de combustíveis, ou seja, situações em que o imposto é cobrado apenas em uma etapa da cadeia de produção ou venda.
Veja como ficou a atualização:
| Código | Descrição |
| 02 | Tributação monofásica própria sobre combustíveis |
| 15 | Tributação monofásica própria e com responsabilidade pela retenção sobre combustíveis |
| 53 | Tributação monofásica sobre combustíveis com recolhimento diferido |
| 61 | Tributação monofásica sobre combustíveis cobrada anteriormente |
Esses novos códigos passaram a valer a partir da data de publicação do ajuste no Diário Oficial da União, em 14 de fevereiro de 2023.
Assim, quem atua no setor de combustíveis ou revende produtos relacionados precisa usar a tabela CST atualizada para evitar inconsistências fiscais.
Aplicações práticas dos novos códigos (02, 15, 53 e 61)
Os novos códigos da tabela CST têm impacto direto na rotina das empresas que comercializam combustíveis ou derivados. Cada número representa um tipo específico de operação e define quem recolhe o ICMS e em qual etapa.
Veja como aplicar na prática:
- O código 02 se aplica quando a empresa é responsável pela tributação monofásica própria, ou seja, recolhe o imposto na origem.
- O código 15 é usado quando há responsabilidade pela retenção, indicando que a empresa recolhe o ICMS tanto pela operação própria quanto pela retenção do imposto devido por terceiros.
- O código 53 serve para operações em que o recolhimento do imposto ocorre de forma diferida, ou seja, em um momento posterior.
- Já o 61 indica que o ICMS foi cobrado anteriormente, normalmente na fase inicial da cadeia.
Esses exemplos mostram como a tabela CST ICMS ficou mais detalhada e específica, garantindo mais clareza na tributação e menos margem para erros no código tributário da NF-e.
Mas o assunto não para em 2023.
Em 2025, o Brasil iniciou a fase de transição da Reforma Tributária, que vai substituir gradualmente a atual estrutura do CST por uma nova codificação: o CCL Trib, ligada ao IBS e à CBS.
Essa nova fase marca uma grande mudança: o CST deixará de ser usado para as operações que envolvem o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).
O novo sistema, definido pelo Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, criou códigos mais detalhados, como:
- 00 – Tributação integral
- 200 – Alíquota zero
- 410 – Imunidade
- 510 – Diferimento
- 550 – Suspensão
Esses códigos farão parte do período de testes em 2026, quando as empresas começarão a adaptar seus sistemas para a nova estrutura tributária.
Por isso, é fundamental que as empresas dominem a tabela CST atualizada para a conformidade de hoje, enquanto, paralelamente, estudam o novo CCL Trib para garantir uma transição segura e sem falhas em 2026.
💡Leia mais: Reforma tributária 2026: cronograma tributário e o que você precisa saber ainda este ano
💡Entenda também: Reforma tributária: CBS, IBS e Imposto Seletivo (IS)
E a tabela CST atual, vai deixar de existir?
Sim, mas não imediatamente. Este é o ponto mais importante da transição.
A Tabela CST (Tabela B) está 100% vinculada ao ICMS. Já a nova codificação (CCL Trib) está vinculada ao IBS/CBS.
Durante o longo período de transição (de 2026 a 2033), os dois sistemas vão coexistir.
A Tabela CST continuará sendo usada nas notas fiscais para registrar a tributação do ICMS (que terá sua alíquota reduzida ano a ano), enquanto o CCL Trib será usado na mesma nota para registrar a tributação do IBS/CBS (que terão suas alíquotas aumentando).
A Tabela CST (Tabela B) que conhecemos hoje só será totalmente extinta em 1º de janeiro de 2033, junto com a extinção completa do ICMS e do ISS.
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Diferença entre CST e CSOSN
A tabela CST e o CSOSN possuem finalidades parecidas, mas cada um se aplica a um tipo de empresa.
Ambos definem como ocorre a tributação pelo ICMS, mas o CST é voltado para negócios no Regime Normal de Tributação, enquanto o CSOSN é usado por empresas do Simples Nacional.
Por isso, entender essa diferença é importante para emitir notas fiscais corretas e evitar erros no código tributário da NF-e.
Afinal, o uso do código errado pode gerar inconsistências e até multas, por isso vale conhecer em detalhes como cada tabela funciona.
Vem com a gente entender!
CST — usado no Regime Normal
O CST (Código de Situação Tributária) se aplica às empresas que operam no Regime Normal de Tributação, como Lucro Real ou Lucro Presumido.
