Diferença entre MEI e Simples Nacional: entenda qual é o melhor para o seu negócio
A maioria dos empreendedores causa confusão com estes dois termos e não consegue compreender de fato o que são eles. Entenda de vez a diferença entre Simples Nacional e MEI!
Escolher o regime tributário certo é uma das decisões mais importantes para quem empreende. Afinal, entender a diferença entre MEI e Simples Nacional vai muito além da burocracia: essa escolha impacta diretamente nos impostos pagos, na formalização do negócio e nas oportunidades de crescimento.
Por isso, é muito improtante entender as características de cada modelo antes de se enquadrar.
De acordo com dados recentes da Receita Federal, o Simples Nacional reúne mais de 7,3 milhões de empresas no Brasil, o que representa 28,6% do total de negócios ativos.
Já o MEI (Microempreendedor Individual) lidera com folga, somando 16,2 milhões de registros, ou 63,3% das empresas formais.
Juntos, esses dois regimes concentram mais de 90% do mercado empresarial brasileiro, o que mostra como eles são fundamentais para a economia do país.
Essa popularidade não é à toa. Tanto o MEI quanto o Simples Nacional oferecem vantagens que facilitam a vida de quem quer empreender com menos burocracia e mais praticidade.
No entanto, escolher o regime errado pode gerar prejuízos e limitar o crescimento da empresa.
Por isso, neste artigo, você vai entender de forma simples e prática qual é a diferença entre MEI e Simples Nacional, descobrir qual se encaixa melhor no seu perfil e ver como o GestãoClick pode ajudar a simplificar a rotina do seu negócio.
Vem com a gente!
O que é o MEI (Microempreendedor Individual)?
O MEI, sigla para Microempreendedor Individual, é um modelo de empresa criado para formalizar quem trabalha por conta própria.
Ele surgiu para simplificar a vida de pequenos empreendedores e oferecer benefícios como CNPJ, emissão de notas fiscais e acesso à aposentadoria.
Na diferença entre MEI e Simples Nacional, o MEI se destaca por ser o regime mais simples, com impostos reduzidos e burocracia mínima.
Ou seja, nesse sentido, ele é ideal para quem está começando um negócio e quer dar os primeiros passos na formalização.
Leia mais: Guia do MEI: todas as informações necessárias para um Microempreendedor individual em 2025
Como funciona o MEI na prática
Na prática, o MEI funciona de forma simples e acessível. O empreendedor se registra pelo Portal do Empreendedor e, em poucos minutos, obtém o CNPJ.
Com isso, ele pode emitir notas fiscais, abrir conta bancária empresarial e contribuir para a Previdência Social.
O MEI paga seus tributos por meio de uma guia mensal chamada DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).
Esse pagamento mantém o negócio regularizado e garante benefícios como aposentadoria, licença-maternidade e auxílio-doença.
Por ser um modelo simplificado, o MEI não precisa de contador para a rotina mensal, mas é importante manter controle das receitas para evitar problemas com o limite de faturamento.
Quais são os requisitos para ser MEI
Para se tornar MEI, o empreendedor precisa atender a alguns critérios básicos definidos pelo governo:
- Faturar até R$ 81 mil por ano (cerca de R$ 6.750 por mês);
- Não ser sócio, administrador ou titular de outra empresa;
- Ter, no máximo, um funcionário registrado;
- Atuar em uma das atividades permitidas pelo MEI, listadas no Portal do Empreendedor.
Essas regras garantem que o MEI permaneça dentro da categoria e não precise migrar para o Simples Nacional.
Quando o negócio cresce e ultrapassa esses limites, é hora de avaliar essa mudança, um dos pontos centrais da diferença entre MEI e Simples Nacional.
Vantagens e limitações do MEI
O MEI traz uma série de vantagens para quem quer empreender com segurança, como:
- Abertura gratuita e rápida, feita 100% online;
- Pagamento fixo mensal com todos os impostos incluídos;
- Direito a benefícios previdenciários;
- Emissão de notas fiscais;
- Menos burocracia para manter o negócio regularizado.
Por outro lado, o MEI também tem limitações importantes.
