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O ISS será extinto na Reforma Tributária?

A Reforma Tributária muda o ISS, cria o IBS e exige preparação das empresas. Veja com a gente o que fazer para evitar erros na transição.

Por Ivan Vilela
Atualizado em
O ISS será extinto na Reforma Tributária?

O ISS ganha ainda mais destaque na discussão sobre a Reforma Tributária porque o custo dos impostos já pesa cada vez mais no bolso do empreendedor. 

Em 20 de agosto de 2025, o Impostômetro mostrou que os brasileiros já pagaram R$ 2,5 trilhões em tributos só neste ano. O número representa um crescimento de 9,31% em relação ao mesmo período de 2024, segundo a ACSP – Associação Comercial de São Paulo.

Esse aumento na arrecadação reflete inflação, mais atividade econômica e mudanças recentes na tributação. 

Porém, ele também acende um alerta importante: quem não entende o sistema de impostos corre o risco de pagar valores maiores do que deveria. E isso impacta diretamente o caixa da empresa, principalmente no caso de micro e pequenos negócios.

Por isso, acompanhar a Reforma Tributária é um passo importante para fugir dessa realidade. Quando você entende como os impostos funcionam, você evita cobranças duplicadas, erros no cálculo e problemas com obrigações fiscais.

Essa atenção vale ainda mais agora, já que o ISS passa por uma das mudanças mais profundas dos últimos anos.

Pensando nisso, ao longo deste guia, eu explico de forma simples o que vai mudar, como essa transição acontece até 2033 e o que você precisa fazer para manter sua empresa segura e preparada. 

Vamos juntos entender tudo sobre esse assunto!

Índice

O ISS será extinto? Entenda de forma rápida

A dúvida sobre o fim do ISS cresceu bastante depois da aprovação da Reforma Tributária. Isso é normal, porque qualquer mudança nos impostos impacta direto o caixa do pequeno negócio.

Então, vamos direto ao ponto: o ISS não some agora, mas a Reforma Tributária inicia um processo que levará à extinção total do imposto em 2033.

A primeira etapa começa em 2026, no chamado ano-teste. Nesse período, você continua pagando ISS normalmente, mas já acompanha ajustes nos sistemas e nos cálculos. 

Ou seja, na prática, essa fase ajuda o empreendedor a entender o novo modelo sem correr riscos.

Depois, entre 2029 e 2032, o ISS divide espaço com o IBS. Assim, os dois tributos coexistem e isso exige atenção. 

Essa fase afeta a emissão de notas, o planejamento financeiro e até a forma como você calcula o preço do seu serviço.

Por fim, em 2033, o ISS deixa de existir e o IBS assume toda a cobrança sobre bens e serviços. 

A promessa do Governo Federal é simplificar a rotina dos pequenos negócios, já que o novo imposto segue regras unificadas para o país inteiro. 

E quando você entende essa linha do tempo, você consegue se preparar com calma e evita surpresas no caminho.

Vale lembrar que para empresas do Simples Nacional, a mudança é opcional e segue regras específicas de crédito, mantendo a guia única em muitos casos.

💡Conheça tudo: IBS: o que é o substituto do ISS e ICMS

O que é o ISS hoje e qual seu papel na tributação brasileira

Hoje, o ISS faz parte do dia a dia de qualquer negócio que presta serviços. Você encontra esse imposto em atividades simples, como um corte de cabelo, um atendimento médico, um serviço de design ou até na mensalidade de um software. 

Por isso, entender o ISS ajuda você a visualizar melhor o impacto da Reforma Tributária no seu negócio.

Na prática, o ISS tem função importante na economia local. Cada município usa a arrecadação para financiar serviços públicos, como iluminação, limpeza urbana e saúde. 

Por esse motivo, o imposto se tornou uma das principais receitas das prefeituras. Quando falamos de Reforma Tributária, falamos também de como essa receita pode mudar no futuro.

Como o ISS está presente em milhares de atividades, ele influencia desde o microempreendedor até empresas maiores. 

Assim, quando a Reforma Tributária propõe mudanças, ela afeta diretamente quem calcula preços, emite notas fiscais e organiza o próprio fluxo financeiro.

Vem com a gente entender melhor sobre ele!

