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15 principais indicadores financeiros para pequenas empresas

Entenda os principais indicadores financeiros, como funcionam na prática e automatize sua gestão com o GestãoClick. Teste 10 dias grátis!

Por Ivan Vilela
Atualizado em
15 principais indicadores financeiros para pequenas empresas

Manter a saúde financeira em dia é um dos maiores desafios das pequenas empresas. Para isso, acompanhar os indicadores financeiros certos faz toda a diferença. 

Afinal, eles mostram se o negócio está indo bem ou se algo precisa mudar com urgência.

Mesmo assim, muitos empreendedores ainda tomam decisões no escuro. Não analisam dados, não monitoram os custos e acabam perdendo o controle do caixa.

Segundo uma pesquisa da FecomercioSP, o número de empresas inadimplentes chegou a 7,2 milhões em 2025, o que representa 31% dos negócios ativos no Brasil. Em 2024, esse número já era preocupante: 6,9 milhões encerraram o ano sem conseguir pagar suas dívidas.

Por isso, mais do que vender bem, é preciso cuidar da parte financeira com atenção. E tudo começa com a escolha e o acompanhamento dos indicadores certos.

Para conhecer tudo sobre esse assunto, preparamos um artigo completo que mostrará para você os principais indicadores financeiros para pequenas empresas e como eles funcionam no dia a dia. 

Vem com a gente!

O que são indicadores financeiros?

Indicadores financeiros são métricas que mostram a real situação financeira de uma empresa. Eles ajudam a entender se o negócio está gerando lucro, gastando demais ou se existe espaço para crescer com segurança. 

Com esses dados em mãos, o empreendedor consegue tomar decisões mais certeiras.

Para isso, esses indicadores reúnem informações sobre vendas, custos, lucros e investimentos. Assim, fica mais fácil analisar os resultados e enxergar o que precisa melhorar.

Afinal, em vez de agir por impulso, o gestor passa a ter números concretos para guiar cada escolha.

Além disso, os indicadores financeiros são ferramentas essenciais para a gestão de qualquer negócio, inclusive os pequenos. Eles servem como uma espécie de bússola, apontando se a empresa está no caminho certo ou se precisa mudar de rota.

Portanto, acompanhar os indicadores financeiros com frequência é uma forma prática de manter o controle e garantir que a empresa tenha uma base sólida para crescer.

Por que acompanhar indicadores financeiros é tão importante para pequenas empresas?

Gerenciar uma pequena empresa já é um desafio por si só. Por isso, entender o que está acontecendo com as finanças do negócio faz toda a diferença na hora de crescer com segurança.

Nesse sentido, os indicadores financeiros ajudam a visualizar se a empresa está no caminho certo, onde há desperdícios e quais áreas precisam de atenção. 

Eles mostram, de forma simples e prática, o que os números têm a dizer sobre a saúde do negócio.

Para entender na prática como isso funciona, separamos os principais motivos para usar indicadores financeiros no dia a dia da sua empresa:

Tomada de decisões mais estratégicas

Os indicadores financeiros ajudam o empreendedor a decidir com mais segurança.

Com eles, é possível entender onde vale a pena investir, quando reduzir custos e qual produto ou serviço traz mais retorno. 

Assim, a empresa evita decisões baseadas em achismos e passa a agir com base em dados reais.

Antecipação de problemas financeiros

Quando bem acompanhados, os indicadores mostram sinais de alerta antes mesmo que alguma situação fique crítica.

Se o lucro começa a cair ou o fluxo de caixa fica apertado, por exemplo, o gestor pode agir rápido e evitar prejuízos maiores. 

Dessa forma, a empresa ganha mais controle e previsibilidade.

Melhor controle de gastos e planejamento

Ao analisar os indicadores financeiros, o empreendedor consegue identificar para onde o dinheiro está indo.

Isso facilita o corte de despesas desnecessárias e ajuda no planejamento de longo prazo. Além disso, fica mais simples organizar o orçamento e evitar surpresas no fim do mês.

Apoio para crescimento e captação de recursos

Se a empresa pensa em crescer ou buscar investidores, os indicadores são essenciais.