Como falamos, o faturamento anual é restrito a R$ 81 mil, e o empreendedor pode ter apenas um funcionário. Além disso, algumas atividades econômicas não se enquadram nessa categoria.
Esses limites explicam uma das principais diferenças entre o MEI e o Simples Nacional: enquanto o MEI serve para negócios pequenos e individuais, o Simples permite o crescimento com mais liberdade de atuação.
Quanto o MEI paga de impostos e quais são suas obrigações
O MEI paga um valor fixo de imposto todos os meses, que varia conforme a atividade:
- Empresas do Comércio ou Indústria: R$ 76,90 (R$ 75,90 + R$ 1 de ICMS);
- Prestação de Serviços: R$ 80,90 (R$ 75,90 + R$ 5 de ISS);
- Comércio e Serviços: R$ 81,90 (ICMS + ISS);
- MEI Caminhoneiro: a partir de R$ 182,16.
Esse valor já inclui INSS, ICMS e ISS. O pagamento é feito pelo DAS, que deve ser emitido no Portal do Empreendedor.
Além disso, o MEI precisa enviar uma declaração anual chamada DASN-SIMEI, informando o faturamento do ano anterior.
É uma obrigação simples, mas essencial para manter o CNPJ ativo e evitar multas.
Manter o pagamento e as declarações em dia é o que garante os benefícios do regime e evita problemas com a Receita Federal.
Leia mais: Como emitir nota fiscal MEI: dicas práticas para facilitar o processo
O que é o Simples Nacional?
O Simples Nacional é um regime tributário criado para simplificar o pagamento de impostos de micro e pequenas empresas.
Ele unifica vários tributos em uma única guia mensal para facilitar a rotina financeira e contábil do empreendedor.
Na diferença entre MEI e Simples Nacional, o Simples Nacional é conhecido por atender empresas com faturamento maior e oferecer faixas de arrecadação progressivas.
Nesse sentido, ele é uma opção ideal para quem já ultrapassou o limite do MEI e quer continuar com uma tributação simplificada.
Como funciona esse regime tributário
O Simples Nacional reúne oito tributos em uma única guia chamada DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional). Assim, o empreendedor paga todos os impostos de uma só vez, sem precisar lidar com diferentes boletos e prazos.
Nesse sentido, o sistema calcula automaticamente os valores conforme o faturamento da empresa e o Anexo correspondente à sua atividade.
Por exemplo: uma loja de roupas paga tributos em um anexo diferente de uma empresa de serviços de marketing.
Essa estrutura reduz a burocracia e dá mais clareza sobre quanto a empresa realmente paga de impostos, o que torna o Simples Nacional um regime prático e previsível para quem está crescendo.
Leia também: Simples Nacional: impactos da alteração na regulamentação
Quem pode optar pelo Simples Nacional
Podem aderir ao Simples Nacional as empresas que cumprem os seguintes requisitos:
- Faturamento anual de até R$ 4,8 milhões;
- Atuar em atividades permitidas pelo regime;
- Não exercer atividades com serviços financeiros;
- Estar em dia com a Receita Federal, INSS e órgãos estaduais ou municipais;
- Ser ME (Microempresa) ou EPP (Empresa de Pequeno Porte);
- Não possuir sócio pessoa jurídica nem ter capital estrangeiro.
Além disso, empresas que eram MEI e cresceram podem migrar para o Simples Nacional sem precisar mudar totalmente sua estrutura.
Esse é um dos pontos que reforça a diferença entre MEI e Simples Nacional, já que o segundo permite que o negócio se expanda com mais flexibilidade.
Leia mais: Optante pelo Simples Nacional: o que significa? Entenda tudo neste guia!
Tributos e obrigações dentro do Simples Nacional
Dentro do Simples Nacional, as empresas recolhem diversos tributos em uma única guia, como:
- IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica);
- CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido);
- PIS e COFINS;
- ICMS e ISS;
- INSS Patronal.
Mesmo sendo um regime simplificado, o empreendedor precisa manter algumas obrigações em dia, como emissão de notas fiscais, controle de faturamento e declaração anual do PGDAS-D.