E, como falamos, ele identifica a origem da mercadoria e o tipo de tributação do ICMS, conforme a tabela CST ICMS.
Essas empresas precisam preencher o CST em cada item da NF-e, de acordo com as regras da Tabela A (origem) e Tabela B (tributação). Esse processo permite que o sistema fiscal identifique corretamente o imposto devido.
Por exemplo, uma empresa que vende produtos fabricados no Brasil e tributados normalmente utiliza o código 000. Já uma empresa que comercializa produtos importados com ICMS cobrado anteriormente usa o código 260.
Esses códigos garantem que o código de situação tributária esteja de acordo com a operação realizada.
💡Entenda mais: Lucro real e presumido: saiba tudo a respeito!
CSOSN — usado no Simples Nacional
O CSOSN, sigla para Código de Situação da Operação do Simples Nacional, tem o mesmo objetivo do CST, mas é exclusivo para empresas optantes pelo Simples Nacional.
Ou seja, ele informa como o ICMS incide sobre cada produto e substitui o CST na nota fiscal eletrônica (NF-e).
Cada número representa uma forma de tributação, como isenção, substituição tributária ou imunidade. Além disso, o código também leva em conta se a operação permite crédito de ICMS ou não.
Por exemplo:
- Uma empresa do Simples que pode aproveitar crédito de ICMS usa o CSOSN 101.
- Já uma operação com ICMS já cobrado anteriormente deve usar o CSOSN 500.
Essa diferenciação evita confusões e garante que o código tributário da NF-e seja preenchido corretamente conforme o regime fiscal da empresa.
💡Saiba mais no ClickNotas: CSOSN: o que é e como descobrir o código correto do Simples Nacional
💡Conheça também: Optante pelo Simples Nacional: o que significa? Entenda tudo neste guia
Tabela CSOSN completa e atualizada (2025)
Esta é a tabela CSOSN atualizada, válida para 2025.
Ela segue o modelo do Convênio SINIEF e mostra todas as situações tributárias possíveis para o Simples Nacional:
| Código | Descrição |
| 101 | Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito |
| 102 | Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito |
| 103 | Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta |
| 201 | Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição tributária |
| 202 | Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição tributária |
| 203 | Isenção do ICMS no Simples Nacional com substituição tributária |
| 300 | Imune |
| 400 | Não tributada pelo Simples Nacional |
| 500 | ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por antecipação |
| 900 | Outros |
Nesse sentido, cada código deve ser usado conforme o tipo de operação e o enquadramento fiscal da empresa.
Assim, o empreendedor garante que o imposto será recolhido da forma correta e que a tabela CST atualizada (ou o CSOSN correspondente) esteja em conformidade com a legislação.
Tabela comparativa entre CST e CSOSN
Para simplificar o entendimento, preparamos uma comparação direta entre as duas tabelas e seus usos.
Confira com a gente!
| Critério | CST | CSOSN |
| Regime de aplicação | Regime Normal (Lucro Real e Presumido) | Simples Nacional |
| Finalidade | Identificar a tributação do ICMS conforme origem e operação | Identificar a tributação do ICMS dentro do Simples Nacional |
| Quantidade de dígitos | 3 dígitos | 3 dígitos |
| Onde é usado | NF-e de empresas do regime normal | NF-e de empresas do Simples Nacional |
| Base legal | Convênio SINIEF s/nº, de 15/12/1970 | Lei Complementar nº 123/2006 e Convênio SINIEF s/nº |
| Exemplo prático | CST 060: ICMS cobrado anteriormente | CSOSN 500: ICMS já cobrado por substituição tributária |
Em resumo, o CST e o CSOSN têm a mesma lógica de controle tributário, mas se aplicam a regimes diferentes.
Por isso, saber qual usar em cada situação garante que a nota fiscal eletrônica saia correta e evita dores de cabeça com o fisco.
💡Entenda também com o ClickNotas: Rejeição da nota fiscal: guia completo e principais tipos
Como consultar e usar o CST corretamente na prática
A tabela CST pode parecer complexa à primeira vista, mas o processo de consulta e uso é simples quando você entende a lógica por trás dela.
O segredo está em seguir uma sequência de passos que ajuda a identificar o código de situação tributária ideal para cada operação.
Com esse método, você evita erros na emissão da NF-e, mantém o código tributário correto e garante que o cálculo do ICMS ocorra de forma segura e automática.
Vem com a gente entender mais sobre isso!
