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Quais impostos serão extintos com a Reforma Tributária 2025?

Um panorama completo sobre a Reforma Tributária 2025: extinção de 5 tributos antigos, criação da CBS e IBS, e a introdução do Imposto Seletivo. Conheça tudo com a gente!

Por Ivan Vilela
Atualizado em
Quais impostos serão extintos com a Reforma Tributária 2025?

A Reforma Tributária se aproxima e já movimenta empresas de todos os tamanhos. Mesmo assim, grande parte do mercado ainda tenta entender o que muda na prática. 

Uma pesquisa recente da KPMG Brasil mostra que 86% das instituições financeiras ainda não têm visibilidade completa dos impactos da reforma em suas operações. Esse dado mostra como o tema ainda gera dúvidas e exige atenção imediata.

O estudo também aponta que muitas empresas ainda estão em fase de adaptação. Segundo a KPMG, 66% iniciaram análises, mas ainda não concluíram; 20% nem começaram; e apenas 14% finalizaram os estudos sobre os efeitos do novo modelo tributário. 

A partir desses números, é possível entender que a preparação avança, mas ainda acontece de forma desigual.

Além disso, o levantamento mapeou as principais preocupações das organizações. Para 40%, os maiores desafios envolvem complexidade técnica e incerteza jurídica. Outros 31% priorizam a atualização dos sistemas, o que inclui ajustes no ERP e na emissão fiscal. Já 20% temem impactos operacionais, enquanto 9% apontam outros riscos que podem afetar a rotina.

Esse cenário comprova que a transição exige planejamento e clareza. Por isso, entender o que muda, como os novos tributos funcionam e o que sua empresa precisa fazer agora se torna essencial. 

Pensando nisso, neste conteúdo, você encontra tudo o que precisa para se preparar com segurança para a nova fase da Reforma Tributária.

Vem com a gente!

Índice

Quais impostos serão extintos com a Reforma Tributária

A Reforma Tributária muda a forma como o Brasil cobra impostos sobre o consumo. Esse novo modelo busca mais simplicidade, transparência e previsibilidade. 

Por isso, o governo encerra tributos antigos que geravam confusão, cumulatividade e custos extras para as empresas.

Nesse sentido, você entende melhor o impacto da mudança quando olha para o dia a dia do seu negócio. 

Hoje você lida com siglas como ICMS, ISS, PIS e Cofins. Cada tributo tem regras próprias, alíquotas diferentes e inúmeras obrigações acessórias. 

A Reforma Tributária elimina esse labirinto e abre caminho para um sistema mais claro.

Além disso, os impostos extintos dão espaço para tributos modernos, alinhados ao modelo de IVA utilizado em vários países. 

Pensando nisso, o Governo Federal acredita que essa transição promete reduzir a burocracia e facilitar a vida de quem empreende.

Vem entender com a gente as mudanças práticas de cada imposto.

Impostos extintos na Reforma: ICMS, Cofins, ISS, PIS e IPI 

A Reforma Tributária acaba com cinco impostos importantes e você precisa conhecer cada um deles para entender o tamanho da mudança. 

Veja com a gente a lista:

  • ICMS (estadual): tributo complexo, cheio de regras diferentes entre os estados;
  • ISS (municipal): incide sobre serviços e muda conforme cada prefeitura;
  • PIS e Cofins (federais): acumulam créditos diferentes e geram dúvidas na apuração;
  • IPI (federal): incide sobre produção industrial e encarece o processo.

No dia a dia, esses impostos criam distorções no preço final, aumentam o “Custo Brasil” e incentivam a guerra fiscal. 

Na prática, você paga mais tempo estudando regras do que cuidando do seu negócio. 

Por isso, a Reforma Tributária unifica essa estrutura para facilitar a operação das empresas e reduzir retrabalho.

Além disso, você também reduz erros na emissão de notas fiscais, CFOPs e CSTs. Isso acontece porque o sistema novo opera com alíquotas mais claras e regras padronizadas. 

Como resultado, você ganha mais segurança para precificar seus produtos e serviços.

O que substitui cada imposto extinto (CBS, IBS e IS)

A Reforma Tributária cria três impostos novos para substituir os antigos: CBS, IBS e IS

Eles seguem o modelo de IVA dual, que separa a cobrança entre governo federal e estados/municípios. 

Esse modelo permite mais transparência e reduz conflitos entre regiões.