Essas exigências são maiores que as do MEI, mas ainda são bem menores do que em regimes como Lucro Presumido ou Lucro Real.
Por isso, o Simples representa uma transição natural para quem já superou os limites do MEI.
Mas, é preciso atenção: a Reforma Tributária, que entra em vigor em 2026, irá simplificar o recolhimento de tributos, transformando o PIS, COFINS, ICMS e ISS em apenas dois: CBS e IBS.
Para saber mais sobre isso, confira nosso conteúdo: Reforma tributária: CBS, IBS e Imposto Seletivo (IS).
Leia também: Guia de faturamento Simples Nacional: tudo o que você precisa saber
Leia também: Arrecadação do Simples Nacional: entenda e conheça os pagamentos
Vantagens de escolher o Simples Nacional
O Simples Nacional oferece várias vantagens que ajudam o pequeno empreendedor a crescer de forma sustentável:
- Pagamento unificado de impostos;
- Redução de custos contábeis e burocráticos;
- Facilidade para regularizar a empresa e obter crédito;
- Possibilidade de ter mais de um funcionário;
- Expansão do limite de faturamento para até R$ 4,8 milhões anuais.
Além disso, o Simples mantém a empresa em conformidade com a legislação e garante mais tranquilidade para focar no crescimento.
Essa é uma das principais diferenças entre MEI e Simples Nacional: o MEI atende quem está começando, enquanto o Simples impulsiona quem quer expandir o negócio com segurança.
Leia mais: Vantagens do Simples Nacional: guia completo
Qual a diferença entre MEI e Simples Nacional?
Como vimos, a principal diferença entre MEI e Simples Nacional está no tamanho da empresa, no limite de faturamento e nas obrigações com o governo.
Enquanto o MEI é ideal para quem está começando e fatura pouco, o Simples Nacional atende negócios em crescimento.
Por isso, entender essas diferenças ajuda o empreendedor a escolher o regime certo, evitando problemas fiscais e aproveitando os benefícios de cada modelo.
Agora, vamos juntos ver ponto a ponto como eles se comparam na prática.
Comparativo direto: MEI x Simples Nacional
Embora o MEI faça parte do Simples Nacional, ele tem regras próprias e muito mais simples.
A grande distinção está na estrutura: o MEI foi criado para o pequeno empreendedor individual, enquanto o Simples abrange empresas de maior porte.
Vem com a gente ver como esses regimes se diferenciam em aspectos como faturamento, impostos, número de funcionários e burocracia.
Faturamento e porte da empresa
O MEI permite faturar até R$ 81 mil por ano, o que dá cerca de R$ 6.750 por mês. Esse limite define que o regime é voltado para negócios bem pequenos, como prestadores de serviço, vendedores autônomos ou lojistas iniciantes.
Já o Simples Nacional amplia esse teto para até R$ 4,8 milhões por ano, e permite o crescimento e a formalização de empresas de maior porte.
Ou seja, quando o empreendedor ultrapassa o limite do MEI, ele deve migrar para o Simples para continuar regularizado.
Regime tributário e impostos pagos
No MEI, os impostos têm valor fixo e são pagos por meio da guia DAS-MEI. Esse valor varia conforme a atividade, girando entre R$ 70 e R$ 81 mensais. Por isso, é um sistema prático e previsível.
Já o Simples Nacional calcula os tributos com base no faturamento e na atividade da empresa. A alíquota inicial começa em cerca de 4% e pode aumentar conforme o crescimento do negócio.
Essa é uma diferença importante entre MEI e Simples Nacional, pois o Simples acompanha o ritmo da empresa.
Quantidade de funcionários permitidos
O MEI pode contratar apenas um funcionário, com salário mínimo ou o piso da categoria. Essa limitação mantém a simplicidade e o baixo custo do regime.
O Simples Nacional, por outro lado, permite a contratação de vários funcionários, conforme a necessidade da empresa. Isso favorece negócios em expansão que precisam aumentar sua equipe.
Obrigações contábeis e burocracia
O MEI tem poucas obrigações. Ele precisa apenas pagar o DAS mensal e enviar a declaração anual (DASN-SIMEI).