Para que serve o ISS atualmente

O ISS existe para tributar serviços. Por isso, ele incide sobre uma lista extensa prevista em lei, que inclui desde serviços profissionais até atividades digitais. 

De forma simples: sempre que alguém presta um serviço, o ISS entra na conta.

Assim, você encontra o ISS em situações como:

  • serviços profissionais (advocacia, contabilidade, saúde);
  • serviços de manutenção ou reparo;
  • serviços digitais e de tecnologia, como SaaS;
  • serviços de beleza, transporte local e educação.

Esse imposto também ajuda a organizar o funcionamento do mercado. Isso porque ele cria regras claras para a cobrança e evita que cada atividade funcione sem controle fiscal. 

Por isso, mesmo com a chegada da Reforma Tributária, o ISS ainda cumpre papel importante durante o período de transição.

Como funciona a cobrança do ISS pelos municípios

Cada município define como cobra o ISS. Isso inclui alíquota, regras de cadastro e emissão de notas. 

Essa descentralização cria diferenças entre cidades, o que exige atenção do empreendedor que atua em mais de um local.

Na prática, você encontra situações como:

  • alíquotas entre 2% e 5%, dependendo da atividade;
  • prefeituras com sistemas diferentes de emissão de nota fiscal;
  • exigências específicas para cadastro e recolhimento.

Por causa dessas diferenças, muitos pequenos negócios enfrentam dificuldade para manter tudo em dia. E é justamente aqui que a Reforma Tributária promete simplificar. 

💡Leia também: Vantagens de migrar para um emissor de nota fiscal eletrônica eficiente

O que vai substituir o ISS? Conheça o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços)

A Reforma Tributária cria o IBS para substituir o ISS e simplificar a tributação sobre bens e serviços. 

Esse novo imposto segue regras unificadas, o que reduz a confusão entre cidades e estados. 

Assim, o empreendedor deixa de lidar com dezenas de sistemas diferentes e passa a trabalhar com um modelo único.

O IBS entra de forma gradual, mas muda completamente a lógica atual do ISS. Ele usa uma base de cálculo padronizada, segue uma alíquota única e funciona com um sistema nacional. 

Assim, essa estrutura facilita o planejamento financeiro e traz mais segurança para quem presta serviços em todo o país.

Entenda melhor com a gente!

📖Aprenda também: Gestão tributária: o que é e como fazer na sua empresa?

O conceito de IVA Dual: IBS (estadual/municipal) + CBS (federal)

Para entender o IBS, você precisa visualizar o modelo de IVA Dual criado pela Reforma Tributária. 

Esse modelo divide a cobrança em duas partes:

Os dois juntos formam o novo IVA brasileiro. Essa divisão organiza o sistema e evita sobreposição de regras. 

Além disso, o IVA Dual simplifica a rotina das empresas, porque cria padrões claros para todo o país. Ou seja, quem presta serviços passa a trabalhar com uma única lógica, independentemente do município ou do estado.

Assim, com esse formato, você deixa de lidar com interpretações diferentes sobre a incidência de ISS. 

O IVA Dual resolve essa confusão e cria um ambiente mais previsível. Na prática, isso ajuda você a calcular preços com mais precisão e reduz a chance de erros fiscais no dia a dia.

📖Entenda mais com o ClickNotas: Imposto sobre Valor Agregado (IVA): o que é, o que ele unifica e o que muda com ele

Como o IBS vai unificar o ISS e o ICMS

O IBS nasce justamente para unificar o ISS e o ICMS. 

Esses dois impostos criam um cenário complexo, porque seguem regras diferentes e variam de cidade para cidade e de estado para estado. 

Já com o IBS, essa divisão deixa de existir. Nesse sentido, você passa a lidar com um único imposto para qualquer operação de bens e serviços.

Essa unificação traz ganhos importantes para o empreendedor, como:

  • uma regra nacional, sem interpretações diferentes por município;
  • menos sistemas e cadastros;
  • cálculos mais previsíveis;
  • notas fiscais com padrão único;
  • menos riscos de desencontro entre legislação municipal e estadual.

Além disso, o IBS resolve conflitos antigos sobre o que é produto e o que é serviço. Isso ajuda muito quem trabalha com tecnologia, SaaS, manutenção ou atividades híbridas, por exemplo. 

