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Cibersegurança e defesa cibernética: o que é e para que serve

A cibersegurança e a defesa cibernética se tornaram prioridades vitais em um mundo cada vez mais digital e interconectado. Afinal, com o crescimento das ameaças online, proteger nossos dados e sistemas nunca foi tão necessário.  Em 2022, o número de ataques cibernéticos globais aumentou em 38%, segundo a Check Point Research, destacando a urgência de […]

Por Carolina Durval
Atualizado em
Cibersegurança e defesa cibernética: o que é e para que serve

A cibersegurança e a defesa cibernética se tornaram prioridades vitais em um mundo cada vez mais digital e interconectado. Afinal, com o crescimento das ameaças online, proteger nossos dados e sistemas nunca foi tão necessário. 

Em 2022, o número de ataques cibernéticos globais aumentou em 38%, segundo a Check Point Research, destacando a urgência de reforçar nossas defesas digitais. No Brasil, a situação é igualmente preocupante: o país foi o terceiro mais atacado no mundo em 2021, de acordo com a Fortinet, com mais de 16 bilhões de tentativas de ataque.

Neste blog post, vamos explorar o que é cibersegurança e defesa cibernética, por que são tão importantes e como elas podem proteger indivíduos e empresas contra as ameaças digitais.

Boa leitura!

Introdução à cibersegurança e defesa cibernética

Nos dias de hoje, nos quais a digitalização e a conectividade estão em constante expansão, a cibersegurança se tornou uma prioridade para indivíduos, empresas e governos. 

Afinal, a cibersegurança envolve a proteção de sistemas, redes e programas contra ataques digitais, que podem ter como alvo informações sensíveis, interromper operações ou extorquir dinheiro dos usuários. Esses ataques podem vir de diversas formas, incluindo malware, phishing, ransomware e outros tipos de ameaças cibernéticas.

Já a defesa cibernética é uma área específica dentro da cibersegurança que se concentra em estratégias, tecnologias e práticas para proteger contra, detectar e responder a ataques cibernéticos. 

Além de prevenir ataques, a defesa cibernética também envolve a implementação de soluções para mitigar os danos e recuperar rapidamente de incidentes de segurança.

💡Leia também: Guia completo de segurança da informação: conceito, pilares e tendências

Diferença entre cibersegurança e defesa cibernética

Apesar de muitas vezes usados como sinônimos, os termos cibersegurança e defesa cibernética têm diferenças importantes:

Cibersegurança

Cibersegurança é um termo amplo que envolve todas as práticas e medidas para proteger sistemas e dados contra ameaças online. Essas medidas incluem instalar firewalls (barreiras de proteção), usar antivírus, criar senhas fortes, criptografar dados e muito mais.

Em síntese, a cibersegurança abrange tanto a prevenção quanto a resposta aos incidentes.

Defesa cibernética

Por outro lado, a defesa cibernética é uma área mais focada dentro da cibersegurança. Ela se concentra na proteção ativa contra ataques, ou seja, monitoramento constante, detecção em tempo real de ameaças, respostas rápidas a incidentes e estratégias para recuperação pós-ataque. 

Em outras palavras, a defesa cibernética é mais tática, lidando diretamente com as ameaças quando elas acontecem ou estão prestes a acontecer.

Principais ameaças cibernéticas

Nesse sentido, listamos as principais ameaças cibernéticas que você precisa conhecer:

Malware

Trata-se de um software malicioso, como vírus, trojans e spyware, que invade sistemas para roubar dados ou causar danos.

Phishing

Tentativas de enganar os usuários para que revelem informações pessoais ou financeiras, geralmente por meio de e-mails ou mensagens falsas que parecem legítimas.

💡Leia também: Phishing: entenda os riscos e proteja sua empresa

Ransomware

Um tipo de malware que bloqueia o acesso aos dados da vítima e exige um pagamento (resgate) para liberar o acesso.

Ataques de Engenharia Social

São técnicas que manipulam pessoas para que revelem informações confidenciais ou realizem ações que comprometam a segurança, como o envio de senhas ou a instalação de software malicioso.

Ataques DDoS

Tentativas de sobrecarregar um sistema com tráfego falso, fazendo com que ele fique indisponível para os usuários legítimos.

Exploração de vulnerabilidades

Ataques que tiram proveito de falhas ou brechas de segurança em software ou sistemas para ganhar acesso não autorizado.

Keyloggers

Programas que registram todas as teclas digitadas pelo usuário, capturando informações como senhas e dados bancários.

MitM Attacks

Man In The Middle Attacks: quando um “atacante” intercepta e possivelmente altera a comunicação entre duas partes sem que elas saibam.

SQL Injection

Ataques que inserem código malicioso em consultas SQL, permitindo que o invasor acesse ou modifique dados de um banco de dados.