Sendo assim, não há necessidade de contador, o que torna a rotina mais leve.
O Simples Nacional, por sua vez, exige mais organização. As empresas devem entregar declarações como o PGDAS-D e manter controle contábil regular.
Apesar disso, o sistema ainda é muito mais simples do que outros regimes tributários.
Custos de abertura e manutenção
Abrir um MEI é gratuito e totalmente online. A manutenção mensal também é barata, já que os impostos têm valor fixo e não há custos com contabilidade obrigatória.
No Simples Nacional, o processo de abertura pode ter custos de registro, e o valor dos impostos varia conforme o faturamento.
Mesmo assim, ele continua sendo o regime mais econômico para quem já superou os limites do MEI.
Tabela comparativa entre MEI e Simples Nacional
Para ajudar você nesse processo, preparamos uma tabela que mostra, de forma prática, as principais diferenças entre MEI e Simples Nacional.
Vem com a gente conferir:
| Aspecto | MEI (Microempreendedor Individual) | Simples Nacional |
| Limite de faturamento anual | Até R$ 81 mil | Até R$ 4,8 milhões |
| Tipo de empresa | Negócio individual | Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP) |
| Impostos | Valor fixo mensal (DAS-MEI) | Percentual sobre o faturamento (DAS) |
| Quantidade de funcionários | Até 1 funcionário | Quantidade variável, conforme porte |
| Obrigação contábil | Apenas declaração anual (DASN-SIMEI) | Declarações mensais (PGDAS-D, DEFIS, etc.) |
| Custo de abertura | Gratuito | Pode envolver taxas estaduais e municipais |
| Complexidade de gestão | Muito simples | Um pouco mais complexa, mas acessível |
| Indicação ideal | Autônomos e pequenos empreendedores | Empresas em crescimento e com equipe |
| Vínculo previdenciário | Contribuição direta ao INSS | Contribuição via guia DAS |
| Possibilidade de expansão | Limitada | Ampla, com mais liberdade de atuação |
Essa comparação deixa clara a diferença entre MEI e Simples Nacional: o MEI é o ponto de partida, e o Simples é o próximo passo para quem quer crescer de forma estruturada e sustentável.
Todo MEI faz parte do Simples Nacional?
Essa é uma dúvida muito comum entre empreendedores que estão começando. Sim, todo MEI faz parte do Simples Nacional, mas com regras próprias e simplificadas. O
MEI é, na verdade, uma categoria dentro do Simples Nacional, criada para formalizar quem trabalha por conta própria e fatura pouco.
Entender essa relação é muito importante para não confundir os dois regimes.
Afinal, embora o MEI esteja dentro do Simples, ele funciona de um jeito diferente, e é justamente aí que entra a diferença entre MEI e Simples Nacional.
Vem com a gente entender melhor como funciona!
Relação entre o MEI e o regime do Simples Nacional
O Simples Nacional surgiu para simplificar o pagamento de impostos de pequenas empresas. Já o MEI foi criado depois, como uma versão ainda mais simples desse sistema, voltada para o microempreendedor individual.
Em resumo, todo MEI está automaticamente inscrito no Simples Nacional, mas com um tratamento especial.
Ele não precisa calcular alíquotas nem lidar com diferentes anexos, como acontece no Simples tradicional. O MEI paga apenas um valor fixo por mês, que já inclui os principais impostos.
Por exemplo, um cabeleireiro MEI paga cerca de R$ 80 mensais, enquanto um salão optante pelo Simples Nacional precisa calcular o imposto com base no faturamento.
É justamente essa simplicidade que faz o MEI ser o primeiro passo antes de migrar para o Simples.
Diferença entre SIMEI e Simples Nacional tradicional
Dentro do Simples Nacional, o MEI se enquadra em um modelo específico chamado SIMEI (Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos Abrangidos pelo Simples Nacional).
Na prática, ele serve exclusivamente para microempreendedores individuais.
A principal diferença entre SIMEI e o Simples Nacional tradicional está no modo de recolher impostos.