Dessa forma, com a unificação, o empreendedor evita discussões tributárias e ganha mais clareza para crescer.

As 2 maiores mudanças práticas com o fim do ISS

A Reforma Tributária muda muita coisa, mas duas transformações impactam diretamente o trabalho do pequeno empreendedor. 

Essas mudanças afetam a forma como você calcula impostos, emite notas fiscais e organiza seu planejamento financeiro

Por isso, entender esses pontos agora ajuda você a se preparar com calma.

Ainda nesse caminho, essas duas mudanças também explicam por que o ISS não combina mais com o novo modelo: a ideia é reduzir confusão, padronizar regras e deixar o ambiente mais simples. 

Assim, o IBS assume um papel central e cria um padrão nacional para quem presta serviços.

Mas, não precisa se desesperar: a gente te explica tudo. 

Confira cada uma das mudanças e como tudo irá funcionar!

Mudança 1: o imposto será cobrado no destino (onde está o cliente)

Hoje, o ISS segue a regra do município. Ou seja, você paga de acordo com a cidade onde presta o serviço. 

Com a Reforma Tributária, essa lógica muda. O IBS passa a seguir o local onde o cliente consome o serviço. 

Isso evita disputas entre cidades e elimina confusão sobre onde recolher o imposto.

Para visualizar isso de forma simples, imagine este cenário:

  • você mora em Belo Horizonte;
  • seu cliente está em São Paulo;
  • você presta um serviço online.

Hoje você teria dúvida sobre onde recolher o ISS. Com o IBS, você paga onde o cliente está. Simples e direto.

Essa mudança ajuda quem presta serviço para várias cidades, porque reduz o risco de recolhimento errado. 

Além disso, você ganha mais segurança na emissão da nota fiscal, já que a regra se torna clara para qualquer tipo de serviço.

Mudança 2: acaba a diferença entre “produto” e “serviço”

Outra mudança importante da Reforma Tributária é o fim da distinção entre produto e serviço. 

No modelo atual, o ISS cobre serviços e o ICMS cobre produtos. Essa divisão gera confusão em atividades híbridas, como:

  • softwares;
  • manutenção que envolve peça e serviço;
  • consultorias com entrega de materiais;
  • plataformas digitais;
  • academias e clubes que oferecem produtos e serviços juntos.

O IBS resolve essa divisão. Ele unifica a cobrança e trata tudo como “bens e serviços”, sem separar uma coisa da outra. 

Na prática, isso facilita a vida do empreendedor, porque você deixa de interpretar a lei o tempo todo e passa a seguir uma regra única.

Essa mudança também reduz o risco de pagar imposto errado. Quando você trabalha com tecnologia, por exemplo, a discussão sobre “software é produto ou serviço?” sempre trouxe problemas. 

Com o IBS, essa dúvida deixa de existir, o que traz mais estabilidade para o negócio.

Cronograma oficial da transição: como e quando o ISS será extinto

A Reforma Tributária cria uma linha do tempo clara para substituir o ISS pelo IBS, assim como também para os outros impostos que deixarão de existir ou que começarão a surgir. 

Essa transição acontece de forma gradual para dar tempo de adaptação às empresas e às prefeituras. 

O processo começa com testes, passa por uma fase em que o ISS e o IBS convivem e termina com a extinção total do ISS em 2033. 

Por isso, entender cada etapa ajuda você a organizar o financeiro, revisar processos e evitar erros no futuro.

Vem com a gente conferir as etapas desse cronograma e entender como tudo irá funcionar!

💡Saiba tudo sobre o assunto: Reforma tributária 2026: cronograma tributário e o que você precisa saber ainda este ano

2026: ano-teste e início da adaptação

O ano de 2026 marca o início da prática. Nesse período, o governo testa o IBS com alíquota simbólica e observa o funcionamento dos sistemas. 

Ou seja, você continua pagando ISS normalmente, mas já acompanha os primeiros ajustes da Reforma Tributária.

O teste começa com alíquotas de 0,9% para a CBS (Federal) e 0,1% para o IBS (que substitui o ISS). O valor pago aqui será descontado dos impostos atuais, sem aumento de custo.