Você sente a mudança na prática, porque o sistema novo facilita o crédito de impostos, reduz a cumulatividade e melhora a previsibilidade da carga tributária. 

Assim, cada imposto substituto tem um papel claro:

Tabela prática: impostos que acabam e o que entra no lugar

Imposto ExtintoEra Federal, Estadual ou MunicipalNovo Imposto que entra no lugarO que muda para o empreendedor
PISFederalCBSRegras unificadas e crédito mais simples
CofinsFederalCBSFim de regimes diferentes e menos burocracia
IPIFederalISFoco em produtos que geram impacto à saúde e ao meio ambiente
ICMSEstadualIBSAlíquota uniforme e cobrança no destino
ISSMunicipalIBSRegras únicas e menos variação entre cidades

A CBS incide sobre bens e serviços e segue uma alíquota padrão nacional. Já o IBS nasce da unificação do ICMS e ISS e trabalha com uma estrutura simples e harmonizada. 

O IS, por sua vez, atua como um imposto seletivo e incide sobre produtos que geram danos à sociedade, como cigarros e bebidas alcoólicas.

No fim, essas mudanças reduzem brechas, diminuem a complexidade e ajudam você a entender melhor o impacto de cada operação no seu fluxo de caixa.

📖Se aprofunde ainda mais em cada um deles: Reforma tributária: CBS, IBS e Imposto Seletivo (IS)

O que é a Reforma Tributária e por que ela foi criada

A Reforma Tributária vem para mudar a forma como o Brasil cobra impostos sobre consumo. O governo criou essa mudança para simplificar um sistema que sempre trouxe dúvidas e insegurança para quem empreende.

Hoje, micro e pequenos empresários lidam com muitas siglas, regras diferentes entre estados e processos que tomam tempo. 

Nesse sentido, a Reforma Tributária tenta reduzir esse caos e tornar a cobrança mais clara.

Outro motivo importante envolve o Custo Brasil. Esse termo representa tudo que deixa empreender mais caro: burocracia, excesso de obrigações, sistemas complexos e falta de padronização. 

Assim, a reforma busca diminuir essas barreiras e deixar o ambiente de negócios mais competitivo.

Vem com a gente entender melhor sobre a reforma: 

📖Para saber tudo sobre a Reforma Tributária, baixe gratuitamente o nosso e-book completo!

Objetivos e fundamentos da Reforma

A Reforma Tributária nasce com objetivos claros. Você percebe isso quando entende como ela reorganiza o sistema e reduz trabalhos manuais que consomem tempo e energia. 

Os principais fundamentos aparecem em três pontos centrais:

  • Unificação de tributos para reduzir a confusão entre regras estaduais e municipais.
  • Transparência nos preços para que o consumidor veja o peso dos impostos de forma clara.
  • Fim da cumulatividade para garantir créditos simples e diretos em cada etapa da cadeia.

Esses fundamentos fortalecem a competitividade e diminuem a guerra fiscal entre os estados. 

Além disso, eles reduzem brechas que complicam a apuração de impostos e dificultam a gestão do fluxo de caixa. Você também ganha previsibilidade, porque as alíquotas seguem critérios mais estáveis.

A Reforma Tributária ainda distribui a cobrança no destino, e isso elimina distorções comuns nas operações interestaduais. 

Esse modelo favorece negócios de todos os tamanhos, principalmente quem vende online e atende clientes de diferentes regiões.

💡Se aprofunde ainda mais no tema: Reforma Tributária: todas as perguntas respondidas

Como ela simplifica o sistema tributário brasileiro

A Reforma Tributária simplifica a rotina de quem empreende, porque substitui cinco impostos diferentes por poucos tributos com regras unificadas. 

Essa mudança reduz a quantidade de códigos fiscais, obrigações acessórias e interpretações regionais. Assim, você ganha mais tempo para focar no que realmente importa.

As novas regras seguem princípios do IVA dual. Esse modelo organiza a cobrança em camadas claras: federal e subnacional. 

Assim, você lida com menos complexidade e conta com créditos automáticos, sem cálculos confusos. Além disso, o sistema novo facilita a emissão de notas fiscais e reduz divergências entre estados e municípios.

Essa simplificação também impacta a formação de preços. A apuração fica mais transparente, e as empresas conseguem calcular a carga tributária com mais precisão. 

Na prática, isso ajuda você a precificar produtos e serviços com segurança, sem surpresas no fechamento do mês.