O SIMEI cobra um valor fixo mensal, enquanto o Simples calcula a tributação com base no faturamento e na atividade da empresa.
Na prática, o SIMEI funciona como uma “porta de entrada” para o mundo empresarial. Ele permite que o empreendedor comece com pouco custo e, quando o negócio cresce, migre naturalmente para o Simples Nacional.
Essa transição marca a diferença entre MEI e Simples Nacional e mostra que ambos fazem parte do mesmo sistema, mas em etapas diferentes do crescimento de um negócio.
Como saber se um CNPJ é MEI ou Simples Nacional?
Saber se um CNPJ está registrado como MEI ou Simples Nacional é muito importante para entender quais impostos a empresa paga e quais obrigações precisa cumprir.
Essa verificação ajuda a evitar erros fiscais e garante que o empreendedor mantenha seu negócio dentro das regras da Receita Federal.
A boa notícia é que o processo é rápido, gratuito e pode ser feito de forma totalmente online. A Receita Federal oferece ferramentas simples que permitem identificar o enquadramento da empresa em poucos cliques.
Vem com a gente aprender a fazer essa consulta de forma simples!
Passo a passo para consultar no site da Receita Federal
Para descobrir se o CNPJ é MEI ou faz parte do Simples Nacional, siga este passo a passo simples:
- Acesse o site oficial da Receita Federal: entre no portal do Simples Nacional.
- Clique na opção “Consulta Optantes”: ela aparece logo na página inicial, no menu lateral.
- Escolha o tipo de consulta: se o CNPJ for de um MEI, clique em SIMEI – Consulta Optantes. Caso contrário, selecione Simples Nacional – Consulta Optantes.
- Digite o CNPJ: informe o número completo, sem pontos ou traços, e insira o código de verificação.
- Clique em “Consultar”: o sistema exibirá imediatamente o status da empresa.
Em poucos segundos, o site mostra um documento com as informações do CNPJ, como a situação atual, a data de ingresso e se a empresa ainda faz parte do regime escolhido.
Como interpretar o resultado da consulta
Após realizar a consulta, o resultado mostrará um campo chamado “Situação Atual”, que indica se o CNPJ está ativo no Simples Nacional ou no SIMEI.
- Se aparecer “Optante pelo SIMEI”, a empresa é MEI.
- Se aparecer “Optante pelo Simples Nacional”, ela é microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP).
- Caso o campo mostre “Não optante”, significa que o CNPJ não faz parte de nenhum dos dois regimes.
Por exemplo, se você abrir uma loja de roupas e quiser confirmar se ela ainda é MEI, basta seguir o passo a passo e verificar se o campo indica “Optante pelo SIMEI”.
Assim, você garante que o seu negócio continua dentro dos limites de faturamento e obrigações previstos para microempreendedores.
Essa verificação é uma prática simples, mas que faz toda a diferença para manter o controle financeiro e fiscal do seu negócio, e entender de forma prática a diferença entre MEI e Simples Nacional.
MEI precisa declarar Imposto de Renda (IRPF e IRPJ)?
Muitos microempreendedores têm dúvida sobre o Imposto de Renda: afinal, o MEI precisa declarar como pessoa física, como empresa ou os dois?
A resposta depende da situação. Em alguns casos, o MEI precisa entregar duas declarações diferentes, uma referente à empresa e outra à pessoa física.
Entender essas obrigações é essencial para evitar multas e manter o CNPJ regular.
Além disso, compreender como funciona a diferença entre MEI e Simples Nacional ajuda o empreendedor a planejar melhor seus ganhos e a não cair na malha fina.
Vem com a gente entender tudo sobre isso!
Declaração da Empresa (IRPJ): A DASN-SIMEI
Todo MEI precisa enviar anualmente a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI). Ela é o equivalente ao Imposto de Renda da empresa (IRPJ) e informa o total do faturamento do ano anterior.
O envio é obrigatório, mesmo que o MEI não tenha emitido nenhuma nota fiscal no período.
O prazo costuma ir até o final de maio, e o preenchimento é feito diretamente no portal do Simples Nacional.
