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Novas regras PIX Banco Central: o que muda e quais os impactos 

O mês de novembro de 2024 começou com novas regras no Pix elaboradas pelo Banco Central (BC). A intenção da instituição é trazer mais segurança para os usuários, diminuir fraudes e aprimorar ainda mais a qualidade no uso da ferramenta.  O Pix no Brasil se configurou como um dos principais meio de transferências e pagamentos […]

Por Ivan Vilela
Atualizado em
Novas regras PIX Banco Central: o que muda e quais os impactos 

O mês de novembro de 2024 começou com novas regras no Pix elaboradas pelo Banco Central (BC). A intenção da instituição é trazer mais segurança para os usuários, diminuir fraudes e aprimorar ainda mais a qualidade no uso da ferramenta. 

O Pix no Brasil se configurou como um dos principais meio de transferências e pagamentos no país em pouco de tempo desde que foi lançado. Em 2023, os brasileiros movimentaram 42 bilhões de reais por meio do pix, de acordo com o Banco Central. Isso representou 75% a mais do que em 2022. 

Contudo, com o aumento de uso da ferramenta, o número de relatos de golpes aumentaram consideravelmente. Por isso, o Banco Centra tem tomado medidas para melhorar os parâmetros de segurança. 

Sabendo disso, preparamos um artigo para explicar tudo sobre as novas mudanças, os impactos no dia a dia e quais os benefícios para os usuários. 

Confira com a gente! 

O que é Pix?

O Pix é um sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central do Brasil em 5 de outubro de 2020. 

Ele permite transferências e pagamentos entre contas em poucos segundos, disponível 24 horas por dia, inclusive finais de semana e feriados. Com ele, pessoas e empresas conseguem movimentar dinheiro de forma rápida e segura, sem a necessidade de esperar pelo horário bancário.

Para usar o Pix, a pessoa necessita ter uma conta em banco, instituição financeira ou carteira digital. 

Por meio de uma chave Pix — como CPF, número de celular, e-mail ou uma chave aleatória — você pode fazer transações instantâneas com qualquer pessoa ou empresa.

Além da rapidez, o Pix oferece conveniência e economia. As transferências feitas por ele são gratuitas para pessoas físicas e, em alguns casos, também para empresas. Isso reduz a necessidade de usar boletos e cartões de débito, simplificando o dia a dia financeiro.

Com o sucesso do Pix, o Banco Central continua atualizando o sistema. As novas mudanças visam melhorar a segurança e aumentar as funcionalidades, facilitando ainda mais o acesso e promovendo a inclusão financeira no Brasil.

💡 Leia mais: o que é PIX e entenda tudo sobre a modalidade de pagamento. 

Dados sobre o Pix no Brasil

Como falamos anteriormente, o Pix se consolidou como um dos principais meios de transferência, pagamentos e movimentações de dinheiro no Brasil. Além disso, ele é um produto brasileiro, criado exclusivamente pelo Banco Central do Brasil.

De acordo com as estastísticas do Banco Central, de janeiro a setembro de 2024, os brasileiros fizeram mais de 45,5 milhões de transações via Pix. Ao todo, foram mais de 19,7 milhões de reais movimentados ao longo desse período. 

Ainda de acordo com o Banco Central, a inauguração do Pix foi responsável por inserir mais de 71 milhões de novos usuários no sistema financeiro brasileiro. 

Ainda em 2020, no ano de lançamento do Pix, o sistema ultrapassou o número de transações do DOC (Documento de Crédito), que acabou sendo descontinuado ao longo do tempo. Isso aconteceu ainda durante o primeiro mês de funcionamento. 

Já em janeiro de 2021, o Pix ultrapassou a modalidade de transações monetárias TED (Transferência Eletrônica Disponível). Em março, ele registrou um número maior de uso do que o de boletos, que é naturalmente bastante utilizado dentro do Brasil. 

Por fim, em maio desse mesmo ano, o número de transações Pix ultrapassou todas os outros tipos de movimentações citados anteriormente. Dessa forma, assumiu o posto de ferramenta financeira mais usada no Brasil. 