Além disso, esse período funciona como um “aquecimento”, porque permite que você se familiarize com termos, mudanças e ferramentas. Por isso, 2026 traz oportunidades importantes:

Em resumo, essa fase reduz sustos futuros e prepara você para as etapas seguintes.

2029 a 2032: o Regime Dual – ISS e IBS vão coexistir

Entre 2029 e 2032, acontece a fase mais delicada da Reforma Tributária. Nesse período, o ISS e o IBS convivem ao mesmo tempo. 

Isso significa que você calcula e paga os dois tributos, conforme cada operação. Por isso, atenção total nesse momento.

Essa fase cria desafios para quem presta serviço em várias cidades. Você precisa emitir notas de forma correta, seguir regras diferentes e evitar erros que geram multas. 

Por outro lado, essa convivência permite que você aprenda a nova regra sem abandonar o modelo atual de imediato.

Um exemplo simples ajuda:

  • hoje você presta serviço e recolhe só ISS;
  • no Regime Dual, você recolhe ISS e IBS na mesma operação, de acordo com a regra da transição.

Por isso, essa etapa exige organização, sistemas atualizados e acompanhamento constante da legislação.

2033: extinção completa do ISS e início do IBS definitivo

Já o ano de 2033 marca o fim oficial do ISS. A partir dessa data, o IBS assume toda a tributação sobre bens e serviços no Brasil. 

Esse momento fecha a transição e inaugura um sistema totalmente padronizado.

Com o IBS definitivo, você passa a trabalhar com regras únicas. Ou seja, você deixa de lidar com diferentes sistemas municipais e evita divergências entre cidades. 

Como resultados, essa mudança traz mais previsibilidade para o planejamento financeiro e deixa a emissão de notas mais simples.

Assim, esse novo modelo diminui os riscos e cria um ambiente mais favorável para quem empreende, especialmente em serviços digitais e operações interestaduais.

O que muda no cálculo, recolhimento e emissão de notas fiscais

A mudança mais visível aparece no dia a dia do negócio. 

O cálculo dos impostos segue uma lógica única e deixa de depender da cidade onde o serviço acontece. 

Em termos práticos, isso simplifica a rotina e reduz erros comuns no modelo do ISS.

Veja os principais ajustes:

  • Cálculo: o IBS usa base única, sem variações municipais.
  • Recolhimento: você paga onde o cliente está, o que elimina confusão entre cidades.
  • Notas fiscais: os sistemas passam por atualização para seguir o novo padrão nacional.

Essas mudanças exigem atenção, mas também trazem benefícios. Por exemplo, com um sistema único, você ganha mais tempo para focar no cliente e no crescimento do negócio.

Quais serviços serão afetados com o fim do ISS

O fim do ISS afeta vários tipos de serviços, mas isso não significa algo negativo. Na prática, significa apenas que esses serviços precisam de mais atenção durante a transição da Reforma Tributária. 

Alguns negócios vão sentir mudanças no cálculo dos impostos. Outros vão perceber ajustes na emissão das notas fiscais. 

O importante é entender como cada área se encaixa no novo modelo.

O IBS cria regras iguais para todo o país. Por isso, muitos empreendedores vão perceber mais organização e menos confusão na hora de pagar tributos. 

Para exemplificar de forma mais prática, trouxemos os principais serviços que serão impactados com o fim do ISS e como isso se dará em cada realidade.

Vem com a gente!

Prestadores de serviços em geral (autônomos, clínicas, consultorias)

A maioria dos prestadores de serviços percebe mudanças diretas com o fim do ISS. Autônomos, clínicas, consultorias e pequenos escritórios precisam acompanhar essa transição com atenção. 

O novo imposto unifica regras e deixa o processo mais simples, mas exige cuidado no começo.

Com o IBS, você deixa de lidar com sistemas diferentes de cada prefeitura. Isso ajuda muito quem presta serviço em cidades diferentes ou atende clientes online. 

Além disso, a cobrança no destino exige atenção ao local do cliente, o que muda a lógica que muitos negócios seguem hoje.

Mas, essa adaptação acontece aos poucos. Por isso, entender cada etapa reduz erros e evita problemas na emissão das notas.