Por exemplo, se o MEI faturou R$ 50 mil em 2024, ele deve informar esse valor na DASN-SIMEI de 2025. Se não enviar a declaração, a Receita aplica multa e pode até suspender o CNPJ.
Por isso, manter essa obrigação em dia é importante para evitar problemas fiscais.
Declaração da Pessoa Física (IRPF): Quando o dono do MEI precisa declarar?
Além da DASN-SIMEI, o dono do MEI também pode precisar declarar o Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF).
Isso acontece quando ele ultrapassa os limites estabelecidos pela Receita Federal, como:
- ter recebido rendimentos tributáveis acima do limite anual (geralmente R$ 30.639,90);
- possuir bens ou investimentos acima de R$ 300 mil;
- ter lucro retirado do MEI acima do valor isento.
Ou seja, se o empreendedor teve lucro alto e o retirou da empresa como pessoa física, ele precisa declarar esses valores no IRPF.
Mas se ficou dentro do limite de isenção, não há obrigatoriedade.
Como calcular o lucro isento para o IRPF (regra dos 8%, 16% e 32%)
O lucro isento é a parte do rendimento do MEI que não paga imposto no IRPF.
A Receita Federal define um percentual fixo sobre o faturamento, dependendo da atividade:
- 8% para comércio, indústria e transporte de carga;
- 16% para transporte de passageiros;
- 32% para serviços em geral.
Por exemplo, um MEI que fatura R$ 60 mil por ano vendendo roupas (comércio) tem R$ 4.800 isentos (8% de R$ 60 mil). O restante, após descontar despesas e o valor pago no DAS, pode ser considerado lucro tributável, se for transferido para o CPF.
Fazer esse cálculo ajuda o microempreendedor a entender quando é preciso declarar e evita erros comuns na hora de preencher o Imposto de Renda.
Assim, ele mantém tudo em conformidade e entende melhor a diferença entre MEI e Simples Nacional na prática.
Quando é hora de migrar do MEI para o Simples Nacional?
Chega um momento em que o microempreendedor percebe que o negócio cresceu e que o enquadramento como MEI já não é suficiente.
Nessa hora, migrar para o Simples Nacional se torna o caminho natural para continuar expandindo e mantendo a empresa em conformidade com a Receita Federal.
Por isso, entender a diferença entre MEI e Simples Nacional ajuda a identificar o momento certo da mudança.
Afinal, permanecer no regime errado pode gerar pendências fiscais e até limitar o crescimento do negócio.
Sinais de que sua empresa cresceu e precisa mudar de categoria
Migrar para o Simples Nacional não é um problema, e sim um sinal de crescimento!
Alguns indícios mostram que o seu CNPJ já ultrapassou os limites do MEI. Confira:
- Faturamento acima de R$ 81 mil por ano;
- Contratação de mais de um funcionário;
- Atuação em atividades não permitidas para MEI;
- Necessidade de emitir mais notas fiscais ou abrir filiais;
- Parcerias com empresas maiores que exigem outro tipo de enquadramento.
Esses sinais indicam que o negócio está evoluindo. E, nesse caso, migrar para o Simples Nacional garante que a empresa continue legalizada e com benefícios tributários adequados ao novo porte.
Como fazer o desenquadramento do MEI: passo a passo
O desenquadramento do MEI pode acontecer de forma automática ou manual, dependendo da situação.
Quando acontece de forma automática, como no caso de atividade não legalizada ou mesmo abertura de novas filiais da empresa, é preciso apenas acessar o Portal do Simples Nacional e aceitar o processo.
Agora, quando o empreendedor precisa fazer o processo por conta própria, o procedimento é simples e totalmente online.
Confira o passo a passo:
- Acesse o site do Simples Nacional, na área “Comunicação de Desenquadramento do SIMEI”.
- Faça login com o CNPJ, CPF e o Código de Acesso da empresa.
- Clique na opção “Desenquadramento SIMEI”.
- Escolha o motivo do desenquadramento (como faturamento acima do limite ou atividade não permitida).
- Verifique a data de efeito do desenquadramento informada pelo sistema.
- Se tudo estiver correto, clique em “Confirmar o desenquadramento”.