💡 Leia mais: tudo o que você precisa saber sobre Pix para empresas

Novas Regras Pix: entenda o que muda a partir de agora

De modo geral, as novas regras do Pix incluem limites para transferências em dispositivos novos ou não cadastrados. 

Agora, se você tenta transferir de um celular ou computador novo ou nunca utilizado anteriormente, o valor máximo permitido será de R$ 200 por transação, com um limite diário de R$ 1 mil. 

Isso aumenta a segurança nas operações com aparelhos que ainda não possuem histórico no sistema.

Para fazer transações acima desses valores, você precisa liberar o dispositivo junto ao seu banco, garantindo o acesso a transferências maiores. 

A novidade busca proteger o usuário, principalmente em casos de perda ou furto de dispositivos móveis.

Se o aparelho já está cadastrado e você já realiza transações Pix com ele, nada muda. Essa regra só vale para dispositivos novos, garantindo uma camada extra de segurança nas operações com o Pix.

Quais os impactos das novas regras pix?

Os impactos para usuários, como as pessoas físicas, ou para empresas são basicamente os mesmos. Afinal, o que muda é com relação aos dispositivos cadastrados junto aos bancos para permitir as transações.

Contudo, as instituições financeiras precisam adequar sistemas e configurações que melhoram a usabilidade a partir dessas novas regas.

Confira com a gente um pouco mais sobre os impactos das novas regras para os usuários e para as instituições:

Impactos das novas regras pix para os usuários

As novas regras do Pix trazem mais segurança, mas também afetam o dia a dia dos usuários.

Com os limites de transferência em aparelhos novos ou não cadastrados, alguns usuários precisarão ajustar suas operações de acordo com esses valores. 

Essas mudanças podem impactar quem realiza transferências maiores em dispositivos novos.

Para além disso, os principais impactos incluem, de modo geral, literalmente as novas regras. Acompanhe:

  • Limite de R$ 200 por transação para aparelhos novos ou não cadastrados;
  • Limite diário de R$ 1 mil para transferências em dispositivos ainda não autorizados;
  • Necessidade de cadastro junto ao banco para liberar transações maiores.

Como falamos anteriormente, essas alterações melhoram a segurança no Pix e ajudam a proteger o usuário contra fraudes. 

Mesmo assim, quem usa o Pix em novos dispositivos precisa se planejar e realizar o cadastro com antecedência para evitar limites inesperados.

Impactos das novas regras pix para as instituições financeiras

Já para as instituições financeiras, as novas regras do Pix trazem desafios e responsabilidades. Tudo isso para garantir maior qualidade e segurança para os usuários.

Para isso, os bancos devem implementar soluções avançadas de gerenciamento de risco para identificar transações atípicas ou incompatíveis com o perfil dos clientes. 

Isso fortalece a proteção contra fraudes e promove uma experiência mais segura.

Dessa forma, as instituições agora precisam:

  • Oferecer canais de informação aos clientes sobre prevenção a fraudes;
  • Realizar verificações semestrais para identificar marcações de fraude na base do Banco Central;
  • Encerrar o relacionamento ou restringir transações de clientes com histórico de fraudes.

Conclusão

Como vimos, as novas regras do Pix representam um passo importante para tornar as transações digitais mais seguras no Brasil. 

Com medidas focadas em limitar transferências em dispositivos não cadastrados e fortalecer a segurança dos usuários e das instituições financeiras, o Banco Central busca reduzir riscos e aumentar a confiabilidade do sistema.

Para os usuários, as mudanças exigem atenção a novos limites e a necessidade de cadastrar dispositivos. 

Já as instituições financeiras precisam reforçar seus controles e oferecer orientações para prevenir fraudes. Com essas atualizações, o Pix se torna ainda mais completo e atende às necessidades de quem busca segurança e praticidade em suas operações financeiras.

Quer ficar sempre por dentro das atualizações do Pix e outras inovações financeiras? Continue acompanhando o Blog da GestãoClick e mantenha-se informado sobre tudo que pode impactar o seu dia a dia no mundo dos negócios!

Ivan Vilela

Ivan da GestãoClick

Ivan é formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto e possui pós-graduação em Revisão e Preparação de Textos pela PUC Minas. Amante da comunicação, ele se destaca pela habilidade de se conectar e dialogar com profissionais de todos os perfis.
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