Eles mostram a saúde financeira do negócio e transmitem confiança para parceiros, bancos e fornecedores. 

Nesse sentido, quanto mais dados bem organizados, maiores as chances de conseguir apoio externo.

Avaliação do desempenho da operação

Acompanhar os indicadores financeiros também permite entender se a operação está realmente funcionando bem.

Com eles, o gestor visualiza o que está dando resultado e o que precisa ser ajustado. Isso torna a gestão mais eficiente e ajuda a alcançar os objetivos com mais clareza.

15 principais indicadores financeiros para pequenas empresas

Agora que você entendeu que acompanhar os indicadores financeiros é um passo importante para manter a saúde do seu negócio, está na hora de descobrir quais são eles e como eles funcionam na prática. 

Afinal, como vimos, mesmo em empresas pequenas, esses indicadores são essenciais para garantir mais controle e segurança nas decisões do dia a dia.

Para isso, separamos e explicamos os 15 principais indicadores financeiros que toda pequena empresa deve acompanhar. 

Vem com a gente!

Margem líquida

A margem líquida mostra quanto a empresa realmente lucra após pagar todos os custos, despesas e impostos.

Ela é calculada com base no lucro líquido dividido pela receita total. Sendo assim, esse número representa o percentual de lucro gerado em cada venda. 

Para calcular, basta dividir o lucro líquido pela receita total e multiplicar por 100. Ou seja, em um exemplo básico, se a margem líquida for de 15%, a empresa ganha R$ 15 a cada R$ 100 vendidos.

Nesse cenário, esse indicador é importante porque revela se o negócio está sendo lucrativo ou se precisa cortar gastos e rever estratégias.

Margem de contribuição

A margem de contribuição indica quanto sobra da receita de um produto ou serviço após pagar os custos variáveis.

No dia a dia, ela é útil para saber se aquela venda ajuda a cobrir as despesas fixas e ainda gera lucro. Ou seja, na prática, é um termômetro para entender quais produtos são mais rentáveis e sustentam o negócio.

Quanto maior a margem de contribuição, mais saudável e lucrativa é a operação da empresa.

💡Leia mais: Margem de contribuição: o que é e como calculá-la no seu negócio

Margem de custos

De modo geral, esse indicador mostra se o preço de venda cobre os custos diretos do produto ou serviço.

Para isso, ele ajuda a entender se o negócio está precificando corretamente e se consegue manter as operações sem prejuízos. 

Se a margem for muito baixa, é sinal de que os custos precisam ser revistos.

Com esse dado em mãos, fica mais fácil equilibrar os gastos e evitar prejuízos nas vendas.

Margem EBITDA (LAJIDA)

Não se assuste com as siglas difíceis: EBITDA, em inglês, significa Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization. Já LAJIDA significa a mesma coisa, mas é a sua representação em português, que quer dizer Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização.

Essa margem representa o lucro da empresa antes de descontar juros, impostos, depreciação e amortização. Ou seja, esse dado foca nas operações puras do negócio, sem interferências externas.

Ela mostra o desempenho operacional do negócio, ou seja, o quanto ele gera de resultado com suas atividades principais. 

Na prática, ela é muito usada por investidores para comparar empresas de um mesmo setor.

Para se ter uma base de referência, quanto maior o EBITDA, mais eficiente costuma ser a operação da empresa.

Ponto de equilíbrio (Break Even Point)

Esse indicador mostra quanto a empresa precisa faturar para cobrir todos os seus custos e despesas.

A partir do momento em que o faturamento ultrapassa esse valor, o negócio começa a gerar lucro. Assim, é possível definir metas realistas e evitar surpresas no caixa.

Afinal, saber o ponto de equilíbrio dá segurança para planejar e crescer de forma sustentável.

ROI (Retorno sobre o Investimento)

O ROI indica quanto a empresa ganhou em relação ao que investiu em uma ação ou projeto.

Seja em marketing, ferramentas ou infraestrutura, o ROI mostra se o investimento valeu a pena. 

Por exemplo, um ROI de 200% significa que o retorno foi o dobro do valor investido.