Ataques Zero-Day

Por fim, os ataques Zero-Day são explorações de vulnerabilidades desconhecidas pelo fabricante do software. Como não há uma correção disponível, esses ataques podem ser particularmente devastadores.

Práticas essenciais de cibersegurança

Além de prestar bastante atenção para não cair em nenhum golpe e saber identificar uma ameaça cibernética, também é importante criar mecanismos para se proteger diante de possíveis ataques digitais. 

As práticas essenciais de cibersegurança são:

Senhas fortes

Primeiramente, crie senhas complexas e únicas para cada conta. Evite usar informações óbvias como datas de nascimento ou nomes de familiares.

Autenticação multifator

Em seguida, ative a autenticação multifator sempre que possível. Dessa forma, você adiciona uma camada extra de segurança, exigindo mais do que apenas uma senha para acessar suas contas.

Atualizações regulares

Além disso, mantenha seus sistemas, softwares e aplicativos sempre atualizados. As atualizações frequentemente incluem correções para vulnerabilidades de segurança.

Backup de dados

Faça backups regulares dos seus dados importantes. Esse processo garante que você não perca informações valiosas em caso de ataque cibernético.

Educação e treinamento

Esteja sempre informado sobre as últimas ameaças cibernéticas e boas práticas de segurança. Participe de treinamentos sempre que possível e mantenha-se atualizado.

Uso de antivírus e antimalware

Instale e mantenha atualizado um software antivírus e antimalware em todos os seus dispositivos. Eles ajudam a detectar e remover ameaças antes que causem danos.

Evite clicar em links ou abrir anexos de e-mails de remetentes desconhecidos ou suspeitos. Conforme dito anteriormente neste artigo, eles podem conter malware ou ser tentativas de phishing.

Criptografia de dados

Utilize criptografia para proteger informações sensíveis, tanto em trânsito quanto em repouso. Assim, a criptografia dificulta o acesso não autorizado aos dados.

Firewalls

Use firewalls para monitorar e controlar o tráfego de rede, protegendo seus sistemas contra acessos não autorizados.

Políticas de segurança

Por último, estabeleça políticas de segurança claras e rigorosas para uso de dispositivos, internet e dados dentro da sua organização. Certifique-se de que todos os colaboradores estejam cientes e as sigam.

Tendências futuras em cibersegurança

As tendências a seguir mostram como a cibersegurança está evoluindo para enfrentar novos desafios e proteger melhor nossos sistemas e dados. Acompanhe:

Inteligência artificial e aprendizado da máquina

A inteligência artificial (IA) e o aprendizado de máquina estão transformando a cibersegurança, ajudando a analisar grandes volumes de dados rapidamente para identificar padrões suspeitos e prever ameaças. 

No entanto, os hackers também estão usando essas tecnologias para criar ataques mais sofisticados. Ou seja, todo cuidado é pouco na hora de se defender digitalmente.

Segurança da Internet das Coisas (IoT)

Com o aumento do número de dispositivos conectados, a segurança da IoT se torna essencial. Proteger esses dispositivos contra ataques é fundamental para manter a integridade e a privacidade dos dados.

Computação quântica

Já a computação quântica promete revolucionar a cibersegurança, trazendo novas formas de criptografia e, ao mesmo tempo, criando desafios para proteger dados contra possíveis ataques quânticos.

Segurança em nuvem

À medida que mais empresas migram para a nuvem, proteger dados e aplicativos hospedados em nuvem é fundamental. Implementar medidas de segurança robustas é essencial para evitar brechas de segurança.

Automação de segurança

Automatizar tarefas de segurança, como detecção de ameaças e resposta a incidentes, aumenta a eficiência e a velocidade da resposta. Nesse sentido, a automação de segurança está se tornando cada vez mais importante para proteger sistemas complexos.

Segurança Zero Trust

O modelo de segurança Zero Trust assume que nenhuma entidade, dentro ou fora da rede, deve ser automaticamente confiada. Em outras palavras, isso significa verificações contínuas de autenticação e autorização para acessar recursos, aumentando a segurança.

Lacuna de competências

A demanda crescente por profissionais de cibersegurança está criando uma lacuna de competências, destacando a necessidade de mais educação e treinamento na área.

Blockchain e cibersegurança

A tecnologia blockchain tem sido explorada para melhorar a segurança de transações e dados, oferecendo uma maneira descentralizada e imutável de armazenar informações.

Seguros de cibersegurança

Com o aumento das ameaças cibernéticas, os seguros de cibersegurança estão se tornando mais comuns, oferecendo proteção financeira contra os impactos de ataques cibernéticos.

Foco na segurança móvel

Para finalizar, com o aumento do uso de dispositivos móveis, garantir a segurança em smartphones e tablets se torna uma prioridade, protegendo dados e aplicativos móveis.

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Carolina Durval

Carol da GestãoClick

Carol é jornalista formada pela Universidade Federal de Ouro Preto, especialista em revisão e preparação de textos pela PUC Minas.
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