CBS, IBS e IS: como funcionam e quais serão as alíquotas

A Reforma Tributária cria três tributos novos para substituir os impostos antigos. 

Esses tributos seguem o modelo de IVA, que já funciona em vários países e traz mais clareza para quem empreende. 

Por isso, você entende melhor como cada imposto incide sobre o seu produto ou serviço.

A CBS, o IBS e o IS trabalham juntos para padronizar as regras e reduzir diferenças entre estados e municípios. 

Essa padronização diminui a insegurança e melhora o planejamento financeiro das empresas. Além disso, você visualiza o impacto de cada alíquota de forma mais simples.

Outro ponto importante envolve a previsibilidade. O novo sistema entrega mais estabilidade, alíquotas claras e menos surpresas na hora de emitir notas ou calcular preços. 

Esse cenário traz mais tranquilidade para quem opera no varejo, nos serviços ou na indústria.

Agora chegou a hora de você entender um pouco mais sobre cada um dos impostos e como eles irão funcionar. Vem com a gente!

CBS: Contribuição sobre Bens e Serviços

A CBS substitui o PIS e a Cofins. Ela funciona como um imposto federal que incide sobre bens e serviços. 

O objetivo da CBS é simplificar a cobrança e reduzir a confusão criada por regimes diferentes, como cumulativo e não cumulativo.

Nesse sentido, a Reforma Tributária cria uma alíquota única para a CBS. Essa unificação ajuda você a entender melhor o custo real das operações. 

Além disso, o crédito amplo melhora a transparência da carga tributária. Assim, você acompanha o impacto do imposto em toda a cadeia.

Esse modelo também facilita a vida das pequenas empresas. Com menos regras e menos variações, você toma decisões mais rápidas e evita erros na apuração. 

Ou seja, isso impacta diretamente o fluxo de caixa e a organização da sua rotina fiscal.

💡Saiba mais: CBS: o que é, o que substitui e quando começa a valer

IBS: Imposto sobre Bens e Serviços

Já o IBS substitui o ICMS e o ISS. Por isso ele unifica regras estaduais e municipais. Essa mudança reduz diferenças entre regiões e melhora a competitividade entre empresas. 

Na prática, você sente essa melhora quando vende para outros estados ou quando presta serviços em mais de uma cidade.

A alíquota do IBS segue uma lógica transparente e funciona de forma parecida com o IVA. Ela incide no destino, ou seja, no local onde o consumidor final utiliza o produto ou serviço. 

Essa regra reduz a guerra fiscal entre os estados e deixa a tributação mais justa.

Além disso, o IBS também amplia o crédito de impostos. Esse crédito garante mais transparência e impede a cumulatividade. 

Assim, você consegue acompanhar o impacto tributário de cada etapa da cadeia produtiva.

💡Leia também: IBS: o que é o substituto do ISS e ICMS

IS: Imposto Seletivo (o “imposto do pecado”)

Por fim, o IS entra no lugar de parte do IPI. 

Ele incide sobre produtos que causam impactos negativos à saúde ou ao meio ambiente. O governo usa essa cobrança para desestimular o consumo desses itens. 

Entre eles, você encontra cigarros, bebidas alcoólicas e produtos poluentes, por exemplo.

Esse imposto não funciona como um IVA. Ele atua como um tributo seletivo e separado. Por isso, o IS não permite crédito. Ele serve apenas para regular o consumo desses produtos e equilibrar a carga tributária entre setores.

Na prática, esse imposto não afeta a maioria dos pequenos empreendedores. Ele impacta apenas setores específicos, como indústrias de bebidas e cigarros. 

Mesmo assim, vale entender o conceito para visualizar a lógica do novo sistema.

💡Se aprofunde no tema: Imposto Seletivo (IS) ou “Imposto do Pecado”: o que é e quais produtos são afetados

Alíquotas padrão, setoriais e reduções

A Reforma Tributária cria uma alíquota padrão para a CBS e para o IBS. Essa alíquota será a mesma para a maioria dos produtos e serviços. 

O objetivo é simplificar o cálculo e reduzir distorções. Assim, essa regra diminui a confusão e facilita a precificação.

Mesmo assim, alguns setores recebem alíquotas diferenciadas. O governo criou essas diferenças para equilibrar o acesso a serviços essenciais. 