A boa notícia é que a Reforma prevê alíquotas reduzidas (desconto de 30% a 60%) para serviços essenciais e profissões regulamentadas (como médicos, advogados e engenheiros), para evitar um aumento brusco na carga tributária.

Impactos para empresas de tecnologia e SaaS

As empresas de tecnologia estão entre as mais impactadas pela Reforma Tributária. Isso acontece porque o setor sempre sofreu com dúvidas sobre a natureza do serviço. 

Muitos negócios não sabiam se deveriam pagar ISS ou ICMS. Agora, o IBS resolve essa confusão e cria uma regra única.

Esse formato ajuda quem trabalha com SaaS, suporte técnico, aplicativos, softwares e plataformas digitais porque você deixa de discutir se o software é produto ou serviço. 

O IBS unifica tudo e diminui o risco de interpretação errada.

Essa mudança também pode facilitar o crescimento de empresas digitais. Afinal, ele cria um ambiente mais estável para quem vende para vários estados e cidades.

Serviços mistos: quando produto e serviço se misturam

Muitos negócios trabalham com atividades que misturam produto e serviço. Isso é comum em manutenção, reformas, estética, educação e tecnologia, por exemplo. 

No modelo atual, essa mistura cria dúvidas sobre a cobrança do ISS. Com o IBS, essa divisão deixa de existir.

Quando você vende um produto e presta um serviço na mesma operação, o IBS simplifica tudo. 

Ele trata a atividade de forma unificada, sem separar cada etapa. Isso ajuda você a calcular preços com mais clareza e reduz erros fiscais.

Essa regra facilita a vida de quem trabalha com atividades híbridas, especialmente negócios pequenos que não possuem suporte tributário especializado.

Exemplos práticos de como a tributação muda na prática

Para deixar tudo ainda mais claro, veja alguns exemplos simples:

  • Tecnologia: hoje existe dúvida entre ISS ou ICMS; com o IBS, a regra fica única.
  • Manutenção com troca de peça: antes você separava produto e serviço; com o IBS, você usa uma lógica só.
  • Consultoria para outros estados: antes você seguia regras diferentes por município; com o IBS, você segue um padrão nacional.
  • Serviço online para outra cidade: hoje você luta para entender onde recolher o ISS; com o IBS, você segue o destino do cliente.

Esses exemplos mostram como o IBS pretende diminuir a confusão e facilitar o dia a dia de quem empreende.

O que o empreendedor precisa fazer AGORA para se preparar

Como vimos, a Reforma Tributária muda a rotina das empresas, e o empreendedor que se organiza com antecedência evita sustos no futuro. 

Por isso, você precisa usar os próximos anos para ajustar processos, revisar sistemas e entender como o fim do ISS e a chegada do IBS impactam o seu negócio.

Essa preparação não exige passos complicados. 

Você avança com segurança quando usa um checklist claro, atualiza o ERP e analisa o fluxo de caixa diante das novas regras. 

Assim, você entra no ano-teste com mais confiança e reduz o risco de erros fiscais.

Para ajudar você, preparamos tudo o que você precisa para passar por esse momento de forma tranquila. 

Confira!

Checklist 2025-2026: ações importantes antes do ano-teste

A melhor forma de se preparar para o fim do ISS é seguir um checklist simples, mas completo. 

Preparamos esse mapa que ajuda você a organizar a casa antes do início oficial da transição da Reforma Tributária.

Confira o checklist:

  • não selecionadarevisar o tipo de serviço que você presta e confirmar como ele entra no IBS;
  • não selecionadaconferir se o CNAE está atualizado no cadastro da empresa;
  • não selecionadaorganizar os documentos fiscais e corrigir inconsistências;
  • não selecionadarevisar contratos que envolvem prestação de serviço em outras cidades ou estados;
  • não selecionadaacompanhar as atualizações do governo sobre o ano-teste;
  • não selecionadaentender como funciona a regra de cobrança no destino;
  • não selecionadaatualizar a equipe sobre as mudanças básicas da Reforma Tributária;
  • não selecionadasimular operações com IBS para identificar dúvidas;
  • não selecionadaverificar se o ERP atual acompanha a transição do ISS para o IBS.