Passo a passo para identificar o código fiscal correto (CST ou CSOSN)
Usar a tabela CST do ICMS de forma correta exige atenção a alguns detalhes. Afinal, cada empresa deve observar o regime tributário, a origem do produto e a forma de tributação.
A combinação desses fatores resulta no código exato que representa a operação.
Para ajudar você nesse processo, preparamos um passo a passo para descobrir o CST certo para cada nota fiscal.
Esse processo ajuda você a aplicar corretamente o código de situação tributária e evita problemas futuros com o fisco.
Veja com a gente!
Passo 1: Identificar o regime tributário da empresa.
Toda empresa se enquadra em um regime tributário específico: Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido.
- Se a sua empresa é do Simples Nacional (CRT = 1), você não usará o CST. Pule este guia e vá direto para a próxima seção: Como identificar o código CSOSN (Para Simples Nacional).
- Se a sua empresa é do Regime Normal (Lucro Real ou Presumido; CRT = 2 ou 3), você deve usar o CST. Nesse caso, continue lendo os passos 2, 3 e 4 abaixo.
💡Fique sempre informado: Siglas fiscais: conheça as principais do varejo
Passo 2: Consultar a origem da mercadoria (Tabela A)
Depois de identificar o regime, verifique a origem da mercadoria.
A Tabela A da tabela CST mostra se o produto é nacional ou importado.
Por exemplo, um item fabricado no Brasil recebe o código 0. Já um produto importado diretamente do exterior usa o código 1.
Essa etapa é muito importante, pois o ICMS muda conforme a origem da mercadoria.
Passo 3: Verificar a tributação (Tabela B)
O próximo passo é consultar a Tabela B, que indica a forma de tributação do ICMS.
Nessa tabela, você encontra códigos que mostram se a operação é tributada integralmente (00), isenta (40), não tributada (41) ou com substituição tributária (10 ou 60).
Ao identificar o número correto, você garante que o código tributário da NF-e estará compatível com a operação realizada.
Passo 4: Montar o código CST final
Agora é hora de juntar as informações das duas tabelas.
Para isso, combine o dígito da origem (Tabela A) com o da tributação (Tabela B).
Por exemplo:
- Um produto nacional (0) tributado normalmente (00) forma o código 000.
- Já um produto importado (1) com substituição tributária (10) forma o código 110.
Seguindo essa lógica, você encontra o código de situação tributária correto para qualquer produto ou serviço.
Passo a passo para identificar o código CSOSN correto
Se a sua empresa é optante pelo Simples Nacional (ou seja, possui CRT = 1), o processo é muito mais simples.
- Use apenas a Tabela CSOSN.
Você não utiliza as Tabelas A e B da tabela CST ICMS. O CSOSN já traz o código completo, que descreve toda a operação de forma direta.
- Escolha o código único.
Basta selecionar o número que representa sua situação. Por exemplo:
- Venda tributada sem permissão de crédito tem código CSOSN 102;
- Revenda de mercadoria com ICMS já pago (substituído) tem código CSOSN 500;
- Venda de mercadoria imune tem código CSOSN 300;
Em resumo, no Simples Nacional você não monta o código, você apenas o escolhe dentro da tabela específica.
Exemplos práticos de aplicação
Para entender melhor como funciona a prática de um código CST, vamos juntos ver alguns exemplos para deixar tudo mais claro.
Imagine que você vende três tipos de produtos:
- Um item produzido no Brasil e tributado normalmente tem o código CST 000
- Uma mercadoria importada diretamente e com substituição tributária tem o código CST 110
- Um produto nacional com redução de base de cálculo tem o código CST 020
Perceba que, com apenas duas tabelas, é possível montar qualquer código. Esse raciocínio simplifica o processo e reduz a chance de erro na nota fiscal eletrônica.
Além disso, se a empresa estiver no Simples Nacional, o processo é parecido. A diferença está em usar a tabela CSOSN.
Por exemplo, uma venda com tributação normal e direito a crédito usa o CSOSN 101, enquanto uma operação com ICMS cobrado anteriormente usa o CSOSN 500.
Erros comuns e como evitá-los
Alguns erros na aplicação da tabela CST são mais frequentes do que se imagina, especialmente entre pequenas empresas.
Os principais equívocos incluem:
- Usar o CSOSN em empresas do Regime Normal;
- Escolher códigos sem verificar a origem do produto;
- Ignorar atualizações na tabela CST atualizada;
- Copiar códigos de notas antigas sem checar o contexto da operação.
Para evitar esses problemas, sempre consulte as versões mais recentes das tabelas e revise as regras do ICMS aplicáveis ao seu negócio.