Além disso, existe uma lista de isenções e reduções que ajudam a diminuir o custo para famílias e empresas.

Essas regras permitem uma tributação mais justa. Elas também garantem equilíbrio entre setores, já que nem todos operam com a mesma margem ou com o mesmo impacto social.

Vem com a gente conhecer melhor sobre isso!

Setores com alíquotas diferenciadas (educação, saúde, transporte etc.)

A Reforma Tributária aplica alíquotas menores para áreas essenciais. 

Entre esses setores, você encontra:

  • Educação;
  • Saúde;
  • Transporte coletivo;
  • Produtos culturais;
  • Dentre outros.

Essa redução ajuda a manter esses serviços acessíveis e incentiva o consumo responsável.

O governo também ajusta a tributação para setores que geram impacto social importante. Essa decisão mantém o equilíbrio entre arrecadação e desenvolvimento econômico. 

Assim, você observa mais coerência no modelo de cobrança.

Isenções e reduções: cesta básica e medicamentos

A cesta básica ganha isenção total. Essa regra reduz o preço dos alimentos e ajuda diretamente o orçamento das famílias. 

Além disso, ela melhora a segurança alimentar e diminui o impacto do consumo básico na renda.

Nesse mesmo sentido, alguns medicamentos também entram no grupo de redução de alíquotas. Essa medida facilita o acesso aos tratamentos e reduz custos na área de saúde. 

Assim, você percebe essa diferença no preço final dos produtos.

Impacto das novas alíquotas na precificação de produtos e serviços

Na prática, as novas alíquotas mudam a precificação dos produtos e serviços. Afinal, o modelo novo usa crédito amplo e reduz a cumulatividade. 

Essa mudança melhora a transparência e deixa o cálculo mais justo. Assim, você entende melhor o preço real do seu produto.

Além disso, a padronização das alíquotas facilita o planejamento financeiro. Ou seja, você calcula custos com mais segurança e evita surpresas no fechamento do mês.

Isso ajuda na formação do preço de venda e no controle do fluxo de caixa.

Esse impacto também aparece na relação com fornecedores. Como as regras ficam mais claras, você negocia com mais precisão e mantém a margem de lucro sob controle. 

Assim, o novo sistema melhora a competitividade das pequenas empresas.

Cronograma da Reforma Tributária: como será a transição até 2033

Como vimos, a Reforma Tributária muda o sistema de forma gradual. Essa transição evita confusão e dá tempo para as empresas se adaptarem.

Por isso, o governo dividiu as mudanças em etapas até 2033.

Esse processo começa com alíquotas simbólicas e avança para a cobrança real dos novos impostos. 

Dessa forma, você entende melhor cada fase quando observa como CBS, IBS e IS entram no sistema. Assim, sua empresa se prepara com mais segurança.

Além disso, essa transição protege os estados e municípios de quedas bruscas na arrecadação. 

Por isso, o governo ajusta as alíquotas ano a ano e controla a redução dos tributos antigos. Ou seja, tudo acontece com previsibilidade e regras claras.

Acompanhe com a gente como vai funcionar o cronograma da Reforma Tributária para você não ficar perdido em nenhuma etapa!

💡Saiba tudo sobre o assunto: Reforma tributária 2026: cronograma tributário e o que você precisa saber ainda este ano

2026: início com alíquotas teste

Em 2026, o governo inicia o período de testes. 

Para isso, ele cria alíquotas simbólicas para a CBS e para o IBS. Essas alíquotas não geram aumento real de impostos. 

Ou seja, elas servem apenas para monitorar o sistema e ajustar o funcionamento do novo modelo.

Nesse ano, você destaca:

  • 0,9% de CBS,
  • 0,1% de IBS.

Esses valores entram apenas para testar a integração entre notas fiscais, apuração e arrecadação. 

Assim, as empresas registram as alíquotas e descontam o valor pago de PIS e Cofins no mesmo período. Isso facilita a transição e evita impacto no caixa. 

2027 a 2029: substituição gradual dos tributos atuais

Entre 2027 e 2029, a Reforma Tributária começa a valer de verdade. Em 2027, a CBS passa a ser cobrada com alíquota real. Nesse mesmo período, PIS e Cofins deixam de existir. 

O IPI também cai para zero, com exceção dos produtos da Zona Franca de Manaus. Além disso, o IS entra em vigor para setores específicos.