Depois disso, o empreendedor precisa comunicar a Junta Comercial sobre a mudança de categoria para atualizar o cadastro da empresa.
Caso o processo pareça complicado, o ideal é contar com o apoio de um contador.
Assim, a transição do MEI para o Simples Nacional acontece sem erros e com todas as obrigações fiscais em dia
Qual é o melhor: MEI ou Simples Nacional?
A dúvida sobre qual é o melhor é muito comum entre empreendedores que estão começando ou crescendo.
Cada regime tem suas vantagens e se encaixa em diferentes fases do negócio. O segredo está em entender suas características e escolher aquele que mais combina com o seu momento atual.
Ao conhecer bem a diferença entre MEI e Simples Nacional, o empreendedor consegue decidir com segurança, evitando problemas fiscais e aproveitando melhor os benefícios de cada categoria.
Qual se encaixa melhor em cada perfil de empreendedor
O MEI é ideal para quem está começando pequeno, trabalha sozinho ou com apenas um funcionário e ainda fatura até R$ 81 mil por ano.
É a melhor opção para quem quer formalizar o negócio com poucos custos e pouca burocracia.
Já o Simples Nacional atende micro e pequenas empresas com estrutura um pouco maior e faturamento de até R$ 4,8 milhões anuais. Ele é indicado para quem tem mais funcionários, deseja expandir e precisa de um CNPJ com mais flexibilidade para atuar em diversos segmentos.
Em resumo, o MEI serve como ponto de partida.
Mas, à medida que o negócio cresce, o Simples Nacional se torna a escolha natural para manter a empresa legalizada e competitiva.
Dicas para escolher o enquadramento certo para o seu negócio
Tomar a decisão correta exige análise e planejamento. Para facilitar, veja este checklist prático antes de escolher entre MEI e Simples Nacional:
- Verifique o faturamento anual: se for até R$ 81 mil, o MEI ainda serve; acima disso, o Simples Nacional é o ideal;
- Analise sua atividade: nem todas as profissões podem ser MEI, então confirme se a sua está na lista da Receita Federal;
- Pense no número de funcionários: o MEI permite apenas um colaborador registrado;
- Considere seus clientes e parceiros: empresas maiores costumam preferir emitir notas fiscais de negócios enquadrados no Simples Nacional;
- Projete o crescimento do seu negócio: se você espera expandir em breve, já vale planejar a migração.
Seguindo esse passo a passo, o empreendedor entende com clareza qual regime faz mais sentido.
O importante é escolher com estratégia e pensar no longo prazo, garantindo que o enquadramento apoie o crescimento da empresa.
Como o GestãoClick ajuda na gestão da sua empresa
Escolher um bom sistema de gestão pode transformar a rotina do empreendedor.
Com o GestãoClick, você centraliza todas as informações da empresa em um só lugar e ganha tempo para focar no crescimento do negócio.
Além disso, o sistema simplifica processos, reduz erros e garante mais controle sobre cada área da empresa.
Ao entender a diferença entre MEI e Simples Nacional, o empreendedor percebe que, independentemente do porte, a organização financeira e contábil é essencial.
E é justamente nesse ponto que o GestãoClick se torna um grande aliado.
Automatização da rotina contábil e financeira
Manter o controle financeiro em dia é um desafio para qualquer empreendedor.
O GestãoClick automatiza tarefas que antes exigiam horas de trabalho manual, como o registro de entradas e saídas, conciliação bancária e geração de relatórios.
Com poucos cliques, você visualiza lucros, despesas e resultados, sem precisar dominar planilhas complexas.
Isso permite tomar decisões mais rápidas e seguras, além de evitar erros que poderiam comprometer o caixa da empresa.
E também, o sistema ajuda na separação correta entre as finanças pessoais e empresariais, que é algo essencial tanto para quem é MEI quanto para quem está no Simples Nacional.
Controle de vendas, estoque e emissão de notas fiscais
Outro ponto forte do GestãoClick é o controle completo das operações diárias.
O sistema registra cada venda realizada, atualiza automaticamente o estoque e emite notas fiscais de forma prática e segura.