Além disso, se possível, utilize um sistema de gestão integrado que automatize o preenchimento do código de situação tributária.
Essa prática reduz erros manuais e garante que cada NF-e saia com o código tributário correto, mantendo sua empresa em conformidade fiscal.
Tabela CST completa e atualizada (2025)
A tabela CST atualizada é a base para preencher corretamente o código de situação tributária na nota fiscal eletrônica.
Ela reúne todas as combinações possíveis entre origem da mercadoria e forma de tributação do ICMS, conforme as regras fiscais vigentes.
Entender como essa tabela funciona é essencial para evitar erros na emissão da NF-e.
Afinal, um código incorreto pode gerar rejeição da nota, pagamento indevido de impostos ou até multas.
Agora, você vai ver como usar as tabelas A e B de forma simples e segura.
Combinações entre Tabela A e Tabela B
A tabela CST ICMS é formada pela união da Tabela A (Origem da Mercadoria) e da Tabela B (Tributação do ICMS).
Essa combinação cria o código final de três dígitos usado em cada operação.
Na prática, o primeiro número representa a origem do produto e os dois últimos mostram a forma de tributação. Por exemplo:
- Nacional (0) + Tributada integralmente (00) = CST 000
- Importada (1) + Substituição tributária (10) = CST 110
Essa estrutura ajuda o empreendedor a visualizar rapidamente o tipo de operação e o imposto envolvido.
Assim, fica mais fácil preencher o código tributário da NF-e com segurança e sem depender totalmente de terceiros.
Por isso, é importante sempre usar a tabela CST atualizada. O governo publica ajustes periódicos, como o Ajuste SINIEF nº 1/2023, que inclui novos códigos e regras específicas para setores como combustíveis.
Interpretação simplificada dos principais códigos
Mesmo com tantas combinações, alguns códigos da tabela CST aparecem com mais frequência no dia a dia das pequenas empresas.
Eles representam situações comuns, como vendas normais, isenções e substituições tributárias.
De forma simples, você pode entender a lógica assim:
- 000: Produto nacional com ICMS normal.
- 020: Venda nacional com redução de base de cálculo.
- 040: Produto nacional isento de ICMS.
- 060: ICMS já cobrado anteriormente.
- 110: Mercadoria importada com substituição tributária.
- 120: Importado com redução de base de cálculo.
Esses exemplos mostram que a tabela CST ICMS serve como um guia prático.
Ela facilita a conferência dos códigos e ajuda a empresa a manter a conformidade fiscal em todas as notas emitidas.
Códigos mais utilizados na emissão de NF-e
Na rotina das micro e pequenas empresas, alguns códigos da tabela CST são muito usuais e comuns no dia a dia.
Veja com a gente principais:
- CST 000 – Usado em vendas de produtos nacionais com tributação normal.
- CST 040 – Aplicado em produtos ou operações isentas de ICMS.
- CST 060 – Indica ICMS cobrado anteriormente, comum em revendas.
- CST 020 – Representa vendas com redução de base de cálculo.
- CST 110 – Indicado para produtos importados sujeitos à substituição tributária.
Esses são os códigos mais recorrentes nas notas fiscais eletrônicas (NF-e) e saber o que cada um significa evita erros e garante mais agilidade na conferência das operações.
Como um sistema de gestão facilita o uso da Tabela CST
Gerenciar corretamente a tabela CST faz toda a diferença na rotina fiscal da empresa. No entanto, preencher códigos manualmente em cada nota pode ser cansativo e propenso a erros.
É nesse ponto que um sistema de gestão entra como aliado.
Além de automatizar o processo, ele garante que o código de situação tributária esteja sempre atualizado e aplicado de forma correta, de acordo com o tipo de operação e o regime tributário da empresa.
💡Confira também: Vantagens de migrar para um emissor de nota fiscal eletrônica eficiente
Automatização e atualização automática dos códigos
Um bom sistema de gestão identifica o tipo de operação fiscal e preenche automaticamente o código CST ou CSOSN na nota fiscal.
No GestãoClick, por exemplo, isso acontece de forma simples: depois da primeira configuração, o sistema reconhece automaticamente a finalidade da emissão e preenche o código adequado.
Dessa forma, essa automatização economiza tempo e reduz o risco de erros humanos.
O empreendedor não precisa consultar tabelas ou memorizar dezenas de códigos da tabela CST ICMS. O sistema faz o trabalho pesado, enquanto o usuário foca nas atividades estratégicas do negócio.