Já o IBS avança de forma mais lenta. A mudança começa apenas em 2029, quando o sistema substitui ICMS e ISS de forma progressiva. 

O governo irá aplicar uma redução dos tributos antigos e aumentará o IBS ano após ano. 

Veja os percentuais:

  • 2029: 10% IBS e 90% ICMS/ISS
  • 2030: 20% IBS e 80% ICMS/ISS
  • 2031: 30% IBS e 70% ICMS/ISS
  • 2032: 40% IBS e 60% ICMS/ISS

Essa transição dá tempo para os estados e municípios ajustarem os sistemas. Além disso, ela também evita mudanças bruscas na carga tributária. 

2033: consolidação do novo sistema tributário

Em 2033, o novo modelo entra totalmente em vigor. A partir desse ano, o ICMS e o ISS saem de vez do sistema. 

A CBS e o IBS passam a funcionar como os dois pilares do IVA dual. O IS segue como imposto seletivo para produtos específicos.

Nesse cenário, você trabalha apenas com:

  • CBS,
  • IBS,
  • IS (quando aplicável).

Essa estrutura entrega mais simplicidade, mais previsibilidade e menos burocracia. Até aqui, todas as etapas de transição já estão completas. 

Por isso, 2033 marca a consolidação final da Reforma Tributária.

O que muda na rotina fiscal das empresas

A Reforma Tributária muda vários processos que você usa todos os dias. Essas mudanças ajudam a reduzir erros, simplificar tarefas e diminuir o tempo gasto com burocracias. 

Por isso, você percebe diferença direta na emissão de notas, no cálculo de tributos e na apuração dos créditos.

Além disso, o governo cria regras mais claras e padronizadas. Essa padronização facilita o trabalho do seu contador e deixa a rotina fiscal mais leve. 

Ao mesmo tempo, ela reduz a chance de divergências entre estados e municípios.

Com essas mudanças, você entende melhor a carga tributária e organiza seu planejamento financeiro com mais precisão. Esse avanço melhora a competitividade das pequenas empresas e torna o sistema mais previsível.

Obrigações acessórias que serão extintas ou simplificadas

A Reforma Tributária reduz várias obrigações acessórias. O objetivo é diminuir a burocracia e eliminar tarefas que consomem tempo sem gerar valor para as empresas. 

Por isso, você encontra menos declarações, menos formulários e menos regras diferentes entre estados e prefeituras.

Esse avanço acontece porque a CBS e o IBS usam um sistema unificado. Ele centraliza informações e automatiza parte das entregas fiscais. 

Assim, você evita retrabalho e mantém sua empresa mais organizada. Entre os pontos que tendem a simplificar, você encontra:

  • Redução de declarações específicas do ICMS e do ISS;
  • Menos ajustes e retificações por divergências entre estados;
  • Padronização de cadastros e obrigações eletrônicas.

Essas mudanças buscam a aliviar a rotina e deixar o processo de apuração mais claro.

Mudanças na emissão de notas fiscais (NF-e, CFOPs e CSTs)

A emissão de notas fiscais também passa por mudanças importantes. O sistema novo simplifica CFOPs, CSTs e códigos que hoje geram confusão. 

Além disso, ele cria campos específicos para CBS e IBS, o que facilita a identificação das alíquotas e melhora o fluxo de créditos.

Essa simplificação, na prática, reduz erros comuns no dia a dia, como códigos incompatíveis ou tributações divergentes. 

Quando você usa o ERP certo, essa transição fica ainda mais fácil. O sistema já se adapta às novas regras e entrega mais segurança na emissão das NF-es.

Com a Reforma Tributária, você emite notas com mais rapidez e menos dúvidas. Essa clareza ajuda no fechamento mensal e reduz problemas com fiscalização.

Split Payment: como o pagamento dividido vai funcionar na prática

O Split Payment cria uma nova lógica de cobrança no momento da venda. Ele divide o pagamento automaticamente entre a empresa e o governo. 

Assim, o imposto segue direto para a arrecadação, sem passar pelo caixa da empresa. Isso aumenta a transparência e reduz riscos de inadimplência fiscal.

Na prática, o processo funciona de forma simples. Quando o cliente paga, o sistema envia a parte da empresa para sua conta e destina a parte do imposto para o fisco. 

Esse mecanismo evita atrasos no recolhimento e reduz erros de cálculo. Além disso, ele melhora o controle de créditos e deixa a apuração mais segura.