Essas funcionalidades evitam falhas comuns, como a falta de produtos ou a emissão incorreta de documentos fiscais.
O empreendedor tem acesso a todas as informações em tempo real e pode acompanhar o desempenho do negócio de onde estiver.
Com isso, a rotina fica mais simples e profissional, um passo importante para quem busca crescer e migrar de MEI para Simples Nacional no futuro.
Por que o GestãoClick é ideal para MEIs e pequenas empresas
O GestãoClick foi desenvolvido pensando nas necessidades reais de micro e pequenos empreendedores.
A plataforma tem interface simples, fácil de usar e pode ser acessada tanto pelo computador quanto pelo celular.
Além disso, oferece ótimo custo-benefício, suporte humanizado e planos acessíveis, que são fatores essenciais para quem está começando.
O sistema também se adapta ao crescimento do negócio, acompanhando o empreendedor em todas as fases, desde o MEI até o Simples Nacional.
Com o GestãoClick, o empreendedor organiza as finanças, otimiza processos e mantém o controle total do negócio.
Ou seja, é uma ferramenta completa para quem quer profissionalizar a gestão e crescer com segurança.
Como vimos, entender a diferença entre MEI e Simples Nacional é o primeiro passo para quem quer formalizar ou fazer o negócio crescer de forma estruturada.
Cada modelo tem vantagens e limitações específicas, e a melhor escolha depende do seu momento como empreendedor e dos seus objetivos a curto e longo prazo.
Antes de decidir, vale olhar para dentro do seu negócio. Avalie o faturamento, a quantidade de colaboradores e o tipo de atividade exercida.
Se você está começando e quer um modelo simples e de baixo custo, o MEI pode ser o caminho.
Mas, se o seu faturamento cresce rápido ou você pretende expandir a equipe, o Simples Nacional oferece mais possibilidades.
Tomar essa decisão com estratégia evita dores de cabeça no futuro. Um enquadramento errado pode gerar multas, desenquadramentos e dificuldades para emitir notas fiscais ou contratar funcionários.
Por isso, planeje com calma e conte sempre com o apoio de um contador ou um sistema de gestão que facilite o acompanhamento das suas obrigações.
Mas, não se esqueça: o mais importante é lembrar que escolher entre MEI e Simples Nacional não é apenas uma questão burocrática. É uma escolha que impacta diretamente o crescimento e a sustentabilidade do seu negócio.
E, com as ferramentas certas, como o GestãoClick, você mantém tudo sob controle, toma decisões mais seguras e constrói uma empresa pronta para crescer com solidez
FAQ – Perguntas Frequentes
Todo MEI faz parte do Simples Nacional?
Sim. O MEI é uma categoria dentro do Simples Nacional, chamada SIMEI, criada para simplificar ainda mais a vida do microempreendedor individual. Ele possui regras próprias e paga um valor fixo mensal de impostos.
Qual é a principal diferença entre MEI e Simples Nacional?
A principal diferença está no limite de faturamento e nas obrigações fiscais. O MEI pode faturar até R$ 81 mil por ano e tem apenas um funcionário, enquanto o Simples Nacional atende empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões e estrutura maior.
Quando é hora de migrar do MEI para o Simples Nacional?
A migração é necessária quando o faturamento ultrapassa R$ 81 mil por ano, há contratação de mais de um funcionário ou a atividade exercida não é permitida como MEI. Nesse caso, o Simples Nacional é o regime ideal para continuar crescendo de forma regular.
MEI precisa declarar Imposto de Renda (IRPF e IRPJ)?
Sim, o MEI precisa entregar anualmente a DASN-SIMEI, que equivale ao Imposto de Renda da empresa (IRPJ). Além disso, o dono do MEI deve declarar o IRPF se ultrapassar os limites de renda ou patrimônio definidos pela Receita Federal.
Qual é o melhor regime: MEI ou Simples Nacional?
Depende do porte e do momento do negócio. O MEI é ideal para quem está começando e quer formalizar com poucos custos. Já o Simples Nacional é indicado para quem quer expandir, contratar mais pessoas e aumentar o faturamento com segurança.