Esse indicador é essencial para priorizar investimentos e evitar desperdícios.

ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido)

Já o ROE mostra o quanto a empresa gera de lucro com base no que os sócios investiram no negócio.

Ele é útil para avaliar a rentabilidade do capital próprio, ou seja, todos os recursos financeiros do negócio. 

Quanto maior o ROE, melhor é o desempenho da empresa em relação ao que foi investido pelos donos.

Além disso, esse indicador também ajuda a comparar o resultado com outras empresas do mesmo setor.

Faturamento (bruto e líquido)

O faturamento envolve duas vertentes e é importante saber diferenciar cada uma delas: o bruto e o líquido. 

  • O faturamento bruto mostra o total de vendas realizadas, sem nenhum desconto; 
  • Já o faturamento líquido considera as deduções, como impostos, taxas e devoluções.

No dia a dia da empresa, esses dois dados ajudam a entender o volume de vendas e o quanto realmente entra no caixa. 

Assim, eles se tornam muito importantes para acompanhar o crescimento e revisar metas comerciais.

Lucratividade

Em resumo, a lucratividade mostra o percentual de lucro sobre o total das vendas.

Ela é diferente do lucro em valor absoluto, pois mostra o quanto cada real vendido se transforma em lucro. 

Uma lucratividade alta indica boa gestão e margem eficiente da empresa.

Na prática, esse indicador ajuda a avaliar a eficiência das vendas e da operação como um todo.

Rentabilidade

Rentabilidade é o retorno obtido sobre os investimentos feitos no negócio.

Ela leva em conta não só o lucro, mas também o valor investido para alcançar esse resultado. Ou seja, a rentabilidade mostra se a empresa está sendo eficiente ao aplicar seus recursos financeiros.

É uma métrica voltara para a estratégia de avaliar o desempenho no longo prazo.

Ticket médio

Para quem assiste o programa Shark Thank, esse é um dado muito conhecido, principalmente se você pretende buscar investidores para o seu negócio. 

Afinal, o ticket médio mostra o valor médio que cada cliente gasta com a empresa em uma compra.

Para calcular, basta dividir o total de vendas pelo número de clientes no período. 

Na prática, esse dado ajuda a entender o comportamento do consumidor e, também, a ajustar a precificação quando for necessário.

Aumentar o ticket médio é uma boa estratégia para melhorar o faturamento sem depender de mais clientes.

Custos fixos e variáveis

Para toda empresa, das pequenas às grandes, é importante entender a diferença entre esses dois tipos de custos:

  • Os custos fixos são aqueles que não mudam com o volume de vendas, como aluguel e salários;
  • Já os custos variáveis mudam conforme a produção ou demanda, como matéria-prima e comissões.

Entender essa diferença ajuda a controlar melhor os gastos e planejar o orçamento. Esse controle também é necessário para definir preços mais justos, que condizem com a realidade do público da sua empresa.

Fluxo de caixa

O fluxo de caixa mostra tudo que entra e sai de dinheiro da empresa em um período.

Com ele, o gestor acompanha se haverá dinheiro suficiente para pagar as contas e manter as atividades. 

Além disso, esse indicador também permite prever possíveis apertos e tomar decisões com antecedência.

Afinal, um fluxo de caixa saudável garante estabilidade financeira e tranquilidade na gestão.

💡Leia mais: Sistema de fluxo de caixa: controle inteligente com o GestãoClick

Giro do ativo

Esse indicador mostra a eficiência da empresa em gerar receita com os seus ativos.

Ele compara o total de vendas com o total de ativos. Se o giro for alto, significa que a empresa usa bem seus recursos para vender mais.

Isso ajuda a identificar oportunidades de otimização e avaliar se os investimentos estão dando retorno.

Índice de endividamento

O índice de endividamento mostra qual parte dos recursos da empresa vem de dívidas.

Ele ajuda a entender se a empresa está muito dependente de capital de terceiros. 

Nesse sentido, um índice muito alto pode indicar risco, enquanto um nível equilibrado mostra uma gestão mais segura.

Na prática, esse indicador é essencial para manter a saúde financeira e a confiança do mercado.