Você sente o impacto no fluxo de caixa, porque o imposto deixa de passar pela sua conta. Por isso, esse ajuste exige planejamento. 

Com organização e um ERP atualizado, como o GestãoClick, você mantém o controle e evita surpresas.

📖Conheça tudo sobre esse assunto baixando nosso e-book gratuito da Reforma Tributária!

Como a Reforma Tributária impacta cada regime tributário

A Reforma Tributária afeta cada regime de um jeito diferente. Por isso, você precisa entender como essas mudanças se encaixam na sua realidade. 

Assim, você toma decisões mais seguras e evita ajustes de última hora.

Cada regime enfrenta adaptações específicas. O Simples Nacional mantém regras próprias, enquanto o Lucro Presumido e o Lucro Real lidam com impactos mais diretos. 

Essa diferença aparece no crédito de impostos, no cálculo das alíquotas e no planejamento fiscal.

Quando você enxerga essas mudanças com antecedência, sua empresa se organiza melhor. 

Além disso, você melhora o controle financeiro e mantém a competitividade no novo cenário tributário.

💡Saiba mais: O que é o regime tributário de uma empresa?

Simples Nacional: o que muda (ou não) até 2033

O Simples Nacional continua ativo e segue as regras atuais. Essa manutenção garante estabilidade para micro e pequenas empresas. 

Além disso, o governo mantém o modelo simplificado para quem já opera com margens menores e depende de um sistema mais leve.

Mesmo assim, a Reforma Tributária permite uma escolha importante: a empresa pode optar por apurar a CBS e o IBS fora do DAS. 

Essa opção ajuda quem deseja aproveitar créditos de impostos. Nesse caso, ela pode ser útil para negócios que compram muitos insumos ou prestam serviços com alto volume de notas.

📖Aprenda também: Guia de faturamento Simples Nacional: tudo o que você precisa saber

Lucro Presumido: ajustes necessários e atenção ao crédito de impostos

Já no Lucro Presumido, a Reforma Tributária exige mais atenção. A CBS e o IBS entram com regras mais claras e crédito amplo. 

Na prática, isso muda o cálculo do imposto e afeta diretamente a precificação. Por isso, você precisa acompanhar as novas alíquotas e entender como cada operação gera crédito.

Esse regime também exige revisão de contratos. Isso porque muitas empresas usam margens fixas no cálculo das notas. Com o modelo novo, essas margens mudam. 

Assim, você ajusta valores, negocia com fornecedores e evita prejuízos no fluxo de caixa.

📖Conheça mais: Lucro real e presumido: saiba tudo a respeito!

Lucro Real: impactos na apuração e nas deduções fiscais

Por fim, o Lucro Real sente mudanças mais profundas. Isso acontece porque o regime já usa apuração detalhada e créditos complexos. 

A Reforma Tributária simplifica parte desse processo, mas exige mais cuidado com o controle de insumos, notas fiscais e operações interestaduais.

Com a CBS e o IBS, você acompanha créditos de forma mais clara. Na prática, esse controle melhora a transparência e facilita auditorias internas. 

Além disso, o regime permite deduções específicas, que ficam mais organizadas no novo sistema. 

Por isso, você precisa preparar o ERP e revisar processos desde já.

Cashback de impostos: como vai funcionar o benefício

A Reforma Tributária cria um mecanismo de cashback para reduzir o peso dos impostos no orçamento das famílias. 

Esse benefício devolve parte do valor pago em CBS e IBS em compras essenciais. Assim, o sistema fica mais justo e ajuda quem mais sente o impacto da carga tributária.

O cashback funciona como uma devolução direta. Ele não exige solicitação complexa nem formulários difíceis. O objetivo é criar um modelo simples, automático e transparente. 

Por isso, ele se torna um dos pontos mais importantes da reforma.

Além disso, o mecanismo ajuda a equilibrar o sistema. Ele garante que famílias de baixa renda não carreguem o mesmo peso tributário que famílias com maior poder de compra. 

Essa lógica corrige distorções e melhora a distribuição da carga tributária.

Quem terá direito ao cashback

O cashback atende famílias de baixa renda. Ele utiliza critérios sociais para definir quem recebe a devolução, como as famílias cadastradas no CadÚnico

Assim, o governo direciona o benefício para quem realmente precisa de mais proteção no orçamento.

