Golpe Pix: como funciona e como se proteger
O golpe pix tem crescido cada vez mais no Brasil e isso tem gerado muita complicação para usuários que não sabem se proteger. Afinal, muitos criminosos estão conseguindo lesar vítimas utilizando, inclusive, a boa vontade das pessoas. Por isso, é importante entender como o golpe acontece e a melhor forma de evitar ser vítima. Nesse […]
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O golpe pix tem crescido cada vez mais no Brasil e isso tem gerado muita complicação para usuários que não sabem se proteger. Afinal, muitos criminosos estão conseguindo lesar vítimas utilizando, inclusive, a boa vontade das pessoas.
Por isso, é importante entender como o golpe acontece e a melhor forma de evitar ser vítima.
Nesse sentido, preparamos um artigo que guia você por esse assunto e mostra quais os melhores caminhoas. Afinal, tanto pessoas físicas quanto empresas podem ser prejudicadas.
Acompanhe com a gente!
O que é Pix?
O Pix é um sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central do Brasil em 2020.
Em resumo, ele permite transferências e pagamentos em poucos segundos e funciona 24 horas por dia, inclusive nos finais de semana e feriados.
Na prática, esse sistema trouxe praticidade para pessoas e empresas, facilitando a movimentação de dinheiro com agilidade e segurança.
Para usar o Pix, basta ter uma conta em banco, instituição financeira ou carteira digital. As transações são realizadas por meio de chaves Pix, que podem ser o CPF, e-mail, número de celular ou uma chave aleatória.
Dessa forma, não há necessidade de dados bancários completos.
Além da rapidez, o Pix oferece economia, já que é gratuito para pessoas físicas e, em alguns casos, também para empresas.
Nos sistemas anteriores tradicionais, como o TED e DOC, geralmente era cobrado uma taxa por transação. No Pix, é gratuito.
💡 Leia mais: Novas regras PIX Banco Central: o que muda e quais os impactos
Como funciona o golpe do pix?
O golpe do Pix, que também é conhecido também como “golpe do pix errado”, vem registrando cada vez mais número de vítimas pelo Brasil.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alertou recentemente que criminosos aplicam golpes usando o Mecanismo Especial de Devolução (MED) para tirar dinheiro de vítimas que, muitas vezes, ajudam os golpistas por boa vontade.
Antes de entender como funciona o golpe do pix errado, vamos entender o que é o MED.
A ferramenta MED é um recurso do Pix criado em 2021 para auxiliar os usuários da ferramenta a resgatarem dinheiros perdidos em fraude.
De modo geral, ele bloqueia o dinheiro na conta de quem recebeu o valor após uma reclamação de fraude ou erro no envio e permite que o banco analise o caso e devolva o valor, se for preciso.
No golpe do pix, os criminosos acionam a ferramenta e entram em contato com as pessoas vítimas para pedir o dinheiro de volta. Isso faz com que os criminosos “recebam” o dinheiro duas vezes, lesando as vítimas.
Entenda passo a passo como funciona o golpe do pix errado
- O golpista descobre o número de celular da vítima, que está cadastrado como chave Pix. Ele encontra esse dado em cadastros online ou em redes sociais.
- Com a chave Pix da vítima, o criminoso faz uma transferência para a conta dela, criando uma falsa situação de “Pix errado”.
- Logo depois, o golpista entra em contato, seja por mensagem ou ligação, dizendo que fez um PIX por engano e pede o reembolso. Ele usa técnicas de convencimento para que a vítima devolva o valor.
- A vítima, sem saber do golpe, aceita devolver o dinheiro. Mas o golpista envia uma chave PIX de uma terceira conta, e não a mesma conta de onde enviou o valor.
- Ao receber o dinheiro, o golpista ativa o Mecanismo Especial de Devolução (MED) do Banco Central. Como o dinheiro foi devolvido para outra conta, o banco pode considerar essa ação suspeita e devolver o dinheiro para o golpista.
- Com isso, o golpista sai com o valor duplicado: ele recebe o dinheiro devolvido pela vítima e também o valor original, transferido via MED, deixando a vítima no prejuízo.
Por que muitas pessoas caem no golpe do pix?
De modo geral, muitas pessoas caem no golpe do Pix porque os criminosos criam situações que parecem reais.
De acordo com o Febraban, eles usam técnicas de convencimento que fazem as vítimas acreditarem que houve um erro na transferência.
Além disso, a confiança no sistema leva alguns a não imaginarem que podem ser alvos de golpes.
Com isso, o desejo de ajudar e o desconhecimento do golpe fazem com que a vítima devolva o dinheiro, acreditando estar fazendo a coisa certa.
De acordo com Banco Central, houve mais de 2,5 milhões de pedidos de registro de fraude no Pix por meio do MED em 2024.
O que fazer para não cair no golpe do pix?
Por incrível que pareça, a melhor forma de evitar cair no golpe é mais simples do que parece. De acordo com a própria Febraban, para devolver qualquer pix que seja considerado errado, o usuário deve utilizar a ferramenta de devolução própria de cada banco.
Assim, se o dinheiro for devolvido dessa forma, a instituição não tem como aprovar a devolução via MED e, por fim, não terá uma restituição “duplicada”.
- Acesse a área do Pix no app do banco;
- Escolha a opção “Extratos”;
- Toque em “Devolver”.
É importante lembrar que alguns bancos ou instituições podem diferenciar esse método. Porém, em todas as instituições essa opção está disponível.
Agora que você já sabe tudo sobre o assunto, não perca novas atualizações sobre o Pix e tópicos importantes para o mundo dos negócios no Blog da GestãoClick.
Até mais!