Quando você aplica esse checklist, você reduz riscos e facilita a adaptação da empresa durante o ano-teste.

Ajustes necessários no ERP e na emissão das notas fiscais

Os ajustes no ERP representam uma das partes mais importantes da preparação. 

O sistema precisa acompanhar todas as mudanças da Reforma Tributária, principalmente durante o Regime Dual. 

Por isso, você deve verificar se o seu ERP atual recebe atualizações constantes e se ele já prepara a migração para o IBS.

Nessa etapa, você avalia pontos como:

  • atualização automática das regras fiscais;
  • integração com notas fiscais padronizadas;
  • suporte técnico durante o ano-teste;
  • configurações para cálculo do imposto no destino.

Sistemas modernos, como o GestãoClick, já trabalham para acompanhar essa mudança e manter o processo simples. 

Essa atualização evita retrabalho e protege a empresa de erros no recolhimento.

💡Entenda mais: Reforma Tributária: é possível calcular IBS, CBS e IS no ERP?

Revisão do fluxo de caixa e crédito tributário na nova regra de IBS

A chegada do IBS altera a forma como você planeja o fluxo de caixa. Isso acontece porque o imposto segue regras novas e usa critérios diferentes do ISS. 

Por isso, você precisa revisar o caixa com antecedência e entender como as novas alíquotas podem impactar o preço final do seu serviço.

Além disso, o IBS cria regras de crédito tributário que não existem no ISS. Esses créditos podem reduzir custos e melhorar a saúde financeira do negócio. 

Essa análise simples ajuda você a precificar melhor e a manter o controle das operações durante a transição.

O que muda para os municípios com o fim do ISS

O fim do ISS cria mudanças importantes para os municípios, porque esse imposto representa uma parte relevante da arrecadação local. 

No entanto, a Reforma Tributária organiza essa transição para evitar perdas abruptas. 

Por isso, os municípios continuam recebendo recursos enquanto se adaptam ao novo modelo do IBS.

Além disso, o IBS usa regras claras para redistribuir a arrecadação entre as cidades. Assim, os municípios ganham mais previsibilidade e conseguem planejar investimentos com mais segurança, mesmo sem o ISS.

Vem entender melhor o que acontece a partir de 2026!

Como ficará a redistribuição da arrecadação

Com o IBS, a arrecadação deixa de depender apenas de onde o prestador está localizado. Agora, o imposto segue o destino, ou seja, acompanha o local onde o consumidor usa o serviço

Essa mudança cria uma distribuição mais equilibrada entre cidades grandes e pequenas.

O IBS também usa um fundo de compensação para garantir que nenhum município sofra queda brusca na arrecadação no início da transição. 

Esse fundo ajuda as prefeituras a manter serviços essenciais durante os primeiros anos.

Além disso, o modelo nacional do IBS reduz disputas entre municípios, já que todos seguem a mesma regra. 

Isso melhora o ambiente de negócios e facilita a expansão de empresas para diferentes regiões.

Principais riscos e compensações previstas para municípios

Mesmo com as proteções, os municípios precisam acompanhar a transição com atenção. 

A maior preocupação envolve cidades que dependem muito do ISS, como polos de saúde, tecnologia e serviços financeiros. 

Essas cidades precisam se ajustar ao novo modelo de distribuição do IBS.

Por outro lado, a Reforma Tributária prevê mecanismos de compensação, como:

  • fundo para evitar perdas repentinas de arrecadação;
  • período de transição longo, que vai até 2033
  • padronização das regras, que reduz conflitos fiscais entre cidades.

Esses mecanismos ajudam os municípios a se organizar enquanto o ISS perde espaço e o IBS ganha força. 

Quando a transição termina, o sistema fica mais uniforme e menos sujeito a disputas locais.

Como o GestãoClick vai te ajudar na transição do ISS para o IBS

A troca do ISS pelo IBS exige atenção, mas você simplifica esse processo quando usa um ERP preparado para a Reforma Tributária. 

Como o novo modelo entra em fases, o empreendedor precisa de um sistema que acompanhe cada etapa e aplique as regras automaticamente. 

Assim, você mantém tudo em ordem sem gastar tempo com cálculos ou interpretações fiscais.