Esse retorno incide principalmente sobre gastos essenciais. Entre eles, entram alimentos, produtos básicos e serviços que impactam diretamente a vida das famílias. 

Nesse sentido, essa devolução reduz o impacto do consumo e melhora o acesso a itens essenciais.

Quando começa a valer

O cashback começa a valer conforme a Reforma Tributária avança. 

O governo irá ativar o mecanismo junto da cobrança efetiva da CBS e do IBS. Ou seja, isso vai acontecer na medida que a transição sai da fase de teste e entra na fase real.

Por isso essa implementação ocorre de forma gradual. Assim, o sistema se adapta, os dados ficam mais confiáveis e as famílias passam a receber o benefício com segurança. 

Em resumo, a lógica é simples: o cashback segue o calendário dos novos tributos.

Como o mecanismo ajuda a equilibrar a carga tributária

Na prática, o cashback reduz desigualdades dentro do próprio consumo. Para isso, ele devolve parte do imposto para quem mais sente o impacto das alíquotas. 

Assim, o sistema alivia o peso da tributação e cria uma cobrança mais justa.

Nesse sentido, esse mecanismo também melhora o poder de compra. Quando as famílias recebem parte do imposto de volta, elas conseguem organizar melhor o orçamento. 

Isso estimula o consumo consciente e reduz a sensação de perda gerada pelos tributos.

Além disso, o cashback corrige distorções históricas. Ele impede que famílias com menor renda paguem proporcionalmente mais impostos sobre bens essenciais. 

Dessa forma, o Governo Federal espera que ele equilibre o sistema e fortaleça o objetivo central da Reforma Tributária: mais justiça, mais transparência e menos desigualdade.

Como as empresas podem se preparar desde já

A Reforma Tributária muda muita coisa na rotina das empresas. Por isso, você precisa se preparar antes que as novas regras entrem em vigor. 

Quando você organiza o negócio com antecedência, a transição fica mais leve e evita surpresas.

Essa preparação envolve três frentes principais: tecnologia, pessoas e contratos. Você ajusta o sistema de gestão, treina o time contábil e revisa processos que impactam a precificação. Dessa forma, você entra no novo modelo com mais segurança.

Além disso, esse movimento ajuda você a entender melhor o impacto das novas alíquotas, dos créditos e das obrigações acessórias. Assim, o negócio ganha eficiência e mantém competitividade.

Atualização de sistemas de gestão e ERP

O ERP precisa acompanhar a Reforma Tributária. 

Ele deve incluir campos para CBS e IBS, ajustar cálculos e atualizar regras fiscais de acordo com as regras das Normas Técnicas que regem as mudanças da Reforma Tributária. 

Isso garante notas fiscais corretas e evita retrabalho.

Quando o sistema se adapta, você emite documentos com mais precisão. Além disso, você ganha controle sobre créditos e reduz erros na apuração. 

Por isso, atualizar o ERP se torna um dos passos mais importantes da preparação.

Capacitação de equipes contábil e fiscal

Sua equipe precisa entender a lógica do IVA, do crédito amplo e das novas alíquotas. Assim, ela interpreta a legislação com mais segurança e evita erros que afetam o caixa. 

A capacitação ajuda o time a acompanhar mudanças e tomar decisões rápidas.

Além disso, o conhecimento técnico fortalece a rotina fiscal. 

O time passa a usar o ERP da forma correta, interpreta notas com mais facilidade e identifica problemas antes que eles cresçam.

Revisão de contratos e precificação para o novo modelo

A Reforma Tributária muda a forma como você calcula preços. Por isso, você precisa revisar contratos, margens e tabelas comerciais. 

Assim, você adapta a precificação às novas alíquotas da CBS e do IBS.

Essa revisão evita prejuízos e mantém sua competitividade. Além disso, você renegocia cláusulas com fornecedores e parceiros. 

Isso garante contratos atualizados e alinhados ao novo modelo tributário.

Conclusão: o que esperar do novo sistema tributário

Como vimos, a Reforma Tributária cria um caminho para um sistema mais simples e mais claro. 

Essa mudança reduz dúvidas, melhora o planejamento das empresas e deixa a cobrança de impostos mais previsível. 

Assim, você entende melhor o impacto de cada operação no seu negócio.

Além disso, o novo modelo aproxima o Brasil das práticas internacionais de IVA. Esse alinhamento facilita investimentos, reduz distorções e fortalece o ambiente de negócios. 