Como aplicar os indicadores financeiros no dia a dia da empresa?

Por mais que existam muitos, aplicar os indicadores financeiros no dia a dia não precisa ser complicado. 

Mesmo com uma rotina corrida, pequenas empresas conseguem monitorar os principais dados com ferramentas simples e acessíveis.

Com pequenos ajustes, você transforma números soltos em informações valiosas para a tomada de decisões. 

Veja com a gente como colocar isso em prática!

Comece com planilhas simples ou ferramentas gratuitas

Você não precisa de softwares caros para dar os primeiros passos. Muitas empresas conseguem bons resultados usando apenas planilhas no Excel ou no Google Planilhas.

Além disso, há ferramentas gratuitas na internet que ajudam a organizar os indicadores financeiros de forma visual e prática. 

O importante é criar o hábito de registrar as entradas, saídas e dados básicos da operação.

Defina quais indicadores acompanhar com mais frequência

Você não precisa monitorar todos os indicadores financeiros todos os dias. Escolha os que fazem mais sentido para o seu negócio e acompanhe com regularidade.

Por exemplo: se você vende produtos, o ticket médio e a margem de contribuição são bastante importantes. Já se presta serviços, pode dar mais atenção ao faturamento e à rentabilidade.

Use os indicadores para tomar decisões práticas

Os indicadores financeiros existem para guiar suas decisões. Com eles, você pode revisar preços, identificar produtos que geram mais lucro ou saber quando reduzir custos.

Além disso, esses dados ajudam no planejamento de campanhas, no controle do estoque e até na hora de negociar com fornecedores. 

Tudo fica mais claro quando você se baseia em números.

Use um sistema de gestão para automatizar os indicadores

Se você já tem um volume maior de informações, vale a pena investir em um sistema de gestão. 

Ele automatiza cálculos, organiza os relatórios e permite o acesso rápido a dados financeiros.

Com poucos cliques, você visualiza o faturamento, a lucratividade e o fluxo de caixa da sua empresa. 

Isso torna a análise mais rápida e ajuda a manter tudo sob controle.

Como um sistema de gestão pode ajudar a acompanhar indicadores financeiros?

Contar com um bom sistema de gestão faz toda a diferença na hora de acompanhar os indicadores financeiros da sua empresa. 

Isso porque, com a rotina corrida, nem sempre é fácil manter planilhas atualizadas ou fazer análises manuais com frequência.

Um ERP online, ou seja, um sistema de gestão, automatiza grande parte desse processo e facilita o acesso a informações importantes para a tomada de decisões. 

Tudo fica mais organizado, rápido e confiável, mesmo para quem não tem experiência com finanças.

Além disso, ferramentas como o GestãoClick oferecem recursos completos para quem busca controle e praticidade no dia a dia. Você consegue visualizar os dados da empresa em tempo real e identificar oportunidades de melhoria com muito mais agilidade.

Com um sistema de gestão, você tem acesso a funcionalidades como:

Essa automação ajuda a transformar números em decisões mais inteligentes, mesmo em empresas de pequeno porte.

Conclusão

Manter o controle dos indicadores financeiros não é só uma boa prática: é uma necessidade para qualquer pequena empresa que deseja crescer de forma saudável e sustentável. 

Com eles, você entende para onde o dinheiro está indo, toma decisões mais inteligentes e evita surpresas desagradáveis no caixa.

Neste guia, mostramos como cada indicador funciona e como aplicá-los no dia a dia da sua empresa. 

Agora, que tal dar o próximo passo e contar com a tecnologia para facilitar esse acompanhamento?

Com o GestãoClick, você monitora todos os indicadores financeiros com agilidade, segurança e praticidade. Teste grátis por 10 dias e veja como um sistema de gestão pode transformar sua rotina.

E para se aprofundar ainda mais no mundo do empreendedorismo, acesse o Blog da GestãoClick e fique por dentro das melhores práticas de gestão para pequenas empresas.

Ivan Vilela

Ivan da GestãoClick

Ivan é formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto e possui pós-graduação em Revisão e Preparação de Textos pela PUC Minas.
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