Outro ponto importante é a atualização automática. Sempre que há mudanças na tabela CST atualizada, como novos códigos ou ajustes fiscais, o sistema aplica as novas regras sem que o usuário precise intervir.
Assim, a empresa mantém a conformidade fiscal e evita inconsistências no código tributário da NF-e.
Redução de erros fiscais e retrabalho
Um dos maiores desafios das pequenas empresas é evitar erros fiscais que levam a multas ou retrabalho.
Inserir manualmente o código de situação tributária aumenta o risco de digitar um número incorreto e emitir uma nota com o CST errado.
Com um ERP integrado, como o GestãoClick, esse problema praticamente desaparece. O sistema valida as informações antes da emissão da nota e aplica automaticamente o código correto, de acordo com a operação.
Essa automação reduz as chances de rejeição da NF-e, elimina a necessidade de correções posteriores e garante mais agilidade nas rotinas fiscais.
Em outras palavras, o empreendedor ganha tempo e confiança para tocar o negócio com tranquilidade.
💡Saiba também: O que é um sistema ERP online e como ele ajuda a organizar sua empresa
Usar um ERP que entende as regras fiscais do Brasil é essencial para manter a conformidade com a Receita Federal.
O GestãoClick foi desenvolvido para atender exatamente a essa necessidade, garantindo que a empresa cumpra todas as exigências legais de forma simples e eficiente.
Além de preencher automaticamente o código tributário da NF-e, o sistema centraliza todas as informações fiscais em um só lugar.
Isso facilita auditorias, consultas e o acompanhamento das obrigações acessórias.
Em resumo, o GestãoClick elimina a complexidade do código de situação tributária, mantém a tabela CST sempre atualizada e assegura que cada nota fiscal seja emitida de forma correta.
O resultado é uma gestão mais segura, ágil e alinhada com as exigências do fisco.
Conclusão
Dominar o uso da tabela CST é essencial para manter a empresa em dia com o fisco e evitar dores de cabeça com notas rejeitadas ou multas inesperadas.
Com o que vimos até aqui, ficou mais fácil entender como esse código influencia diretamente a rotina fiscal do negócio e como um sistema de gestão pode simplificar tudo.
Recapitule com a gente as informações mais importantes que vimos neste blog:
- A Tabela CST define como cada produto ou serviço será tributado no ICMS.
- O CST se aplica ao Regime Normal, enquanto o CSOSN é exclusivo do Simples Nacional.
- O código é formado por três dígitos: o primeiro indica a origem da mercadoria e os dois últimos, a forma de tributação.
- A tabela CST atualizada deve ser consultada sempre, pois novos códigos podem surgir: como os adicionados pelo Ajuste SINIEF nº 1/2023.
- Usar um ERP fiscal confiável elimina retrabalho e garante conformidade com as normas tributárias vigentes.
Com essas informações, você já tem tudo o que precisa para usar a tabela CST ICMS de forma correta e segura, sem depender de consultas manuais ou correr riscos com o código tributário da NF-e.
Agora, é hora de facilitar a rotina da sua empresa!
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FAQ – Perguntas frequentes
O que é a Tabela CST e para que serve?
A tabela CST mostra como cada produto ou serviço paga o ICMS. Ela define a origem da mercadoria e o tipo de tributação. Quando você usa o código certo, a NF-e sai correta e o imposto é calculado sem erros.
Como saber qual código CST usar na nota fiscal?
Primeiro, identifique o regime tributário da sua empresa. No Regime Normal, use o CST. No Simples Nacional, use o CSOSN. Depois, consulte as Tabelas A e B da tabela CST ICMS e combine os números para montar o código correto.
Qual a diferença entre CST e CSOSN?
O CST serve para empresas do Regime Normal, como Lucro Real e Lucro Presumido. O CSOSN serve para empresas do Simples Nacional. Ambos cumprem a mesma função, mas cada um atende a um regime tributário diferente.
Quais são os novos códigos CST de 2023 e 2025?
O Ajuste SINIEF nº 1/2023 criou quatro novos códigos: 02, 15, 53 e 61, todos ligados à tributação monofásica de combustíveis. Já em 2025, a Reforma Tributária inicia a transição para o novo sistema CCL Trib, que vai substituir o CST nas operações com IBS e CBS.
Como evitar erros no preenchimento da Tabela CST?
Sempre consulte a tabela CST atualizada e confira o enquadramento fiscal da sua empresa antes de emitir a nota. Além disso, use o GestãoClick para automatizar esse processo. O sistema identifica o regime, aplica o código correto na NF-e e mantém todas as informações fiscais atualizadas.