Por isso, você encontra mais segurança para crescer e tomar decisões com base em informações mais confiáveis.

Com essa transformação, você opera dentro de um sistema mais moderno, transparente e eficiente. 

Esse avanço melhora a experiência do consumidor e reduz barreiras que sempre dificultaram a rotina de quem empreende.

Mais transparência para o consumidor

Com a Reforma, o consumidor passa a enxergar melhor a carga tributária embutida nos produtos e serviços. 

As notas fiscais ficam mais claras, e a alíquota aparece de forma simples e objetiva. Essa clareza melhora a relação entre empresa e cliente e aumenta a confiança na compra.

Além disso, o modelo evita surpresas no preço final e entrega uma experiência mais justa para quem consome.

Fim da guerra fiscal e maior competitividade

A Reforma Tributária acaba com a guerra fiscal entre estados e municípios. Essa mudança elimina disputas que sempre criaram insegurança e desigualdade. 

Assim, você opera dentro de regras iguais em todo o país.

Com essa unificação, o ambiente de negócios fica mais equilibrado. 

A competitividade cresce porque as empresas competem pela qualidade e eficiência e não por benefícios fiscais isolados.

Redução da burocracia e do “Custo Brasil”

O novo modelo reduz obrigações acessórias, diminui a duplicidade de regras e padroniza processos fiscais. 

Nesse sentido, essa redução de burocracia diminui o chamado Custo Brasil, que representa tudo aquilo que encarece a operação: excesso de tarefas manuais, sistemas confusos e regras difíceis de acompanhar.

Ou seja, com menos etapas e mais automação, você ganha tempo, reduz erros e mantém o foco nas vendas.

O GestãoClick já está pronto para a Reforma Tributária

A Reforma Tributária traz mudanças profundas, mas você não precisa enfrentar isso sozinho. 

O GestãoClick já está totalmente preparado para essa nova fase

O sistema calcula automaticamente IBS, CBS e, no momento certo, IS. A partir disso, ele preenche todos os campos exigidos no XML, seguindo as regras oficiais da SEFAZ e das Notas Técnicas atualizadas.

Isso significa que você continua emitindo suas notas normalmente.

E o sistema cuida de tudo: cálculos, preenchimentos, regras fiscais e validações.

O melhor de tudo é que você não precisa fazer nenhuma configuração manual. O ERP já roda com o modelo novo, acompanha cada atualização legal e mantém sua empresa em total conformidade com a Reforma Tributária.

Se você quer se preparar com antecedência e garantir uma transição tranquila, o GestãoClick é o parceiro ideal.

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FAQ – Perguntas Frequentes

Quais impostos vão acabar com a Reforma?

A Reforma Tributária acaba com ICMS, ISS, PIS, Cofins e parte do IPI. Ela substitui esses tributos pelo IBS, CBS e IS. Essa mudança simplifica o sistema e reduz a confusão causada por regras diferentes entre estados e municípios.

Quando a Reforma Tributária começa a valer?

Reforma começa em 2026, com alíquotas de teste para IBS e CBS. A cobrança real aparece em 2027. A transição segue até 2032 e o novo modelo se consolida por completo em 2033.

O que é o Imposto Seletivo e quem será afetado?

O Imposto Seletivo incide sobre produtos que prejudicam a saúde ou o meio ambiente. Entre eles, estão cigarros, bebidas alcoólicas, bebidas açucaradas, veículos poluentes e itens ligados à extração mineral. O imposto afeta principalmente indústrias e distribuidores desses setores.

Como a Reforma impacta quem emite nota fiscal?

A Reforma muda os campos e cálculos dentro da nota fiscal eletrônica. As NF-es passam a incluir IBS, CBS e, depois, IS. Os sistemas de gestão precisam calcular os novos tributos automaticamente no XML. Quem usa um ERP atualizado emite notas com mais segurança e evita erros fiscais.

A Reforma vai aumentar ou reduzir os impostos?

O impacto varia conforme o setor. De forma geral, a Reforma reduz a cumulatividade, melhora o crédito de impostos e traz alíquotas mais claras. Alguns produtos podem ter carga menor; outros podem pagar mais por causa da padronização. 

Por via de regra, o modelo promete mais transparência e menos distorções no preço final.

Ivan Vilela

Ivan da GestãoClick

Ivan é formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto e possui pós-graduação em Revisão e Preparação de Textos pela PUC Minas.
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