O GestãoClick já segue as regras da Reforma Tributária e cuida da parte mais difícil para você. O sistema está preparado para a inserção do IBS e CBS, calcula tudo sozinho e preenche as informações no XML conforme o padrão da SEFAZ. 

Isso reduz erros e deixa a emissão fiscal mais fácil, mesmo para quem não tem experiência com tributos.

Além disso, você continua emitindo notas da mesma forma. O sistema faz os ajustes em segundo plano, sem exigir configurações manuais. 

Isso traz segurança e previsibilidade para quem presta serviços e depende de operações rápidas no dia a dia.

Veja alguns pontos em que o GestãoClick facilita sua adaptação:

  • cálculo automático de IBS, CBS;
  • preenchimento correto no XML da nota fiscal;
  • atualizações constantes conforme as Notas Técnicas da SEFAZ;
  • suporte próximo para tirar dúvidas durante a transição.

Com isso, você segue tranquilo enquanto o sistema cuida da parte mais técnica da Reforma Tributária. 

O resultado é uma operação mais segura, moderna e preparada para o fim do ISS.

💡Conheça também: Qual a diferença entre XML e DANFE? [Guia Completo]

Conclusão: o que esperar até 2033

Como vimos, a transição do ISS para o IBS marca uma das maiores mudanças da Reforma Tributária.

Você vai conviver com os dois modelos por algum tempo, mas essa adaptação fica muito mais simples quando você entende as etapas e usa ferramentas que acompanham as novas regras. 

Isso traz mais segurança para planejar, emitir notas e organizar o financeiro sem surpresas.

Ao longo dos próximos anos, a rotina fiscal das empresas vai se tornar mais clara e previsível. O IBS unifica regras, elimina diferenças entre municípios e acaba com a confusão entre “produto” e “serviço”. 

Na prática, isso reduz retrabalho e diminui aquela sensação de incerteza que o ISS muitas vezes causa. Com essa estrutura nova, o empreendedor ganha tempo e melhora sua gestão.

Para aproveitar bem essa fase, vale olhar com atenção os pontos que mais impactam o seu dia a dia, por exemplo:

Quando você entende essas mudanças, você evita erros e se prepara melhor para 2026, 2029 e, finalmente, para 2033.

Por isso, contar com um sistema de gestão atualizado faz toda a diferença. 

O GestãoClick já acompanha a Reforma Tributária, calcula IBS e CBS automaticamente e preenche o XML no padrão exigido pela SEFAZ. 

Assim, você segue tranquilo enquanto o sistema cuida da parte mais técnica.

Se você quer passar por essa transição com segurança e simplicidade, faça um teste grátis do GestãoClick por 10 dias

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FAQ – Perguntas Frequentes

O ISS será realmente extinto na Reforma Tributária?

Sim. A Reforma Tributária prevê a extinção completa do ISS. O imposto continuará ativo durante a fase de transição, mas o IBS substituirá todas as cobranças municipais sobre serviços até 2033.

Quando o ISS deixará de ser cobrado definitivamente?

O ISS deixará de ser cobrado em 2033. Até lá, você acompanha uma redução gradual do ISS e um aumento proporcional do IBS, seguindo o cronograma oficial da Reforma Tributária.

Durante a transição, vou pagar ISS e IBS juntos?

Sim. Entre 2029 e 2032, você paga os dois ao mesmo tempo. Esse período se chama Regime Dual. O ISS reduz sua alíquota ano a ano, enquanto o IBS cresce na mesma medida até substituir completamente o imposto municipal.

Como fica a emissão de nota fiscal de serviços com o IBS?

A emissão será unificada no padrão nacional da NFS-e. Você precisará de um sistema de gestão (ERP) atualizado para calcular a alíquota correta baseada no destino (localização do seu cliente) e não mais na sua cidade.

O MEI vai pagar IBS no lugar do ISS?

O MEI não migra automaticamente para o IBS. Essa categoria mantém o recolhimento unificado do Simples Nacional. A migração para o IBS é opcional e só faz sentido em casos específicos, como quando o cliente exige crédito tributário do IBS.

Ivan Vilela

Ivan da GestãoClick

Ivan é formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto e possui pós-graduação em Revisão e Preparação de Textos pela PUC Minas.
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